Arte Renascentista na Itália

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Arte Renascentista na Itália

Na ciência e na arte, as cidades-estado da península Italiana foram os incentivadores do crescimento no decorrer do Renascimento.

Renascimento é uma expressão com diversos significados. Portanto, a pintura desse período não se atribui a um único gênero. A arte renascentista apareceu de uma nova comunidade, que crescia com velocidade. Ela indicou a transição do mundo medieval para o mundo moderno e, dessa forma, determinou a base da sociedade ocidental atual.

Os artistas do Renascimento italiano, apesar de unidos a cortes públicas e fieis a algumas cidades, transitaram por toda a Itália, diversas vezes preenchendo a posição de diplomatas e espalhando pensamentos filosóficos e artísticos. A cidade que é julgada o começo do Renascimento, e principalmente da arte renascentista, é Florença.

Arte Renascentista

O Renascimento italiano inicia de maneira gradativa e seus princípios de destacam na obra de Giotto. A procura pela exatidão cientifica e pelo grande realismo resultou na estabilidade de Michelangelo e Rafael Sanzio. A intervenção do humanismo se reflete na diversidade de assuntos temporais. Na etapa final da Renascença, o maneirismo tornou-se o modelo atuante.

Dessa forma, a arte renascentista italiana pode ser separada em quatro etapas:

– Proto-Renascença (1290 – 1400)

– Primeira Renascença (1400 – 1475)

– Alta Renascença (1475 – 1525)

– Maneirismo (1525 – 1600)

Fases do Renascimento Italiano

A primeira Renascença

A expressão Renascimento é usada a uma época de largas produções culturais que se prolongou por três séculos. Filósofos, artistas, governantes e cientistas consideravam que o trajeto para a grandeza e a elucidação passava pela analise dos períodos áureos dos clássicos romanos e gregos. Repudiavam o passado medieval. Influenciados pelo humanismo, regressavam-se para os costumes filosóficos e literários da Antiguidade greco-romana.

A passagem da arte gótica para a Renascença não aconteceu da noite para o dia. Em razão da Peste Negra, o mais notável pintos italiano depois de Giotto nasceu apenas em 1401. Aconteceu um novo acordar com Masaccio. Ele é o inovador criador da pintura renascentista. Ele também foi motivado pelos escultores italianos do período, Lorenzo Ghiberti e Donatello, e pelo arquiteto Filippo Brunelleschi.

O realismo escultórico está no centro da pintura do Renascimento. Paolo Uccelo trouxe, juntamente com Leon Battista Alberti, o ponto de vista, que foi essencial para a pintura subseqüente. Logo depois de Masaccio, o próximo importante artista da Primeira Renascença foi Sandro Boticelli.

O traço evidente e as linhas curvas de suas imagens tiveram a ação dos irmãos Pollaiuolo, que eram também escultores e ourives. Sua pintura foi produzida no palácio da família Médici, em Florença, e demonstra o lugar desvendado pela corte. Outro grande gênio e mestre da época foi Piero della Francesca, que retratou em suas pinturas um apego pelas paisagens concretas. Por sua vez, Andrea Mantegna, foi o primeiro importante pintor italiano setentrional.

Renascença veneziana

A pintura feita em Veneza no decorrer do Renascimento fazia parte do costume do norte da Itália e tinha uma característica própria. Lá apareceu um novo costume, que se apresentava menos afligido com a maneira escultórica e com o esboço, e evidenciava mais as nuances de luz e as cores.

O artista que comandava a arte italiana e uma recente etapa foi Giovanni Bellini. Ele fazia parte de uma família de artistas. Foi essa família que ofereceu a Alta Renascença seu estilo veneziano. A interferência de Andrea Mantegna na arte de Giovanni Bellini é significativa, ainda mais porque ambos foram cunhados, porém Bellini soltou-se de Mantegna, convertendo-se no primeiro artista veneziano.

Antonello de Messina foi o primeiro artista relevante do sul da Itália e suas intervenções vieram do norte, da pintura flamenga. Considera-se que Antonello tenha carregado a Veneza o método da pintura a óleo. Dessa forma, Messina juntou a arte setentrional com a arte italiana da Europa. Em Ferrara, aparece outra escola de artistas, com nomes como: Francesco del Cossa, Cosimo Tura, Vittore Carpaccio e Ercole de’Roberti.

A alta Renascença

Oferecidos os conceitos da expressão Renascimento, observa-se que essa representa um avanço nas artes. Porém nunca aconteceu um grande amadurecimento das artes quanto na conhecida Alta Renascença. Nessa época, constata-se alguns dos grandes pintores de todos os tempos: Michelangelo, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Tintoretto, Ticiano e Veronese.

Michelanelo, Leonardo, Ticiano e Rafael foram todos estagiários de Andrea del Verrocchio, um artista sedutor, que também foi marcante na escultura. Leonardo da Vinci, um mestre da humanidade, elaborou a Mona Lisa, uma das pinturas mais significativas da história. Michelangelo foi, na vida, mundialmente considerado um pintor supremo. Seu professor foi Domenico Ghirlandaio, artista florentino.

É no telhado da Capela Sistina que nota-se Michelangelo em toda sua soberania. Por sua vez, Rafael, foi estagiário de Pietro Perugino. Sua vida foi breve, porém mostrou diversas etapas que revelam o progresso de sua pintura.

Em Veneza, outro conjunto de artistas inspirou a arte do período: Giorgiane, cuja vida foi curta; Tintoretto, artista de quadros excêntricos e de grande conteúdo emocional; Ticiano, cujas pinturas evidenciam um crescimento fora do comum da juventude até a velhice. Finalmente, é preciso citar Paolo Veronese, professor da pintura decorativa.

O Maneirismo

De mesma forma que a expressão Renascimento, o termo maneirismo é usado para um movimento imenso e não a somente a um gênero. O Maneirismo italiano já estava em decadência no começo do século XVI, e perdurou por aproximadamente 60 anos, entre 1520 e 1580.

A expressão maneirismo vem do italiano maniera, que, ao fim do século XVI, tinha o sentido de estilo no alcance de exagero. A pintura maneirista se definia por um requinte assumido, diversas vezes exagerado ou forçado. Os pintores optaram por misturas cromáticas fortes, misturas inventivas e complexas, brilhantismo profissional e traço fluido e livre.

A Alta Renascença foi generosa para artistas menores, cuja pintura escorregava para o maneirismo, entre eles; Pontormo, Rosso Fiorentino, Andrea del Sarto, Correggio, Bronzino, Dosso Dossi, Parmigianino, Domenico Beccafumi e Lorenzo Lotto.

O mais importante de todos os maneiristas foi, certamente, El Greco.