Núcleo Celular: Características e Elementos

Biologia,

Núcleo Celular: Características e Elementos

A biologia é uma das áreas que mais encanta os estudantes durante sua trajetória escolar, isso porque é ela quem nos mostra como são constituídos todos os seres vivos e como somos feitos de pequenas moléculas que tem vida própria.

A biologia celular é também uma das áreas que mais desperta interesse, porque é possível conhecer cada organismo, cada célula e tudo o que ela possui ou realiza, e o mais impressionante, que não pode ser visto a olho nu.

Núcleo Celular

O núcleo é uma região celular que tem delimitação de uma membrana nuclear ou de uma carioteca e é nele que ficam armazenados todos os cromossomos e outros núcleos que ficam mergulhados em uma cariolinfa, ou nucleoplasma como denominamos. Ela tem forma parecida com um ovo de não passo de 5μm de diâmetro e que podem também ter formas lobular, como as células de defesa conhecidas como leucócitos.

Há ainda classificação do núcleo celular em mononucleadas, binucleadas e multinucleadas, o que quer dizer que elas podem ter um único núcleo, dois núcleos ou vários núcleos. Há também as células que não possuem núcleo e são chamadas de anucleadas, sendo as mais conhecidas: as hemácias humanas.

O núcleo celular e suas características

Nós sabemos também que é no núcleo celular que se encontram o DNA e, por isso, ele é uma parte muito importante de nosso corpo e do corpo de qualquer ser vivo. Além disso, sabemos que o núcleo celular é constituindo de cromossomos, e mais dois nucléolos que nada mais são do que um corpo denso e que não são delimitados por uma membrana.

O núcleo celular é, portanto, uma região na qual a produção de ácido ribonucléico ribossômico, ou o conhecido RNAr, é produzido e depois sintetizado pelo DNA. E isso acontece ainda no núcleo celular, especificamente dentro dos cromossomos em regiões organizadoras e que possuem os genes necessários para essa produção.

Depois de realizada toda essa síntese de RNAr eles acabam se unindo as proteínas, e essa união vai dar origem a grãos conhecidos como ribonucleoproteínas que depois original os ribossomos. Isso acontece da seguinte maneira: depois que são sintetizados, esses grãos ainda permanecem próximos ao local sintetizado e por meio dos poros da carioteca saem indo até o citoplasma, no mesmo instante novos grãos vão sendo formados tomando o lugar daqueles que saíram pela carioteca, formando assim um ciclo.

Esses nucléolos responsáveis por essa grande produção de proteínas são muito bem desenvolvidos e apresentam, por isso, diversos poros na membrana celular, tudo isso para que seja possível a alta migração desses grãos dos ribossomos para o citoplasma.

Os elementos do núcleo celular

Quando falamos em elementos presentes dentro do núcleo celular temos que falar dos ribossomos. Eles são pequenos grânulos que ficam livremente imersos ou no hialoplasma de células eucarióticas e procarióticas ou, ainda, aderidos ao retículo endoplasmático. Elas participam do processo conhecido como síntese celular e ficam, portanto, unidas aos filamentos de RNA conhecido como mensageiro, formando assim os polissomos. Vale lembrar também que os ribossomos são importantes estruturas do controle metabólico.

Eles são formados por duas subunidades sendo que as duas possuem tamanho diferentes, sendo elas o ácido nucleico ribossomal ou o RNAr, como já dissemos lá em cima, e proteínas, que são cerca de 50 diferentes em um único ribossomo. Depois de unidas as partes o ribossomo começa a funcionar e essa atuação pode ser dividida em três etapas, o estágio inicial que é onde é codificado o códon AUG, o segundo estágio, conhecido como alongamento e onde são acrescentados mais aminoácidos e também o estágio terminal que é onde ele é codificado por um códon de parada.

Retículo endoplasmático também conhecido como ergastoplasma que se forma com a invaginação da membrana plasmática e que constitui uma rede de membranas que pode ter uma morfologia tubular ou de pilhas achatadas.

Os retículos endoplasmáticos podem ser classificados de duas formas, sendo denominados de acordo com a ausência ou conjugação da quantidade de ribossomos presentes conhecido como retículo endoplasmático granular para aqueles que possuem ribossomos e o retículo endoplasmático liso para aqueles que não possuem ribossomos.

O primeiro citado é aquele que tem a função de sintetizar as proteínas que nada mais é do que uma mensagem genética lançada nos canais desse retículo e que são traduzidas pelos ribossomos e que são processadas e armazenadas na luz e depois exportadas para o citoplasma de célula.

Já o retículo não granuloso ou liso é o responsável por sintetizar os lipídeos que formam a bicamada lipídica de toda a membrana, conhecida como fosfolipídios, além dos esteroides que são a base molecular para todos os hormônios sexuais formados nas gônadas como a testosterona, estrógeno e progesterona.

Esses retículos possuem sua estrutura de acordo com a necessidade de cada um dos órgãos, sendo assim, mais ou menos desenvolvidos. Por exemplo, as células presentes no fígado têm mais retículo endoplasmático liso.