Hidrato de carbono

Biologia,

Hidrato de carbono

No decorrer dos anos, foram feitos vários estudos a respeito da importância do hidrato de carbono para as pessoas. Logo, ele foi caracterizado como uma das fontes de energia mais importantes para o nosso organismo e, portanto, indispensável para a nossa vida. Juntamente com as gorduras e as proteínas, esse macronutriente é um dos responsáveis em proporcionar uma dieta equilibrada e variada para o nosso organismo.

Encontrado principalmente em alimentos como o pão, o arroz e a massa ou em bebidas adoçadas com açúcar ou em sumos de frutos, o hidrato de carbono permite variar o cardápio sem perder a saúde. Ele é composto por açúcares e a sua classificação se dá conforme a quantidade de açúcar que é combinado entre ele próprio. Como resultado, tem-se a formação da molécula.

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A classificação do hidrato de carbono

Como dissemos anteriormente é possível classificarmos o hidrato de carbono a partir do seu número de açúcar combinado entre si. Com isso, temos os seguintes: os monossacarídeos, os dissacarídeos, os polióis, os oligossacarídeos, os polissacarídeos amiláceos e os polissacarídeos não amiláceos (fibras alimentares). Confira a explicação de cada um e seus respectivos exemplos;

• Monossacarídeos: também denominados como açúcares simples. Nesse grupo estão presentes os tipos mais comuns como a glicose e a frutose. As principais fontes de monossacarídeos são encontradas no mel, em cereais, nas frutas e em produtos hortícolas;
• Dissacarídeos: conhecidos pelas suas duplas unidades de açúcar pertencem aos dissacarídeos, a sacarose, a maltose e a lactose. O primeiro exemplo, comumente chamado de açúcar de mesa, é encontrado na fruta, na cana-de-açúcar e na beterraba sacarina. O segundo tipo está presente em xaropes feitos de amido ou no malte. Já o terceiro é o açúcar mais importante de produtos derivados do leite.
• Polióis: denominados também como alcoóis do açúcar podem ocorrer naturalmente, mas na grande maioria são constituídos de maneira industrial, por meio da modificação dos açúcares. Especialmente doces, os polióis são semelhantes aos açúcares quanto a sua utilização no ramo alimentício. No entanto, se ingeridos em excesso, podem causar um efeito laxativo. Os exemplos mais comuns são o sorbitol, o xilitol e o isomalte;
• Oligossacarídeos: são classificados como açúcares que têm em sua formação a junção de dois a seis monossacarídeos, normalmente denominados hexoses. Dentre esses complexos, um dos mais importantes são os dissacarídeos e os mais comuns são a rafinose e a estaquiose, encontrados frequentemente em baixas quantidades em determinados legumes, em alguns tipos de cereais e produtos hortícolas e no mel;
• Polissacarídeos: denominados como compostos macromoleculares constituídos pela junção de centenas de monossacarídeos. Os três tipos mais comuns encontrados nos seres vivos são a celulose, o amido e o glicogênio;
• Polissacarídeos não amiláceos: são caracterizados como um dos principais elementos da fibra alimentar. Entre eles, podemos citar as gomas, a hemicelulose, as pectinas e a inulina.

De que forma o hidrato de carbono age no organismo

Em meio à tantas funções pertinentes ao hidrato de carbono é possível dizermos que a mais importante é o fornecimento de energia. Entretanto, ainda é de responsabilidade desse grupo participar na estruturação e no funcionamento de tecidos, órgãos e células e na formação da sua estrutura nas superfícies de algumas células.

Tidos como uma das principais fontes de energia para o nosso organismo, os amidos e os açúcares são indispensáveis para o funcionamento do nosso corpo. Por exemplo, absorvidos de maneira direta pelo intestino delgado, os monossacarídeos, nesse processo, vão em direção a corrente sanguínea e, logo em seguida, são transportados para a região de maior necessidade.

Já os dissacarídeos são divididos em açúcares simples por meio das enzimas digestivas. Ainda dentro desse procedimento, o organismo precisa da contribuição dessas mesmas enzimas digestivas para fragmentar as extensas cadeias de amido em açúcares para que se possa ter como resultado a sua absorção através da corrente sanguínea.

Dentro do nosso organismo, o hidrato de carbono é utilizado na forma de glicose que, por sua vez, pode ser transformada em um polissacarídeo muito parecido com o amido, denominado glicogênio. Este fica contido no tecido muscular e no fígado como uma espécie de reserva de energia, que pode ser facilmente encontrada e utilizada em alguma necessidade ou eventualidade.

Outra maneira do uso da glicose como forma de gerar energia é através dos glóbulos vermelhos e do cérebro, uma vez que eles não podem fazer uso de proteínas, gorduras ou outro tipo de energia para tal finalidade.

Por fim, mas não menos importante, podemos analisar este grupo no nosso organismo por meio do índice glicêmico, que nada mais é do que quando ingerimos um alimento rico em hidrato de carbono provocando, assim, um aumento significativo no nível de açúcar no sangue e, logo em seguida, percebemos uma redução. A isso chamamos de resposta glicêmica. Esse processo é refletido na taxa de absorção e de digestão da glicose e também se manifesta nos efeitos referentes à ação que a insulina precisa para regularizar a condição da glicose no sangue.