Romance Romântico – Romancista: José de Alencar

Romance Romântico

O romance romântico é um gênero de importância fundamental na história da literatura brasileira, pois foi por meio deste que surgiu, de fato, uma literatura com características tipicamente brasileiras.

É também neste gênero que se destacam alguns dos principais escritores brasileiros, dentre os quais um dos que é considerado o maior nome do romance brasileiro, José de Alencar.

José de Alencar

José de Alencar é considerado de forma unanime como um dos maiores expoentes da literatura brasileira, pois foi por meio de suas obras que se iniciou um processo de mestiçagem no romance.

Isto porque, em suas obras, José de Alencar propõe que a cultura, a linguística e a raça passem por uma mistura que gera o típico cenário brasileiro, inserindo assim a brasilidade no romance romântico.

Além disso, a obra de José de Alencar é a que melhor representa o romantismo, com uma linguagem clara e uma prosa elegante, com o uso de metáforas e as adjetivações, que permitem que o autor possa ser considerado o típico romancista.

As obras de José de Alencar

As obras de José de Alencar podem ser divididas em quatro grupos distintos, em uma divisão proposta pelo próprio autor. Confira a seguir:

– Romance indianista

No romance indianista, o índio é o centro da história, de modo que se permita apresentar uma característica típica do Brasil como país recém-colonizado.

Entre as principais obras de José de Alencar do romance indianista destacam-se “O Guarani”, “Iracema” e Ubirajara”.

– Romance histórico

Em obras como “As minas de prata” e “A guerra dos mascates”, Alencar retrata acontecimentos da história brasileira.

– Romance regionalista

No romance regionalista, o autor utiliza os cenários regionais de diferentes locais do Brasil para ambientar seus romances, como acontece em “O sertanejo” e “O gaúcho”.

– Romance urbano

Por fim, no romance urbano, José de Alencar retrata especialmente os aspectos negativos da burguesia e da vida urbana do Brasil durante o segundo império, como acontece em “Cinco minutos” e “Encarnação”, por exemplo.