Smog fotoquímico

Biologia,

Smog fotoquímico

A poluição atmosférica é uma das grandes apreensões do mundo todo, uma vez que, reconhecidamente é uma ameaça para a saúde. A cada ano cresce o índice de poluição atmosférica especialmente nas cidades industriais, no qual o lançamento no ar de partículas e gases tóxicos pelas indústrias junta-se a poluição gerada pelo transito de veículos, provocando situações perigosas à saúde humana acometendo também os animais e as plantas. Um dos motivos da poluição atmosférica é o smog fotoquímico.

A expressão smog é uma junção das palavras em inglês smoke, que quer dizer fumaça, e fog, neblina.

Smog

O smog fotoquímico apresente essa denominação porque gera na atmosfera a redução da visibilidade. O crescimento desse processo, onde uma quantidade de reações acontece ao mesmo tempo, está normalmente ligado ao episodio de auge do ozônio nas cidades grandes quando o acumulo de ozônio excede muito os critérios estabelecidos.

Como se formam os smogs

O processo de produção do smog inclui centenas de reações diversas envolvendo uma quantidade indeterminada de elementos químicos. Os reagentes que forma o tipo mais freqüente de smog são especialmente as emissões oriundas de automóveis, ainda que nas regiões rurais alguns dos componentes se formam das florestas.

O smog é o modelo mais popular de poluição atmosférica, que acontece na grande parte das cidades brasileiras. Ele é constituído por gases, como o ozônio, e de uma etapa aquosa envolvendo elementos inorgânicos e orgânicos solúveis em água no formato de fragmentos suspensos.

A luz do Sol, por exemplo, que eleva as acumulações dos radicais livres que fazem parte do processo químico do smog, é um dos principais componentes para esse procedimento, os demais são ácido nítrico, ozônio e compostos oxigenados. É essa a diferença entre o smog de Londres e o smog fotoquímico: ao passo que o de Londres é formado por neblina, fumaça, H2SO4, SO2, fuligem e demais poluentes e acontece no inverno, o smog fotoquímico, por sua vez, acontece em dias secos e quentes na existência de luz solar.

NO2 + O2 àNO + O3

NO + O2 à NO2 + ½ O2

½ O2 + O2 à O3

Certas atmosferas urbanas recebem a denominação de “Reatores químicos gigantescos”. A existência em excesso de dióxido de nitrogênio é o encarregado pela coloração castanha existente na atmosfera de uma área acometida pelo smog.

Os catalisadores dos automóveis transformam NO2 e hidrocarbonetos em componentes não tóxicos, porém que ajudam na ocorrência do efeito estufa.

CxHy(hidrocarboneto) + O2 àCO2 + H2O (catalisador)

2 NO2 + 2 CO à N2 + 2 CO2(catalisador)

2 NO2 + 3 CO àN2O + 3 CO2 (catalisador)

Certas regiões como São Paulo, Los Angeles, Atenas, Cidade do México e Tóquio, possuem características consideráveis para que seja notado o smog, como por exemplo, um excessivo trânsito de veículos, temperaturas altas e muita luz solar e pouco deslocamento da massa de ar.

O smog fotoquímico pode apresentar alguns problemas para os seres humanos, como:

– secura nas membranas que protegem a garganta e o nariz;

– irritação e problemas na pele, nos olhos e nos pulmões;

– agravamento de problemas respiratórios como a asma;

– mudanças no sistema imunológico.

Efeito dos smogs

O smog fotoquímico, que se forma com base nos óxidos de nitrogênio, em várias cidades, é mais grave que o smog apoiado no enxofre, principalmente as de grande população e concentração de veículos. Em oposição com os “smogs de Londres”, que são de origem química redutora por causa do dióxido de enxofre, os smogs fotoquímicos têm natureza oxidante.

O próprio ozônio é um poluente do ar tóxico. Em oposição aos elementos baseados em enxofre, sua sequela nas pessoas saudáveis e fortes é tão grave quanto naqueles que possuem doenças respiratórias preexistentes. Estudos feitos com pessoas voluntárias mostraram que o ozônio gera uma irritação momentânea do sistema respiratório, causando tosse, irritação do nariz e da garganta, respiração ofegante e dor no peito no decorrer da respiração profunda.

Dessa forma, mesmo quando saudáveis jovens demonstraram esses sinais no momento em que faziam exercícios físicos ao ar livre, com correr ou andar de bicicleta, ao longo dos eventos de smog.

A grande maioria dos países colocou modelos em sua legislação com o propósito de controlar as acumulações máximas na atmosfera de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio, da mesma forma que o ozônio e, em certos casos, o enxofre reduzido, pois todos esses gases têm consequências sobre a saúde quando suas acumulações são extremamente altas.

Por exemplo, diversas pesquisas realizadas recentemente na América do Norte têm associado estatisticamente o índice de hospitalização devido à parada cariada em idosos a acumulação diária de monóxido de carbono na atmosfera.

A acumulação média de carbono nos EUA diminui de 10 para 6 ppm, entre os anos de 1975 e 1991. A Cidade do México possui atualmente os maiores índices de monóxido de carbono dentre todas as cidades mais povoadas do mundo. Tanto o nitrogênio como o gás carbônico formam constantemente um grande problema atmosférico respirado em lugares fechados.