Umidade atmosférica

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Umidade atmosférica

A umidade atmosférica é um dos mais importantes elementos no que se refere à composição do clima. Dessa forma, é ela quem determina exatamente alguns dos fatores climáticos envolvidos no nosso dia a dia, além de também se responsabilizar pelas variações frequentes de temperatura, por exemplo.

Para que você entenda de uma forma bem simplificada, a umidade do ar remete diretamente à quantia de água que está presente em nossa atmosfera – porém, em formato de vapor. Sendo assim, quando o ar da nossa cidade – e também aquele que respiramos, nesse caso – está úmido, ele é capaz de interferir não só em como o clima ficará naquele dia, mas também, na nossa própria saúde como um todo.

Umidade

Umidade atmosférica ou umidade do ar?

Antes mesmo de dar início ao aprendizado da umidade atmosférica, você deve saber a diferença entre ela e a umidade relativa do nosso ar. A primeira – pela qual iniciamos o estudo neste artigo – também pode ser chamada de umidade absoluta, uma vez que remete à quantia total de vapor de água que está presente em nossa superfície atmosférica. Já a umidade relativa é aquela que começa na quantia desse vapor já existente e vai até o seu ponto máximo de saturação, ou seja, o ponto máximo em que esse valor consegue chegar antes da precipitação.

A umidade absoluta, ou seja, a que estamos aqui estudando, pode chegar a no máximo 4% – uma vez que a partir disso as gotículas de água já se transformam em ponto de orvalho, passando para o estado líquido e possibilitando a chuva nesse ponto da saturação.

Sendo assim, quando o nível de umidade absoluta chega a 4%, cabe dizer que temos 100% de umidade relativa naquele determinado espaço. Por outro lado, se dizemos que a umidade relativa do ar está com 50%, significa que a umidade absoluta atmosférica do ambiente é de 2%.

Vale ainda destacar que a umidade atmosférica é sentida pelos indivíduos de uma forma bem agravante, ou seja, a sua presença é notável em nosso cotidiano. Quando o ar está seco, por exemplo, muitos são os desconfortos sentidos por nós, como é o caso do ressecamento – ou possíveis sangramentos – das vias nasais, a perda de líquido no organismo – principalmente por conta da transpiração e, é claro, um desconforto de forma geral. Nesse sentido, é certo afirmar que isso ocorre quando a umidade relativa do ar está extremamente baixa.

Por outro lado, quando a umidade relativa atmosférica está lá em cima, mesmo que não existam problemas para a nossa saúde, o desconforto também é sentido por conta da sensação de calor muito abafado: o nosso suor não consegue evaporar e, nisso, se acumula na superfície de nossa pele.

E no clima?

No clima, as variações da umidade atmosférica também são sentidas com êxito, uma vez que podem interferir principalmente nas temperaturas sentidas no decorrer de um único dia.

Nos locais em que a umidade é mais alta, a amplitude térmica, ou seja, a diferença entre a menor e a maior temperatura do dia costuma ser minimizada, uma vez que as médias térmicas são mais constantes – e, naturalmente, mais quentes.

Por outro lado, os espaços com umidade mais baixa contam com uma maior variação de temperatura ao longo do dia, podendo ficar extremamente quente nos horários de grande insolação e, também, muito frias durante a noite, uma vez que a água também consegue conservar as temperaturas por um período mais longo e extenso de tempo.

Níveis de cuidado – umidade atmosférica

Segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, um dos principais institutos que voltam seus estudos para a umidade do ar, além de suas vantagens e consequências, existem determinados “níveis de cuidado” pelos quais devemos estar atentos no que se refere às diferenças da umidade relativa do ar.

Vamos conhecer cada um deles?

– Entre 20 a até 30%: estado de atenção. Quando a umidade relativa do ar está nesta faixa, recomenda-se aos indivíduos que, nem sequer, caminhem por longos períodos ou façam exercícios físicos nas horas mais quentes e com grande insolação, principalmente entre as 10h e 16h no horário normal.

– Entre 12 e 20% – estado de alerta. Já quando esse estado se estabelece, o melhor é que os indivíduos evitem o máximo possível a realização de atividades físicas e, até mesmo, a exposição ao sol durante esses horários. Além disso, ele também deve atentar por uma busca constante de umidificação do ar e hidratação do seu organismo.

– Abaixo de 12% – estado de emergência. Quando uma cidade ou região fica com menos de 12% de umidade atmosférica, os perigos podem ser ainda maiores, motivo pelo qual ela entra em estado de emergência. Sendo assim, além das medidas de proteção já citadas anteriormente, o certo é que o indivíduo passe o dia todo se hidratando com água e, possivelmente, passando paninhos úmidos tanto nas vias nasais e rosto, como no próprio corpo.