Síndrome de Kluver-Bucy

Biologia,

Síndrome de Kluver-Bucy

A Síndrome de Kluver-Bucy é uma perturbação comportamental atípica que se defini por hipersexualidade, consumo desequilibrado de alimentos e redução da violência nos indivíduos. Essa doença foi determinada pela primeira vez em 1939 pelo estadunidense Paul Clancy Bucy e pelo alemão Heinrich Klüver.

A Síndrome de Kluver-Bucy é causada por ferimentos nos lobos temporais do cérebro, uma região encarregada pelo exercício de memória e aprendizagem, ou ferimento em um suporte denominado de amígdala cerebral, que é encarregado pelo comportamento sexual e agressividade nas pessoas.

Síndrome de Kluver-Bucy

As pessoas perdem a habilidade de examinar um momento de perigo, ficam incapacitadas de mostrar vestígios de medo ao serem defrontados com incentivos submetidos hostis. As pessoas se tornam mais pacificas, possuem baixas taxas sanguíneas de hormônio do estresse e possuem pouca possibilidade de apresentaram úlceras e demais doenças causadas pelo estresse. Outro efeito é o retorno a fase oral, induzindo o indivíduo a conduzir a boca tudo o que pega, mesmo objetos totalmente inadequados ao uso humano. Esses efeitos também podem acontecer nos animais.

A perturbação pode acontecer nas insanidades: insanidade do tipo Alzheimer, insanidade vascular, doença de Huntington, Creutzfeldt-Jakob, doença de Parkinson, síndrome de Gerstman-Straussler, insanidade elencada ao vírus HIV, insanidade elencada a traumatismo craniano, mas acontece especialmente na doença de Pick.

A doença de Pick se difere da insanidade de Alzheimer pelo domínio da atrofia nas áreas frontotemporais, em oposição a segunda em que existe atrofia das áreas parietal-temporal.

As origens da Síndrome de Kluver-Bucy podem ser infecções cerebrais, traumatismos cranianos, tuberculose ou até mesmo doenças neurodegenerativas, como por exemplo, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, encefalopatia isquêmica ou Doença de Huntington.

A Síndrome de Kluver-Bucy não tem melhora, porém os pacientes podem ser cuidados com remédios para monitoras os sintomas da doença.

Sintomas

As manifestações da Síndrome de Kluver-Bucy são:

– Hipersexualidade: desejo sexual elevado ou disposição em encontrar felicidade com elementos incomuns;

– Hiperoralidade: obsessão em por objetos na boca para conhecer o sabor e a forma;

– Hiperfagia: consumo desvairado de objetos ou alimentos inadequados;

– Agnosia visual: incompetência de identificar pessoas ou objetos familiares;

– Redução de agressividade;

– Contrariedade de memória.

Certos pacientes podem possuir também amnésia e resistência em falar ou entender uma mensagem.

A identificação da Síndrome de Kluver-Bucy é feia por meio da análise das manifestações e exames de identificação, como por exemplo, ressonância magnética ou TAC.

Tratamento

O tratamento realizado para a Síndrome de Kluver-Bucy somente possibilita monitorar as manifestações da doença e pode ser realizado por meio de monitoramento psiquiátrico e psicológico, da mesma maneira que o consumo de remédios que dificultam a receptação de serotonina, como carbamazepina.

A assistência familiar é essencial para monitorar as alterações de comportamento dos enfermos, como hiperoralidade e hipersexualidade.

Definição Clínica

A Síndrome de Kluver-Bucy é considerada uma demência Fronto-Temporal (DFT). De acordo com os especialistas Hodges e Gregory, os métodos clínicos para a identificação da modalidade frontal da demência Fronto-Temporal são:

– Manifestação em formato progressivo e insidioso por um tempo de seis meses, possuindo pelo menos cinco das seguintes manifestações:

* desinibição;

* falta de auto-crítica;

* distractibilidade;

* inquietude motora;

* diminuição de empatia e desinteresse;

*impulsividade;

* falta de compreensão e de planificação adequada;

* asilo social;

* descuido do aspecto social;

* falta de iniciativa ou apatia;

* bulimia

* redução da produção espontânea da linguagem;

* hiperatividade sexual.

– Conservação da memória de fatos recentes, orientação praxias e espacial;

-Indicio neuropsicológico demarcando disfunção frontal;

– Privação de AVC, traumatismo craneo-escefálico, alcoolismo e Parkinson, ou demais movimentos incomuns.

– Pode haver dificuldades psiquiátricas, como pro exemplo, comportamentos violentos.