Células Procariontes: Características dos seres vivos

Biologia,

Células Procariontes: Características dos seres vivos

Os seres vivos apresentam uma composição química bem diferente fundamentada principalmente em moléculas orgânicas, tais como proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucleicos, que não são encontradas nos seres não vivos.

Os seres vivos realizam uma série de reações químicas cujo conjunto chamamos de metabolismos. Através delas, o ser vivo transforma o alimento, obtendo energia para o trabalho das células e matéria plástica para sua manutenção e crescimento.

Cada ser vivo cumpre um ciclo de vida com durabilidade que varie de espécie para espécie, mas que passa pelas seguintes etapas: nascimento, crescimento, juventude, envelhecimento e morte. É claro que este ciclo pode ser interrompido com a morte em qualquer uma dessas etapas.

Células Procariontes

Um biólogo, pode estudar um ser vivo por diversos pontos de vista. Por exemplo, pode escolher analisar apenas uma parte ou órgão, ou ainda estudas apenas células ou até mesmo moléculas que compõem o organismo da árvore em questão. Pode também estudar as relações existentes entre as árvores e os outros seres vivos da floresta, como predadores, parasitas, polinizadores, outras árvores e até mesmo o homem.

Átomos formam moléculas, e essas acabam se organizando, formando as organelas celulares, compondo a célula, que é a unidade básica de vida, ou seja, a menor parte do ser vivo, que é capaz de resolver problemas básicos que estão relacionando ao desenvolvimento e também à manutenção da vida, tais como: respiração, reprodução e alimentação.

Os seres vivos estão fundamentados em células. Como a maioria delas não pode ser vista a olho nu, o seu estudo dependeu do desenvolvimento do aparelho microscópio, um instrumento ótico que possibilita aumentar as imagens nele observadas.

No século XVI, os holandeses Hans e Zacharias Janssem inventaram o microscópio, na verdade, um tubo com duas lentes que ampliavam a imagem de pequenos objetos, mas, provavelmente não fizeram uso científico desse equipamento. No ano de 1665, o inglês Robert Hooke, usando um microscópio bem simples, iluminado à vela, observou que a cortiça, presente na casa da árvore, era formada por diversos compartimentos vazios, que ele deu o nome de células, diminutivo de cella, que significa pequeno compartimento.

Em 1833, o escocês Robert Brown descobriu que as células apresentavam um corpúsculo arredondado e central, a que chamou de núcleo. Em 1839, os alemães Mathias Scheleidem e Theodor Schwann, baseados na observação de inúmeros tecidos animais e vegetais, em microscópios óticos bem mais avançados, elaboraram a teoria celular, que diz que todos os seres vivos são formados por células.

Em 1855, Rudolf Virchow conclui que uma célula somente se origina a partir de outra célula. Atualmente, a teoria celular moderna se baseia nos seguintes princípios:

· Todos os seres vivos são formados por células. A célula é a unidade morfológica dos seres vivos.

· Todas as atividades funcionais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células. A célula é a unidade fisiológica dos seres vivos.

· Novas células são formadas por divisão células, a partir de outras células que já existem.

É importante ressaltar que a existência dos vírus, que são organismos acelulares, ou seja, não apresentam células. São seres extremamente simples, formados apenas por uma molécula de ácido nucleico, DNA ou RNA, envolvida por uma cápsula proteica. Mas, apesar de serem acelulares, os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, não exercendo qualquer tipo de atividade fora da célula e sendo, portanto, dependentes de atividade celular para a sua sobrevivência e reprodução.

Muito embora os seres vivos apresentem uma grande diversidade de tipos celulares, todos, excetos os vírus, apresentam quatro características básicas em comum: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e material genético.

A membrana plasmática é a estrutura que delimita o espaço intracelular, que o separa do meio extracelular. Tem a capacidade de agir de maneira seletiva, controlando as substancias que entram ou que saem da célula, garantindo assim a integridade celular e uma composição química diferenciada do meio extracelular.

O hialoplasma é o líquido que preenche o espaço intracelular, constituído basicamente por água. É fundamental para dissolver e transportar substancias no interior das células, além de facilitar a ocorrência das reações químicas.

Já os ribossomos são responsáveis pela síntese de proteínas, moléculas consideradas fundamentais para a sobrevivência da célula, pois executam diversas funções, tais como defesa e regulação de reações químicas.

O material genético, que também é conhecido como cromossomos ou cromatina, é o local onde se encontram os genes, que são os responsáveis pelo controle de toda a atividade celular e pela codificação de informações para que uma célula possa produzir cópias de si mesma.

Células Procariontes

A célula procariótica é extremamente simples, apresentando os componentes básicos e uma membrana esquelética, também chamada de parede celular, que é externa à membrana plasmática. Este envoltório não tem função seletiva e seu papel é de sustentar e de proteger a célula. Além disso, na célula procariótica não existe uma membrana que separe a cromatina do restante da célula, ou seja, este tipo celular não apresenta um núcleo individualizado. É importante salientar que é incorreto afirmar que a célula procariótica é anuclear, pois ela apresenta o principal componente nuclear que é a cromatina. Seria então, mais apropriado afirmar que ela não apresenta um núcleo organizado. Os organismos dotados de células procarióticas, são chamados de procariontes.

Os procariontes atuais são as bactérias, os micoplasmas e as cianobactérias, também chamadas de algas azuis ou cianofíceas.