Regras da Canoagem de Velocidade K-1, K-2 e K-3 de 500 e 1000 metros

Modalidade olímpica desde 1936, a Canoagem de Velocidade ou de Sprint tem como objetivo percorrer uma raia definida e sem obstáculos no menor tempo possível. Essa modalidade é a mais difundida e, em geral, disputada em canais artificiais com 2 km de extensão e em torno de 3 m de profundidade, divididos em nove balizas. As categorias K, correspondem à utilização de Caiaques, e podem ser disputadas tanto por homens ou mulheres, e variam de acordo com o número de tripulantes (K1, K2, K4). As distâncias para as provas masculinas em competição olímpica são de 200 m e de 1000 m, e as femininas de 200 m e 500 m. Nos campeonatos continentais e mundiais, acontecem ainda competições de 500 m.

Regras da Canoagem

CONTEÚDO DESTE POST

Regras Gerais

No Brasil, as regras gerais são determinadas pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), e nas categorias K1, K2 e K4 seguem normas internacionais, entre as quais destacamos as principais:

– competições nacionais devem ter ao menos a presença de um juiz oficial, ou seja, cadastrado pela CBCa.

– os eventos reconhecidos são nas categorias masculinas e femininas: K1 e K2 e K4 com as distâncias de 0,2 km (apenas categoria sênior), 0,5 Nm e 1 km.

– somente competidores filiados podem competir em provas nacionais.

– não são permitidas competições mistas, ou seja, mulheres e homens no mesmo barco.

– medidas e limitações das embarcações, segundo os padrões internacionais: K1 – 5,2 m de comprimento máximo, 0,51 m de largura mínima e 12 kg de peso mínimo. K2 – 6,5 m de comprimento máximo, 0,55 de largura mínima e 18 kg de peso mínimo. K4 – 11 m de comprimento máximo, 0,75 m de largura mínima e 30 kg de peso mínimo.

– embarcações, vestuário e acessórios podem possuir propaganda, palavras ou símbolos, ou ainda marcas registradas, desde que não excedam 20X5 cm nos barcos e 10,3 cm nos remos (numa só face), acessórios ou roupas dos atletas. Da mesma forma, o material publicitário não deverá interferir na identificação da equipe e do atleta e nem interferir de alguma maneira na performance e no resultado da prova. As equipes são as únicas responsáveis pelo seu equipamento e, havendo descumprimento das regras quanto à publicidade, o barco, atleta ou acessório serão impedidos de participar sem a adequação às mesmas.

– quanto à construção dos barcos, não há restrição quanto ao material utilizado, entretanto, os caiaques devem ser inteiriços e rígidos, com as seções transversais e longitudinais do casco sempre convexas. Nenhum tipo de material pode ser utilizado a fim de trazer alguma vantagem ao(s) competidor(es). Da mesma maneira, todo e qualquer dispositivo elétrico ou eletrônico também não é permitido, incluídos nesta norma os monitores cardíacos ou de deformação do casco, velocímetros ou bombas elétricas para impulsão.

– no caso específico dos caiaques (K) é permitido o uso de lemes. Neste caso, a lâmina destes não deve ultrapassar a espessura de 10 mm, para os K1 e K2, e a de 12 mm para o K4.

Canoagem de Velocidade K-1, K-2 e K-3 de 500 e 1000 metros: controle dos barcos, raias e Retornos.

– Quanto ao controle dos barcos, o comprimento dos caiaques será medido da popa à proa, incluindo nessa medição bicos plásticos ou outras proteções. Os lemes que se caracterizem como continuação do casco do caiaque, não serão inclusos na medição. Quanto à boca do caiaque, essa será medida na sua porção mais larga e os materiais adicionados para proteção não constarão da medição. Feitas as medições regulamentares pré-prova, nenhuma alteração dimensional será permitida.

– não é permitido que nenhuma peça permaneça solta na embarcação. Todos os dispositivos permanentes ou definitivos, como apoios para joelhos e flutuadores que retenham água, devem ser totalmente secos antes da pesagem oficial da prova.

– nas raias em que existirem pontos de retorno, esses deverão ser demarcados por no mínimo 06 (seis bandeirolas) divididas na diagonal, nas cores amarelo e vermelho. As linhas de largada e de chegada serão marcadas com bandeiras vermelhas, nos pontos de intercessão com os limites externos das raias.

– a medição oficial e as marcas com as bandeiras, montadas em boias, deve ser feita com no mínimo 5 horas de antecedência ao horário marcado da prova. As raias terão no mínimo, 5 m livres, antes da linha de largada e tanto essa quanto a linha de chegada devem ser posicionadas em ângulo reto em relação às raias.

– os juízes de chegada devem estar posicionados o mais próximo possível da linha de chegada, que deve ter no mínimo, 45 metros de comprimento.

– para provas de até 1 km, a raia deverá ser reta e numa única direção. Já nas provas acima disso, serão permitidos pontos de retorno. Neste caso, o raio de cada virada ou cada retorno, deve ter no mínimo 40,5 m.

– as provas de 500 m podem contar com portões de largada.