Border Terrier: O que é border terrier?

Biologia,

Border Terrier: O que é border terrier?

Origem e características antigas dessa raça

Os border terrier são uma raça canina, que é originária do Reino Unido, mas não é muito conhecida. O que se sabe a respeito dessa raça, é que ela foi encontrada entre a fronteira da Escócia e da Inglaterra, no fim do século XVIII. Justamente por não ser muito conhecida, o border terrier não foi cruzado com nenhuma outra raça, fato que acabou assegurando a manutenção de suas características físicas originais.

Os border terrier podem chegar aos 7 kg. Com suas longas patas, esta raça consegue ser bem veloz. Já o corpo robusto e compacto é ótimo para a caça de raposas em tocas, e a sua densa e dura pelagem, ajuda na proteção do frio. Além disso, eles podem ser encontrados em cinco cores diferentes.

Border Terrier

Podemos dizer, que os border terrier são ótimos cães de companhia, mas apesar disso, adestrar essa raça não é uma missão muito fácil. Eles podem até obedecer, mas não é sempre que eles acabam respondendo de maneira imediata às ordens dos donos. O tamanho desse cachorro varia, se ele for macho ou se ele for fêmea. Em geral, os machos medem de 37 a 40 cm, variando de 5,9 a 7,1 kg. Já as fêmeas medem de 33 a 36 cm e podem pesar de 5,1 a 6,4 kg.

Os border terrier são cães afetuosos, de temperamento muito bem afirmado. Mas, é importante ressaltar que a sua independência deve ser respeitada. Muitas vezes ele até dá a impressão de estar sorrindo, já que é um cão de aparência muito expressiva. Eles não suportam nenhum tipo de brutalidade, e quando repreendidos podem choramingar e resmungar por um longo período. Os border terrier são ótimas companhias para as crianças.

Características principais dos bordier terrier

Em geral, essa raça canina vive em média de 12 a 15 anos, mas precisam se exercitar diariamente. Além disso, é preciso também ter cuidado com a pelagem, mantendo uma escovação semanalmente.

Durante muitos anos, o border terrier foi considerado o maior especialista na caça à marta e à raposas em tocas. Por isso, foram muito utilizados por caçadores, pastores e africultores. Segundo historiadores, essa raça teve origem do extinto terrier inglês. Além disso, ele tem parentesco com o Bedlington e o Dandie Dinmont.

No seu lugar de origem, na fronteira entre a Escócia e a Inglaterra, eram muito solicitados, porque os agricultores necessitam de um cão extremamente resistente, ágil e pequeno o bastante para a caça de raposas e ainda alto de maneira suficiente para seguir os cavalos. Essa raça canina não só atendia a todos esses requisitos, como também possuía o pelo resistente e duro o suficiente para que as intempéries e a severidade de todos os climas pudessem ser superadas.

Em algumas gravuras históricas, é possível se observar a presença dessa raça, desde o século XVII, ao lado de cavalheiros que estavam em alguma atividade de caça ou ainda no trato de animais criados em campos, como as ovelhas e as aves. Mas, apesar disso, o border terrier até o século XIX, não era considerado um cão de caça.

O border terrier tem um temperamento muito bom, sendo considerado obstinado, paciente e impetuoso. No entanto, ele é muito sociável e se adapta muito bem na vida em família, principalmente quanto no convívio com crianças. Apesar de ser um companheiro bem leal, ele gosta de ter a sua independência, seu espaço e suas tomadas de decisões respeitadas. Eles possuem um grande instinto e por isso, perseguem de maneira implacável e sem hesitar, os pequenos roedores que estiverem ao seu alcance.

Essa raça canina possui um porte pequeno, bem como focinho e cabeça curtos, o que acaba fazendo com que esses cães lembrem as feições de uma lontra. Possui corpo estreito, é relativamente alto, têm patas longas e costas fortes para o seu tamanho. Além disso, possui orelhas pequenas em formato de ‘V’ caindo para perto das bochechas, na frente da cabeça, olhos intensos e escuros.

O adestramento e a educação do Border terrier devem ser iniciados quando eles ainda são filhotes. É muito importante ainda que eles estejam em torno e conviver com pessoas e cães para que eles não se tornem introvestidos. E, apesar de possuírem pequeno porte e de se adequarem bem vivendo dentro de casa, essa raça tem suas origens nos campos, e por isso, estão acostumados a fazerem longas caminhadas, precisando se exercitar diariamente.

Em geral, os cães dessa raça são muito resistentes e saudáveis, embora alguns deles possam sofrer com atrofia progressiva de retina, o que pode causar cegueira, problemas cardíacos congênitos e displasia coxofemoral. Essas são doenças genéticas, degenerativas, ou seja, passam de pai para filho. A estabilização da doença pode ser feita através de acupuntura ou ainda através de métodos cirúrgicos.