Arqueologia no Egito

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Arqueologia no Egito

A arqueologia egípcia, ou melhor, arqueologia no Egito, consiste em uma expressão utilizada para designar estudos e pesquisas dedicadas aos vestígios da cultura material deixada no passado das mais antigas civilizações egípcias.

Porém, quem pensa que a arqueologia no Egito está voltada unicamente à análise da época faraônica está muito enganado – períodos como os de dominação árabe e pré-dinásticos também são abrangidos por tais estudos.

O Egito é, na realidade, um dos únicos países do mundo que conta com estudos arqueológicos próprios – dada a sua grande abrangência. Mesmo assim, ele também faz parte dos esforços da arqueologia clássica, especialmente no que se refere ao período entre o domínio romano e grego.

arqueologia no egito

Os estudos arqueológicos no Egito contam com uma curiosidade bem interessante: eles acompanharam o próprio surgimento e o desenvolvimento da arqueologia como ciência, que por sua vez, só existe graças a tais acontecimentos na história das civilizações antigas.

Hoje os principais campos de estudos para a arqueologia do Egito são aos arredores do Rio Nilo e demais sítios arqueológicos que ainda são preservados no país histórico.

Escavações e demais fontes para documentação

Além do uso das mais variadas fontes documentais já disponíveis, como é o caso de cartas diplomáticas, hieróglifos egípcios e até mesmo documentos que contavam com iconografia, a base para a arqueologia do Egito sempre foram as escavações.

Grande parte das escavações é realizada nas margens do mais famoso e antigo rio egípcio – o Rio Nilo. E elas não se limitam unicamente à capital Cairo, como também são realizadas em cidades do sul do Egito, onde grande parte da civilização egípcia antiga viveu. Tais esforços representam incríveis ensinamentos para os pesquisadores, mas infelizmente, ainda atraem falsificadores e ladrões de artefatos raros. As escavações são fundamentais para as pesquisas que são baseadas em informações quase que desconhecidas, ou então, sobre assuntos que precisam ser preservados ao máximo.

Mas além das escavações, textos históricos que tem como base o sistema de escrita antiga egípcia (geralmente impresso em hieróglifos) também são de extrema importância para desenvolvimento dos estudos da arqueologia no Egito. Isso porque é a partir desses documentos de caráter visual que conclusões são extraídas acerca de configurações e formatos materiais de objetos.

Grande parte das pesquisas da arqueologia no Egito é baseada em antigos sítios arqueológicos, além de ruínas espalhadas pelo sul do país. Cidades como Aswan e Luxor são agraciadas por pesquisas frequentes destes profissionais.

Mais informações sobre arqueologia no Egito

Atualmente o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito é o grande responsável pela supressão de toda e qualquer restrição legal acerca da realização de estudos arqueológicos no país. A instituição tem um vínculo direto com o próprio Ministério da Cultura, uma vez que há a intenção clara da preservação de objetos e demais artefatos relacionados à civilização egípcia antiga.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito é muito similar ao que seria, no Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. E já que estamos falando em nosso país, vale destacar que o Brasil tem enviado uma grande quantia de equipes arqueológicas também à parte mais norte do continente africano – pouco explorado por outras nações. As equipes focam seus esforços na cidade de Tânis (que antes era chamada Djanet), além da cidade de Saqqara, que é marcada pela presença de nossos conterrâneos com argentinos.

Recentemente muitos são os profissionais arqueólogos que têm se tornado famosos por atuar com arqueologia no Egito. Alguns deles tornaram-se célebres e reconhecidos por participarem frequentemente de produção didáticas sobre o assunto. Por outro lado, há também quem tenha se destacado por simples colaborações prestadas aos estudos que tem como base unicamente a nação egípcia.

Vamos conhecer alguns deles?

• Zahi Hawass – Zahi é ex-secretário do Conselho Supremo de Antiguidades e, por isso, frequentemente aparece em documentários televisivos sobre o assunto;

• Salima Ikram, por sua vez, também aparece comumente em documentários sobre arqueologia no Egito. Ele é frequentemente convidado para comentar também quando novas escavações são realizadas, dando a sua opinião sobre o que pode (ou não) ser encontrado na região;

• Howard Carter – já Carter se tornou uma celebridade após encontrar, no ano de 1922, o sepulcro de um dos mais famosos faraós egípcios – Tutankhamon;

• Auguste Édouard Mariette – ele foi o responsável por instituir o Conselho Supremo de Antiguidades, que vem passando por alterações, porém, é de grande importância para o governo egípcio nos dias atuais.

Acredita-se que as últimas descobertas realizadas em solo egípcio, ou seja, as mais recentes, foram em março do ano de 2008. Uma equipe de europeus e egípcios, em um projeto de arqueologia no Egito realizado em conjunto, encontrou uma enorme estátua, que representava uma rainha ancestral dos tempos de faraó – Tiy. A rainha era esposa do Rei Amenhotep III. A descoberta ocorreu no sul do país, na famosa região de Colossi de Memnon.