Platelmintos: Cestódeos, Teníase e Cisticercose

Biologia,

Platelmintos: Cestódeos, Teníase e Cisticercose

Platelmintos

Cestódeos

O nome cestódeos, de origem grega, significa: cestos = fita e eidos = semelhantes, portanto, isso explica já o seu corpo alongado com forma de fita. A classe cestoda é composta por cerca de duas mil espécies, sendo que a principal característica é o corpo dos elementos, dividido em três partes:

1 – Escólex: uma espécie de cabeça que lembra o formato de um botão e a sua fixação às demais partes do corpo é garantida por meio dos ganchos ou ventosas que apresentam;

2 – Colo: pescoço curto, que aparece na maioria das espécies

3 – Estróbilo (ou corpo): o corpo dessas espécies é composto por um conjunto de aproximadamente 1000 anéis.

Os cestódeos apresentam variados tamanhos, podendo medir de 2 a 8 metros normalmente. No entanto, uma espécie já encontrada dessa classe media 20 metros de comprimento.

Teníase

A teníase é um verme que comumente é adquirido através do consumo de carne bovina malcozida ou de porco, que estejam contaminadas com as larvas. Quando são ingeridas, essas larvas chegam ao sistema digestório e se transformam em vermes adultos no intestino delgado.

As tênias (nome dado às larvas da teníase) apresentam nos últimos anéis que compõem os seus corpos, ovos que permitem a autofecundação, os quais são chamados de proglotes grávidos. A autofecundação ocorre da seguinte forma: os anéis são eliminados do corpo através das fezes do ser humano (hospedeiro definitivo). Ao serem eliminados, esses ovos que estão nas fezes atingem o solo, provocando a contaminação dos alimentos e da água. Com o solo contaminado, os animais (porcos e bois) acabam sendo contaminados, se tornando os hospedeiros intermediários.

Cisticercose

Enquanto nos seres humanos (hospedeiros definitivos) ocorre a teníase, a cisticercose ocorre nos animais, isto é, nos hospedeiros intermediários. Quando esses ingerem os alimentos contaminados, os ovos eclodem. Com isso, o intestino é perfurado e o verme chega à circulação sanguínea. É assim que se formam o que se chama de “canjiquinhas”, ou “pipoquinhas”.