Degradação do meio ambiente

Biologia,

Degradação do meio ambiente

Explicando

A degradação do meio ambiente, ou, degradação ambiental pode ser classificada como um tipo de procedimento que diminui as chances de um ecossistema ser totalmente saudável.

Em geral, está relacionada a alterações do tipo biofísicas, as quais alteram o “curso natural” de funcionamento da fauna e flora, o que – não raras às vezes – resultam em perda da biodiversidade.

Essas alterações das quais falávamos podem ocorrer em razão de dois tipos de ação: a antrópica, como por exemplo, poluição e desmatamento; e também, as razões provocadas por fatores naturais, em geral, perceptíveis durante a chamada “evolução dos ecossistemas”.

Degradação

Principais formas de degradação ambiental

Acredita-se que os principais fatores que contribuem para a degradação ambiental são as queimadas, os desmatamentos e a poluição. Felizmente as preocupações com relação a esse tema tem se tornado constantes, e por isso mesmo, envolvido grandes empresas e o Governo.

Entre os fenômenos que mais chamaram a atenção para ações efetivas nos últimos anos está as bruscas mudanças de temperatura média da atmosfera, que como consequência ocasionam um aumento no nível dos oceanos.

Outro grande problema na sociedade atual é a poluição, identificada como o estrago, ou, deterioração das condições ambientais. Todo e qualquer tipo de poluição traz consigo problemas de saúde pública, e por consequência, perda da qualidade de vida.

Toda e qualquer substância que provoca poluição desde a sonora até aquelas que sujam os ecossistemas propriamente ditos – como os rios, por exemplo – são considerados agentes poluentes. Além das embalagens plásticas, de metal e papelão os agrotóxicos também têm figurado como grandes protagonistas na poluição do meio ambiente.

É importante ressaltar ainda que cada desequilíbrio provocado traz consigo um retorno nada amigável para o ser humano, exemplo disso, são as chuvas ácidas – tipos de precipitações na atmosfera carregadas de ácido – que ao atingirem prédios, veículos e grandes construções vão as corroendo lentamente.

E já que boas condições ambientais são pré-requisitos para uma vida saudável pode-se afirmar com toda certeza que a falta delas é sim um problema de saúde pública que reflete em uma péssima qualidade de vida.

Acredita-se que os primeiros locais afetados por esse descontrole todo são as regiões com grande densidade populacional como, por exemplo, a Índia onde está localizado o Rio Ganges, um dos mais poluídos do mundo.

Quando foi que isso passou a ser um problema?

Diversos especialistas acreditam que a Revolução Industrial, entre 1760 e 1840, tenha sido o evento histórico responsável por desencadear os processos que elevaram os níveis de poluição.

Com a tão sonhada industrialização e a urbanização diversas características foram sendo consolidadas, entre as quais o sistema capitalista onde a indústria passa a ser uma atividade de vanguarda, e também, aglomeração de pessoas que trarão como consequência o consumo em excesso e poluição.

É importante dizer ainda que com o advento do capitalismo os conceitos de mercadoria e consumo ganham força tornando-se comuns ao dia a dia. O resultado disso é o lucro presente em todos os aspectos da sociedade, sendo assim, o que não traz lucro, não serve.

Nessa história toda o meio ambiente vai perdendo cada vez mais espaço, dando lugar a uma sociedade moderna que cria seus próprios espaços, diversos especialistas denominam essa ação como segunda natureza, aquela criada/transformada pelo próprio homem. Aqui a fauna e a flora dão origem a asfaltos, grandes construções, ou seja, a paisagem natural deixa de ser a dominante.

Como já mencionado esse comportamento traz grandes consequências, em sua maioria negativas, para o homem que depende da natureza, ecossistemas e biomas para sua sobrevivência.

O que tem sido feito?

Nos últimos anos algumas atitudes vem sendo tomadas com relação a degradação ambiental, em geral, os grandes protagonistas desse movimento tem sido empresas multinacionais que buscam “compensar” os danos que causam. Em geral tais atitudes recebem o nome de “programa de responsabilidade social”.

Também o governo tem tomado atitudes para mudar esse cenário, muitas das vezes através do financiamento de campanhas promovidas por ONGs. É claro que toda ajuda é bem-vinda, mas não podemos tapar o sol com a peneira, não adianta esperar que tais atitudes surtam efeitos em curto prazo, afinal, foram anos e anos de destruição e degradação ambiental.

Mas enquanto não é possível utilizar a tecnologia criada pelo homem para fazer a flora e fauna retornarem a seu estado natural, teremos que lidar com consequências que vão desde a alteração no clima, passando pela poluição do solo, rios e florestas até o risco de extinção de algumas espécies animais.

Se a palavra de ordem não for preservação ambiental e o lucro deixar de imperar não teremos o meio ambiente que queremos e precisamos.

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