Epidemiologia

Biologia,

Epidemiologia

Conceito

Ao pé da letra, epidemiologia quer dizer o estudo sobre o povo; logo, de uma maneira mais aprofundada, dizemos que epidemiologia é o estudo da assiduidade, da disseminação e também dos fatores que determinam os distúrbios que afetam a saúde da população, além da aplicabilidade destas análises na prática, na intenção de prevenir e conter tais eventualidades. A epidemiologia é também a mais importante ferramenta de informação referente à saúde, considerada, portanto como o estudo básico em que se baseia a saúde coletiva.

O propósito da epidemiologia é diminuir numa comunidade os problemas de saúde. Aplicando isso na realidade, o estudo busca analisar as doenças e todas as suas formas de agravação. Dentro do que se chama de epidemiologia descritiva é que são estudadas as maneiras de prevenir e lidar com as doenças, considerando todas as instabilidades como pessoas, lugares e o tempo.

Epidemiologia

O foco nesta subdivisão é replicar as instabilidades ditas anteriormente, oferecendo fundamentos para definir os melhores procedimentos para precaução e contenção dos casos e posteriormente avaliarem taticamente se as medidas tomadas foram eficazes, diminuindo ou contendo a eventualidade, de modo a procurarem novos métodos no caso de uma resposta negativa.

Técnicas e aplicabilidades

Teoricamente, a epidemiologia está baseada numa observação lógica; no que se refere à saúde pública, sendo esta na prática, esmera-se na evolução de técnicas que contribuam para a evolução da saúde da população. O estudo forma também um mecanismo para a elaboração de políticas na área da saúde. Onde neste caso, sua utilização deve considerar toda a informação acessível, adaptando caso seja preciso, para que sejam condizentes com a realidade de um determinado local.

As aplicações da epidemiologia dependem do diagnóstico, das possibilidades que possam ser viabilizadas, das pesquisas, da situação de saúde do povo e também dos aspectos que determinam as doenças, além do embate para que o quadro da região seja contornado. Tudo isso é claro, levando em conta as despesas assistenciais com os trabalhos feitos para a saúde. Assim enumeramos as funções da epidemiologia:

• Avisar a posição dos habitantes quanto à saúde, a regularidade das doenças, a aprendizagem da classificação destas além da descrição minuciosa dos mesmos e todos que foram afetados por ela.
• Apurar os aspectos decisivos que retratam a circunstância da saúde do local avaliado, através de pesquisas científicas destes fatores, como a doença apareceu e a continuidade de conservar a saúde frente aos possíveis prejuízos causados.
• Examinar o tamanho do choque causado e a partir daí revertê-la através de projetos de saúde que aconteçam de maneira diferenciada dependendo da sua utilização.

As pesquisas de epidemiologia podem acontecer de duas maneiras:
• Experimental
• Observação

A maior parte delas não é feita através de experimento, sendo, portanto observacionais, onde são levantadas suposições de casos reais, trabalhando a ideia de fatalidades e o compasso em que isso acontece, bem como novas vidas. Já os casos práticos normalmente estão ligados à verificação da eficácia dos métodos utilizados, desde medicações e vacinas até métodos clínicos. A epidemiologia também compreende algumas premissas tradicionais como métodos de estudo:

• Pesquisas ecológicas
• Questionamentos seccionais
• Pesquisas caso controle
• Pesquisas de coorte

As pesquisas ecológicas englobam campos geográficos, equiparando estatísticas realizadas em escala global, mas que apresentem alguma relação visto às instabilidades no ambiente e também parâmetros quantitativos na saúde.

Já as pesquisas seccionais verificam ao mesmo tempo, o motivo que determinou um evento e o impacto por ele causado, focado no estudo da doença ou no caso de uma piora apresentada no quadro, disseminando cuidados a serem tomados entre o diagnostico para um quadro mais crítico, identificando dessa maneira possíveis características de risco, construindo suposições e analisando o domínio da doença.

As pesquisas de caso controle e de coorte seguem a mesma direção, ambas analisam detalhadamente a assiduidade de um caso clínico, escolhido deliberadamente, que se agravou, apresentando causa ou não de um aspecto decisivo que tenha condicionado ou estabelecido a doença. Embora parecidas, a pesquisa de caso controle se difere da pesquisa de coorte, pois neste método o especialista apura a exposição de aspectos determinantes anteriormente, por indivíduos que tenham contraído uma doença “x” e indivíduos que estejam perfeitamente saudáveis.

Por último as pesquisas de coorte, que são aptas a levantar suposições que analisem a origem de uma determinada doença, gerando pressupostas ocorrências. Isto significa dizer que os indivíduos que foram expostos a algum dos aspectos que ocasionam o problema e indivíduos que não foram expostos a esse mesmo aspecto são observados ao decorrer do tempo (um período significativo) no intuito de certificar se realmente existe um padrão de proporcionalidade que justifique a aparição da doença cujas pessoas foram expostas ao suposto aspecto.

Por fim, uma grande parcela da evolução da epidemiologia como estudo deve-se ao fato de haver a finalidade da melhora nas condições da saúde de uma comunidade, o que expressa uma ligação imanente da ciência da epidemiologia com a melhora da assistência a saúde.