Distribuição de Frequências

Quando se fala em distribuição de frequência, muitas definições e especulações vêm à mente, mas afinal do que realmente esse assunto se trata? De forma simples e objetiva, podemos conceituar a distribuição de frequência ou tabela de frequência, como também é conhecida, como sendo uma reunião de dados que são distribuídos em uma tabela que segue uma determinada frequência.

Isso significa que os dados são dispostos em determinadas classes, ou divisões, preestabelecidas de maneira que cada grupo de informação siga uma frequência, dessa forma nenhum outro nome seria mais adequado para conceituar e apresentar o conjunto de informações.

Para se ter uma ideia ainda mais precisa e definitiva, a distribuição de frequência pode ser entendido como um arranjo estratégico tabular que aloca as informações de maneira a alinhar as informações e dados correspondentes.

Frequências

E você deve estar se perguntando: mas, afinal, para que serve essa tabela de distribuição? Qual sua funcionalidade? Essas tabelas são a base para a construção e formulação de representações gráficas. São através desses agrupamentos e significados que as representações e projeções gráficas ganham fórmulas e definições.

Como construir uma tabela de frequência?

Para quem deseja obter as representações gráficas, o primeiro passo é construir uma tabela de frequência de forma correta e eloquente. Para realizar essa tarefa, a primeira definição que se precisa ter é quanto às classes que vão aparecer.

Essas classes são definidas de diferentes formas sendo que elas são variáveis e podem ser modificadas de forma a atender melhor a demanda da pesquisa ou objetivo da distribuição.

Sendo assim, quando um censo pretende avaliar, por exemplo, a quantidade de aparelhos de televisão por família em determinado município, as classes provavelmente serão: 0, 1, 2, 3, 4, 5… Maior que cinco. Dessa forma, suponhamos que as classes 1 e 2 sejam as respostas mais frequentes, assim o ideal seria construir a tabela da seguinte maneira: 0 – 1, 2 – 3, 4 – 5… Assim por diante, de forma a tornar o trabalho mais ágil e funcional.

Variáveis contínuas das classes

Alguns trabalhos e pesquisas lidam com variáveis contínuas, ou seja, com dados que se repetem independentemente do contexto. Quando isso acontece, as classes devem ser escolhidas de forma aleatória. Isso porque a escolha precisa ser pautada pelo número total de informações que precisam ser avaliadas e levadas em consideração amplitude, possíveis variações e os resultados precisos obtidos pelos cálculos.

Para que se possa entender melhor, isso significa que o ideal é analisar uma quantidade razoável de classes de uma única vez. Quanto mais classes forem criadas e observadas, maiores são as chances de errar na hora da estatística. Por isso, o indicado é focar em um número pequeno de classes de forma que atenda a demanda e se chegue a resultados satisfatoriamente precisos. Especialistas da área estimam que para que o trabalho seja realizado com precisão, o recomendável e a construção de 10 a 20 classes, no máximo por análise.

É de suma importância estar atento a alguns detalhes que podem comprometer o resultado final da tabela. As classes precisam ser exclusivas e não próximas, ou seja, uma classe mal elabora pode excluir a outra caso haja conflito de dados iguais ou semelhantes. Este problema pode ocasionar também dúvidas e erros na hora de localizar uma informação. Por isso também é contra indicado a criação de mais de 20 classes, porque as perguntas e dados praticamente inevitavelmente vão se repetir em algum momento de forma desnecessária e prejudicial.

Estatísticas descritivas e os centros de classe

O termo centro de classe pode ser entendido e definido como a média dos limites da classe. Isso significa que estes resultados (médias) obtidos e as respectivas tabelas com suas frequências delimitadas e definidas são utilizados com foco nos cálculos e estatísticas de cunho descritivo. São eles que fornecem as informações necessárias para a organização e gestão dos gráficos como o histograma e o polígono de frequência.

Histograma: com certeza, em algum momento da vida todos nós já fomos expostos a um, seja na escola, faculdade ou no trabalho. Um histograma nada mais é do que uma distribuição de frequência cuja representação se dá por meio de gráficos de barras.

Polígono de frequência: é obtido através da união de pontos médios que estão localizados nas partes superiores de cada retângulo do histograma com segmentos de reta. É importante observar e ressaltar que os gráficos medem e indicam a frequência absoluta de cada classe em análise.

Conforme vimos exemplos acima, vejamos o que foi dito de forma aplicada. Suponhamos que um histograma foi criado para reunir e alinhar informações sobre o peso de alunos de salas diferentes. Isso é possível graças a análise comparativa de um conjunto de dados e informações diferentes que são alocados na mesma classe. Dessa forma, é preciso definir o intervalo aceitável que comporta as variações dos dados e formar as classes as quais as informações pertencem. Assim, qualquer classe “genérica” poderá ser utilizada para análise de qualquer conjunto de informações que consequentemente gerarão análises e resultados comparativos.