Teoria do Conhecimento na Antiguidade e na Idade Média

Filosofia,

Teoria do Conhecimento na Antiguidade e na Idade Média

Teoria do Conhecimento

O conhecimento humano é um assunto que transcende gerações e sempre causa grande reflexão, motivo de estudos, análises, debates e discussões. Desde a história da filosofia, por exemplo, os pré-socráticos já apresentavam grande interesse em descobrir mais sobre a sua própria natureza, fator esse que acabava como um grande desafio devido às constantes mudanças de comportamento e costume dos homens.

Parmênides dissertou sobre esse árduo caminho entre descobrir verdades e razões, denominando dois pontos fundamentais em sua análise: se duvidosa e incerta ele deu o nome de “Dóxa”, que atrela a aparência e a opinião. E, a Epistéme, quando vem atrelada à segurança e ao rigor. E ele acreditava que apenas essa teoria/conduta poderia levar o homem ao conhecimento pleno de sua existência, através de raciocínios e autocrítica.

Doxicografia: compreensão de aparência e opinião

O termo Dóxa, usado por Parmênides, decorre de “doxicografia”, que nada mais são do que textos que alguns pensadores escrevem baseados nas suas análises de outros pensadores. E é daí que Parmênides usou essa termologia, pois as análises de um mesmo grupo podem ter várias interpretações quando realizadas por vários filósofos e pesquisadores.

Epistemologia

O outro termo utilizado por Parmênides (Epísteme), deriva dessa palavra, que arremete ao conhecimento pessoal como um todo. Ou seja, através da valorização do conhecimento individual e intelectual, era do consenso de que haviam discordâncias entre os pensadores gregos. Todavia, as múltiplas análises criticas poderiam favorecer um pensamento mais preciso e coerente sobre o todo, mesmo com as divergências de épocas, lugares, costumes etc.

As divergências entre eles podem ser destacadas entre:

– Multiplicidade (O sempre presente processo de mudança e oposição);
– Relativismo (Ensino da arte de raciocinar e argumentar com propriedade).

Dessas divergências surgiram os termos “Sofistas” e “Filósofos”. Os sofistas eram aqueles que se diziam detentores do conhecimento. Já os filósofos eram aqueles que buscavam esse conhecimento de coração aberto, usando da sinceridade.