Resumo do Tecido Epitelial

Biologia,

Resumo do Tecido Epitelial

De uma forma geral, devemos destacar que o tecido epitelial é o grande responsável por proteger o nosso organismo, realizando o revestimento de várias partes tanto internas quanto externas do nosso corpo.

Sendo assim, tanto as cavidades internas do nosso corpo como também a nossa superfície externa (como a nossa pele, por exemplo) são revestidas por esse tipo de tecido, que desempenha várias funções no nosso organismo: a proteção do nosso corpo, a percepção das nossas sensações diárias e até mesmo a absorção de substâncias realmente úteis para o nosso organismo. A sua atuação está relacionada diretamente com o órgão em que esse tipo de tecido está localizado. Nesse último caso, por exemplo, a absorção de substâncias só poderia ser realizada por meio do epitélio presente em nosso intestino.

Tecido Epitelial

São dois diferentes os tipos de epitélios presentes no nosso corpo.

O epitélio de revestimento

O epitélio de revestimento é aquele que atua diretamente na proteção tanto das nossas superfícies externas como também internas do organismo, atuando como se fosse uma verdadeira membrana isolante.

No que diz respeito ao revestimento externo, por exemplo, uma de suas principais atuações é em relação à nossa pele. As células que formam a nossa pele são formadas por meio de pequenas estruturas denominadas desmossomos, que por sua vez, ficam bem pertinho uma da outra para que a pele ganhe o aspecto que conhecemos. As células ficam mais fortes e resistentes quando os filamentos minúsculos de proteínas se entrelaçam.

Nesse tipo de epitélio não existem capilares sanguíneos ou artérias, e dessa forma, toda a oxigenação realizada nas células é proporcionada por meio da difusão das mesmas com o tecido conjuntivo. É exatamente por esse motivo que essa camada da nossa pele também não sangra.

E dentro dos próprios epitélios de revestimento há também outras classificações conforme as suas diversificadas funções.

Quanto à estratificação:

Epitélio simples – é aquele formado por apenas uma cama de células.

Epitélio estratificado – é oriundo de mais do que uma camada de células.

Epitélio pseudoestratificado – diferente dos outros, ele é composto por uma camada só de células, mas que podem ser dos mais variados tamanhos.

E quanto às formas;

Epitélio pavimentoso – conta com as células em formatos achatado, e ganha esse nome exatamente pelo fato de que as células
formam verdadeiros pavimentos para a cobertura das maiores áreas.

Epitélio prismático – conta com as células em formato prismático, que por sua vez, se assemelham bastante com colunas.

Epitélio cúbico – as células são em formas cúbicas.

Epitélio de transição – nesse tipo de epitélio as células contam com grande variedade de formatos.

No que diz respeito aos epitélios uniestratificados, ou seja, aqueles formados por um único conjunto de células, devemos destacar que essas células podem contar tanto cílios como microvilosidades.

As microvilosidades são então compostas por um variado número de pregas presentes na própria membrana plasmática da célula, sendo o grande objetivo da mesma o aumento da superfície em questão.

Esse tipo de epitélio está presente principalmente nas células do nosso intestino, com o intuito de fazer com que a absorção tanto de nutrientes como também da própria água seja maior.

Além disso, devemos destacar a presença dos cílios também em células da traqueia, com o principal intuito de apostar na remoção de estranhas partículas que porventura podem chegar a invadir essa região do nosso organismo. Nesse caso, as células atuam se movimento de maneira ordenada para apenas uma direção.

Tecido epitelial glandular

Já esse tipo de tecido conta com dois tipos de células: as endócrinas e as exócrinas. A diferença é, de uma forma geral, uma só. Enquanto as células exócrinas liberam a secreção de maneira direta no ambiente externo, ou seja, no próprio ambiente, as células endócrinas são responsáveis por liberar a mesma na própria corrente de sangue.

Além disso, há também a divisão por meio de glândulas unicelulares e multicelulares, que como o próprio nome já diz, são formadas por uma única célula ou por um conjunto de várias.

As glândulas exócrinas, por sua vez, são aquelas compostas por meio de várias invaginações presente nas células do epitélio de revestimento, sendo que elas devem se afastar para formar um canal capaz de liberar as substâncias.

Já as glândulas endócrinas são aquelas que se formam também por meio das células do epitélio de revestimento, com a diferença de que elas perdem todo e qualquer contato com o ambiente (meio externo) quanto se aprofundam no sistema e consequentemente, acabam mantendo maior distância do nosso tecido conjuntivo. Nos arredores dessa glândula que estão localizados grande parte dos capilares capazes de fornecer a matéria prima necessária tanto para a formação de secreção como também para recolher a mesma, que irá até o seu destino final.

E no que diz respeito à secreção existem ainda três diferentes tipos de glândulas: as glândulas merócrinas, as holócrinas e por fim as apócrinas.