Formas do pretérito perfeito: simples e composta

Gramática, Português,

Formas do pretérito perfeito: simples e composta

A língua portuguesa possui várias regras. Aprendemos as regras gramaticais quando ainda estamos na escola, quando estudamos a língua portuguesa, e a usamos durante toda a nossa vida. No entanto, é bem comum termos dúvidas, principalmente na hora de escrever algo no nosso dia a dia. Estas regras são muitas, e é sempre bom darmos uma recapitulada para refrescarmos a nossa memória, ou até mesmo para praticar. Para quem ainda não aprendeu sobre este assunto, a partir de agora terá a oportunidade de saber sobre as formas do pretérito perfeito: simples e composta.

O pretérito perfeito faz parte da grande variedade de flexões das quais associamos os verbos. Vamos apresentar agora as formas existentes:

Formas do pretérito perfeito

Forma Simples 1

Esta forma é caracterizada por ser uma ação que é constituída em um dado período que remeterá ao passado. Esta forma é utilizada no momento de expressar o passado que será escrito a frente de um interlocutor. .Veja abaixo os exemplos:

· Entreguei os testes e preenchi o formulário.

· Dei as frutas e comi o resto.

Temos também na gramática portuguesa a forma composta. Iremos apresentá-la a seguir:

Forma Composta 2

A forma composta é representada por uma repetição no processo de verbos, e também pode ser representada na continuidade até o momento no qual estamos falando. Em tese, no sentido da constituição, esta forma é descrita de acordo com o presente do indicativo, utilizado pelo auxiliar “ter”, além se ser caracterizado por conter o particípio do verbo (o verbo principal). Veremos abaixo dois exemplos:

· Tenho me dedicado nas últimas semanas e tenho intensificado muito meus objetivos.

· Tenho cantado nos últimos meses e tenho reforçado bastante os meus estudos.

Vejamos: o pretérito perfeito por vez expressando ação que esteja concluída em determinado tempo, acaba afastando-se do presente. Já no pretérito perfeito composto, exprime-se um acontecimento que seja repetido ou um acontecimento que seja contínuo, e que esteja próximo do presente.

É importante sabermos que o verbo “fazer” ele é um verbo transitivo e também intransitivo, neste caso podemos conjugar ele das seguintes formas no:

· Pretérito perfeito simples:

Eu fiz
Tu fizeste
Ele fez
Nós fizemos
Vós fizestes
Eles fizeram

· Conjugação do verbo “fazer” na forma pretérito perfeito composto:

Eu tenho feito
Tu tens feito
Ele tem feito
Nós temos feito
Vós tendes feito
Eles têm feito

A palavra “pretérito” refere-se – é sinônimo-de momentos que já aconteceram. Veja um exemplo:

· No pretérito eu estudava mais.

Agora vamos fazer uma comparação – que será representada por exemplos, lado a lado do pretérito perfeito simples e do pretérito perfeito composto para que fique ainda mais clara a diferença de um de outro:

· Pretérito perfeito simples: (exemplo): Semana passada eu li uma ótima revista
· Pretérito perfeito composto: (exemplo)Tenho lido ótimas revistas

Como foi citado no início deste artigo, a língua portuguesa é bem complexa, e consiste em várias “regrinhas”. Então, além de existir o pretérito perfeito simples e o pretérito perfeito composto como falamos até aqui, existe também o “pretérito mais que perfeito simples” e o “pretérito mais que perfeito composto”.

Vamos explicar abaixo cada um deles:

O pretérito mais que perfeito simples, na prática ele acaba sendo muito semelhante ao pretérito mais que perfeito composto, pois também remete a um fato que já passou. Veja abaixo exemplo:

· O Rafael voltará para o local onde tinha sofrido tanto descaso de seus familiares.

O pretérito mais que perfeito composto possui o mesmo valor do pretérito simples, pois é formado pelo imperfeito do indicativo, representado pelo verbo “ter” ou pelo verbo “haver”, e também pode ser representado pelo particípio (do verbo principal). Vejamos o exemplo abaixo:

· Fugimos para conseguir ver o que o empregado tinha feito.

Para que consigamos fazer uma melhor fixação, como por exemplo, do pretérito perfeito podemos utilizar a analogia/ligação que o pretérito é “perfeito” porque ele está situado de uma forma “perfeita” no passado. O pretérito perfeito simples sinaliza um acontecimento já ocorrido: ainda utilizando a linha de fixação/ligação, a forma do pretérito perfeito composta é utilizada para remeter a uma ação que ainda prolonga-se até o presente momento. Neste caso também utiliza-se as locuções verbais, e também utiliza-se o particípio:

a) Tenho treinado todos os dias

b) Tenho sofrido muitas angústias com coisas sem importância.

Em todos os casos, é preciso observar o verbo para utilizá-lo corretamente na frase, tanto no momento de escrever, como no momento de falar. Lembrando dos exemplos acima de como conjugar o verbo “fazer” em suas formas, seja ela no pretérito perfeito simples ou no pretérito perfeito composto.

A língua portuguesa difere-se de outros idiomas exatamente por possuir estas (e várias outras) regras gramaticais. Por isso, é essencial buscar ler, entender e praticar. Para quem ainda está estudando é fundamental. Para quem não está mais, é sempre bom também dar uma recapitulada para tirar as dúvidas e relembrar.