A definição de biosfera consiste na soma da totalidade de regiões do planeta terra em que existem seres vivos. Para facilitar, a biosfera foi dividida em três partes, chamadas biociclos.
Os biociclos dão nomes a grandes biomas que apresentam estabilidade entre os nas relações dos fatores bióticos e abióticos, além de suas características que são únicas e diferentes.
Os três biociclos
– Talassociclo: biociclo marinho;
– epinociclo: biociclo terrestre;
– limnociclo: biociclo dulcícola.
Características de cada biociclo
– Talassociclo:
Aborda todo o ecossistema marinho, que se dividem em litorâneo ou nerítica e abissal. O litorâneo abrange desde as praias até o mar chegar a 200 metros de profundidade.
Esta parte, chamada de plataforma continental, é a casa da maioria dos peixes que conhecemos, assim como moluscos e espongiários. As espécies são volumosas e formam um ecossistema rico.
A zona pelágica vai até a profundidade de 200 metros. A batial é aquela que se encontra dos 200 aos 2 mil metros. Os animais existentes nesse local são adaptados a falta de luz e frio extremo.
A parte abissal geral compreende o mar a partir da profundidade de 200 metros e têm uma variedade menor e mais peculiar de peixes e outros seres marinhos. Essas massas de água também são segregadas em quatro partes.
Os mares ainda são divididos em três partes, relacionados a intensidade da luz. A zona eufótica, que é a muito iluminada; a zona disfótica, que é pouco iluminada; a zona afótica, onde não há penetração da luz.
– Epinociclo:
Esse biociclo abrange todos os ecossistemas existentes em terra firme, seja esse sistema encontrado no subterrâneo ou na parte superficial, que é a que mais temos contatos como seres humanos.
– Limnociclo
Compreende todos os sistemas de água doce, até mesmo poças d’água. Ele é dividido em duas partes, a província lótica, que são aquelas que abrangem águas correntes; e a província lêntica, que são aquelas de água parada.