Resumo do Egito Antigo

História,

Resumo do Egito Antigo

Certamente uma das civilizações que ganharam maior destaque em todo o mundo por conta da riqueza de seus feitos foi a Civilização Egípcia, que por sua vez, é também uma das mais antigas do mundo. A complexidade das atividades e ações dessa fase são as características que levaram à fama da mesma.

O Egito Antigo foi marcado pela população que se desenvolveu no nordeste do continente africano, ou melhor, nas próprias margens do famoso Rio Nilo. O povo e seus feitos são marcados da fase de 3200 antes de Cristo, durante a unificação que ocorreu de norte a sul, até o domínio romano, em 32 antes de Cristo, quando a civilização chega ao fim.

Egito Antigo

O rio Nilo e sua importância no Egito Antigo

Certamente basta falar do Egito Antigo para que a cabecinha de muitos de nós logo nos remeta ao Rio Nilo. E tal ação pode ser facilmente explicada, já que ele tinha uma extrema importância para os egípcios principalmente pelo fato de que o local em que habitavam era desértico, sendo até hoje no país que se encontra a maior deserto de todo o mundo: o Saara.

Em primeiro plano, o rio Nilo era o principal meio de locomoção para esse povo antigo, que se transportava por meio dos barcos não só pessoas como também mercadorias de todo e qualquer porte. Além disso, suas águas eram extremamente limpas, motivo pelo qual eram favoráveis para pescar, para fertilizar as suas margens (possibilitando a produção agrícola) e até mesmo para beber.

A sociedade egípcia

Muito antes da existência de política e de uma definição para essa palavra, o Egito Antigo era governado de uma das formas mais complexas e interessantes até os dias de hoje.

Em primeiro plano, devemos destacar que a sociedade era dividida em muitas camadas, ou melhor, setores. A autoridade máxima, por sua vez, era o faraó, que era considerado no Egito Antigo como um verdadeiro Deus, porém, com presença física e na terra.

Outros papéis que ganharam grande importância no Egito Antigo foram os escribas, os sacerdotes e os militares, sendo que essa classe era totalmente sustentada pelos impostos e pelo próprio trabalho dos camponeses, comerciantes e artesãos.

A sociedade egípcia também foi marcada pela grande presença de escravos, tanto que até os dias de hoje há uma grande hipótese de que as famosas pirâmides de Gisé (a única maravilha do mundo preservada nos dias atuais) tenham sido construídas por meio dos escravos, que por sua vez, eram capturados principalmente em guerras envolvendo o país. O pagamento a esses indivíduos era feito unicamente em comida e água, e os verdadeiros salários iam para as classes “mais desenvolvidas e dignas”.

A escrita

Outro ponto que chama bastante a atenção do Egito Antigo é o fato de que esse povo criou a sua própria escrita para que pudessem se comunicar e controlar os impostos.

Foram criadas nessa fase dois tipos de escrita: a demótica, que era mais simples e tratava unicamente dos assuntos do dia a dia, e a hieroglífica, que por sua vez, era formada por meio de símbolos e desenhos, demonstrando a complexidade desse povo.

Até os dias de hoje é possível encontrar os desenhos desse povo em pirâmides e em templos criados pela civilização egípcia, sendo que todos os textos nessa linguagem falavam sobre rezas comuns à época, sobre a vida dos faraós e assim por diante.

Para o registro dessa linguagem foram desenvolvidos os papiros, uma espécie de papel produzido por meio de uma planta.

A religião no Antigo Egito

A religião, por sua vez, era composta pelas mais variadas crenças e mitos. Eles acreditavam em deuses, sendo que grande parte deles tinha como estrutura corporal o corpo de ser humano e a cabeça de algum animal sagrado. Durante essa fase, cada cidade tinha o seu próprio Deus protetor e muitos templos religiosos dedicados, o que para os egípcios retornaria em boas colheitas, auxílio em guerras e na própria vida pessoal.

Mumificação

A mumificação é também um dos aspectos mais interessantes dessa civilização. Os antigos egípcios acreditavam na existência de vida após a morte, e por isso, quando os faraós morriam, seus corpos eram preservados dentro de grandes templos (as pirâmides).

Segundo a crença, o grande “julgador” era o Deus Osíris, que pesaria o coração do faraó. Um coração pesado levaria o faraó a passar o resto da sua vida na escuridão. Já o coração leve mandaria o faraó diretamente para uma vida boa e agradável.

Outros aspectos

Por fim, devemos destacar que o Egito Antigo teve também como destaque o desenvolvimento na área das ciências, como na matemática e na própria medicina por meio dos procedimentos de mumificação. Além disso, a arquitetura egípcia também merece destaque, já que grande parte das construções (como as pirâmides, os famosos templos e demais palácios para os faraós) eram construídos por meio de gigantescos blocos de pedras, sem qualquer tecnologia: tudo o que eles tinham era a mão de obra escrava.