Lisossomos, Digestão intracelular, Peroxissomos, Glioxissomos; Código Genético e Síntese de Proteínas

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Lisossomos, Digestão intracelular, Peroxissomos, Glioxissomos; Código Genético e Síntese de Proteínas

Lisossomos, Digestão intracelular, Peroxissomos, Glioxissomos

O organismo humano é formado por trilhões de células e cada uma delas, mesmo sendo invisível a olho nu, tem o seu próprio sistema para manter a sobrevivência e se multiplicar. Por isso, no interior dessas células, acontecem processos que são análogos aos do nosso corpo, como por exemplo, a digestão.

Digestão intracelular

A digestão intracelular acontece dentro das células, por meio da atuação de organelas especializadas nessa função. Os lisossomos, por exemplo, produzidos pelo Complexo de Golgi, são organelas que funcionam como uma espécie de bolsa dentro da qual ficam enzimas digestivas. Por meio deles, partículas exteriores à célula passam pelo processo de fagocitose e são digeridas.

Outras organelas também participam da digestão intracelular. Os peroxissomos, por exemplo, funcionam de maneira bem similar aos lisossomos, mas contêm enzimas diferentes, capazes de degradar gorduras e aminoácidos e converter peróxido de hidrogênio em água e oxigênio.

Já os glioxissomos são os peroxissomos especiais das células vegetais, presentes nas folhas (participando também do processo de fotossíntese, especialmente da fixação de gás carbônico) e nas sementes (onde convertem os ácidos graxos em partículas menores).

Código genético e síntese de proteínas

As proteínas têm inúmeras funções no organismo, mas como elas são sintetizadas? Nosso DNA contém 4 diferentes nucleotídeos: A, T, C e G. Essas “letras” podem ser combinadas de diferentes maneiras e cada “palavra” formada corresponde a um aminoácido. A combinação de 3 dessas letras é chamada de códon e, portanto, corresponde ao aminoácido. E um conjunto de aminoácidos forma uma proteína.

É chamada de código genético a relação que se estabelece entre a sequência de “letras” no DNA e a sequência que corresponde a ela já no aminoácido. E é esse código que permite que um códon seja interpretado e convertido em um dos 20 aminoácidos possíveis. É como se fosse uma linguagem universal dentro do organismo.