Química Nuclear

A química nuclear se trata da área da química que atua com os materiais utilizados exclusivamente para os fins nucleares, como é o caso do Urânio. É a partir disso que ocorrem também as reações nucleares, que começaram a se tornar cada vez mais populares a partir da eclosão da Segunda Guerra Mundial, por conta das explosões das bombas atômicas.

Foi a partir desses ocorridos que as reações nucleares se tornaram cada vez mais comuns, aparecendo nos principais veículos de comunicação. Na maioria dos casos, essas reações estavam envolvidas com guerras e demais conflitos, causando grandes desastres e principalmente contaminações químicas.

Mas é claro que a química nuclear não existe unicamente para ser prejudicial ao homem ou a natureza. Ela também conta com uma série de vantagens, principalmente com base em sua utilização para gerar energia em substituição à energia já gerada em hidrelétricas, além de ter a sua atuação também na agronomia, medicina, em fábricas e indústrias e assim por diante.

Nuclear

A energia nuclear, por exemplo, concentra-se no núcleo dos átomos, ou seja, nas forças capazes de manter os seus componentes todos unidos. Esse modelo de energia só é liberado em formato de calor e em energia eletromagnética por conta de explosões ou reações nucleares.

Já na medicina, a atuação da química nuclear também é bem significativa: ela é utilizada para tratar tumores de câncer e na indústria atua na radioatividade para obtenção de energia nuclear. A química nuclear também tem a sua finalidade na promoção dos estudos moleculares e de organizações atômicas.

A química nuclear é utilizada até mesmo na indústria alimentícia, já que é essencial para a criação de alguns alimentos. Nesse caso, ela atua na eliminação de bactérias, fungos e outros prejudiciais aos alimentos e a saúde.

A relação entre a energia e a química nuclear

A química nuclear está diretamente relacionada com a energia nuclear, principalmente por conta de grandes e variadas possibilidades de problemas envolvendo a utilização desse tipo de energia.

Para se gerar energia nuclear não há nenhum tipo de poluição química como outras fontes de energia. Mas, por outro lado, o grande problema está concentrado na geração de outros resíduos radioativos que acabam perdurando por séculos e séculos, sendo capazes de contaminar a água e a terra. Isso também prejudica a subsistência humana, a agricultura e outros recursos utilizados pelos humanos.

Dessa forma, a química nuclear surge como uma forma de mudar todos esses efeitos negativos causados pela geração de energias nucleares. Isso porque os resíduos essencialmente radioativos começam a ser reaproveitados para uso em outras finalidades consideradas mais ‘nobres’, já que tais energias deixam de fazer parte do fundo dos oceanos ou aterros.

A química nuclear torna-se uma possibilidade para reaproveitar os resíduos principalmente porque o reprocessamento é uma tarefa complexa e que envolve tanto os aspectos ambientais quanto éticos ao mesmo tempo.

Mais informações sobre a química nuclear

Vale destacar que a química nuclear não é um conceito único, mas ele se divide em uma série de estudos específicos. A química nuclear tem como base apreender a fissão, a radioatividade, a própria fusão nuclear e a energia que já falamos anteriormente. Sendo assim, toda e qualquer ocorrência que envolva fins nucleares é estudado pela química nuclear.

No ano de 1896, uma cientista polonesa chamada Marie Curie conseguiu desvendar um grande fenômeno que ocorria com o urânio, chamando o mesmo de radiação. Alguns anos mais tarde, ela também descobriu que existiam mais dois elementos com capacidade para serem radioativos, entre eles o rádio e o polônio. A radiação nuclear, nesse caso, se tornou conhecida e pôde ser classificada em três grandes e principais grupos: o da radiação beta, o da radiação alfa e o da radiação gama.

Já as reações nucleares, por sua vez, também ganham grande destaque por conta da produção tanto de nêutrons como de prótons, ambos com grande capacidade para energia cinética.

Mas se formos analisar por outro lado, as partículas que são fontes radioativas e naturais são capazes de promover grandes transformações no âmbito nuclear, mas apenas nos núcleos que contam com números atômicos que sejam inferiores à Z – 19. Já os nêutrons podem penetrar em qualquer tipo de núcleo, já que são totalmente repelidos aos prótons.

Sobre a Segunda Guerra Mundial

Foi só a partir da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu entre os anos de 1939 e 1945 que a população mundial conseguiu, finalmente, perceber como a energia e a química nucelar eram importantes e conseguiam provocar um verdadeiro ‘estrago’.

Certamente o fenômeno mais marcante durante essa época foi a da explosão das bombas atômicas, que no caso, é uma reação capaz de gerar números tão, mais tão altos de energia, que ganham um poder enorme de destruição. Porém, não podemos nos basear nesse efeito negativo da química nuclear, já que ela traz benefícios em várias de suas outras aplicações, como já visto anteriormente.