Resistência constante ou resistência variável?

Física,

Resistência constante ou resistência variável?

Podemos dizer que a competência com que determinado corpo opõe-se à passagem da corrente elétrica é chamada resistência elétrica. Esse processo também se aplica em caso de haver divergências de potencial aplicadas.

Ela é calculada pela Primeira Lei de Ohm e a sua medida padrão são os ohms, de acordo com Sistema Internacional de Unidades (SI).

No momento em que certa corrente elétrica é colocada em um condutor metálico específico, um número bastante alto de elétrons livres desloca-se através desse condutor. A partir daí, os elétrons existentes chocam-se entre eles mesmos e nos átomos, constituindo assim o metal.

No entanto, os elétrons têm alguma dificuldade para fazer tal deslocamento, por isso se estabelece uma resistência no que se refere à passagem da corrente pelo condutor.

Resistência constante

Há alguns fatores determinantes que intervêm na resistência de um condutor elétrico. Os principais são:

• A resistência de um condutor é proporcional ao seu comprimento, ou seja, quanto maior ela for, maior ele será;
• A resistência de um condutor é inversa ao seu campo de seção transversal, ou seja, quanto maior ela for, mais fino será o condutor;
• A resistência de um condutor é totalmente dependente da propriedade do tipo de material constituído (resistividade). Logo, essa resistividade, é dependente da temperatura que o condutor em questão possui.

Tipos de resistências

Podemos dizer que existem dois tipos de resistências: a resistência constante e a resistência variável.

• Resistência constante: tem apenas um valor de resistência, uma vez que esta se mantém constante em meio às condições habituais;
• Resistência variável: também denominados reostatos ou potenciômetros, têm como principal função modificar ou trocar o número de resistências dentro de um circuito.

Resistência constante

O primeiro tipo de resistência pode ser considerado como flexível, uma vez que possui resistores associados em paralelo. A resistência constante é constituída por uma configuração tecnológica em que há certos condutores livres em distâncias afastadas de forma igualitária, possibilitando que a corrente elétrica seja fornecida por meio de um fio aquecedor, em que há nos seus contatos a permanente libertação de calor após o equilíbrio.

Dentre tantas e diferentes maneiras em aplicações industriais e comerciais, tem-se a necessidade do aquecimento elétrico para que seja possível realizar determinadas operações comuns de controle e logística sem maiores transtornos.

Na maioria desses processos, a resistência constante é ideal para esse tipo de utilização a fim de que se consigam resultados vigorosos e competentes.

A resistência constante ainda pode ser utilizada em temperaturas que variam de 60 °C até 200 °C, ao passo que a faixa precisa ser volúvel o suficiente para as várias formas de aplicações industriais, inclusive em algumas especificamente robustas. Confira mais algumas vantagens desse tipo de resistência:

• Aproveitamentos em que a presença de calor seja constante. Por exemplo: drenos, válvulas de pequenas câmaras, portas, instalações frigoríficas;
• Utilização em locais úmidos ou secos, sem perder a eficiência e a durabilidade;
• Resistência mecânica excelente, já que pode ser obtida em três versões de revestimento externo: fibra de vidro, aço inoxidável e liga de cobre-estanho;

Resistência variável

Já a resistência variável é constituída por materiais responsáveis por diminuir ou aumentar a resistência elétrica proporcionalmente à temperatura, ou seja, os resistores (denominados reostatos ou potenciômetros).

Dentro de um circuito, o resistor trabalha como uma resistência variável, portanto, uma espécie característica de elemento e que sua principal função é ajustar as condições de corrente e tensão.

Também executa a influência na voltagem sobreposta inicialmente e torna-se responsável pela ampliação ou acréscimo no que se refere, por exemplo, a aumentar ou diminuir o volume do som da TV ou do rádio. Podemos classificar os potenciômetros em quatro tipos: de plástico condutivo, os de carbono, o de fio e o de Cermet.

Porém, cada um possui características específicas de acordo com os mecanismos de ajuste, a instalação entre os elementos que o compõem ou as qualidades elétricas dos materiais utilizados para fabricar o resistor integrante.

Independente de onde ele seja encontrado, o potenciômetro é um dispositivo muito útil, já que controla a importância de uma determinada resistência variável, além de dar versatilidade a ela em muitas aplicações.

• Encontrado em aparelhos sonoros por meio do controle de volume;
• Se aplicada com os termostatos, fazem a regulação automática de temperatura a partir dos valores já estabelecidos;
• Quando utilizados com pressostatos, evitam a ultrapassagem da importância máxima que a pressão do sistema suporta.

Onde usar os resistores

Como vimos anteriormente, a resistência é denominada assim em função de ser constituída como opositor ao fluxo da corrente. Logo, para que possamos aumentá-la, é preciso utilizar componentes elétricos nominados como resistores. Resistores estes, muito comuns em dispositivos eletrônicos e elétricos.

Podemos caracterizar um resistor como um amplificador em que a resistência é designada como o fluxo da corrente. Consequentemente, este fluxo possui valor habitual e bem delimitado. Dessa maneira, podemos definir alguns usos frequentes dos resistores:

• Constituir a importância apropriada da tensão de um circuito;
• Ater a corrente;
• Estabelecer-se em uma carga.

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