Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH)

Biologia,

Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH)

Apesar de serem conhecidos como substâncias químicas, os hormônios são também alvos de muito estudo por parte dos biólogos, geneticistas, médicos e outros profissionais da área da saúde. Na escola, ele faz parte da biologia, mas é amplamente debatido em outras matérias, como a química e a educação sexual.

Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH)

Entre uma das dezenas de hormônios que produzimos estão o CRH ou Hormônio Liberados de Corticotrofina. Sua principal função é a de liberar um outro hormônio, conhecido como ACTH (Adrenocorticotrófico), que tem sua síntese no hipotálamo e é liberado pela adeno-hipófise.

A primeira vez que o hormônio liberador de corticotrofina foi sintetizado e sequenciado no mundo foi há 35 anos, em 1981. Mas se engana quem pensa que esse estudo foi realizado com o CRH humano. O alvo de estudo eram os ovinos, mas a semelhança com o hormônio humano é tão grande que os estudiosos conseguiram descobrir que em sua estrutura existem exatos 41 restos de aminoácidos.

Onde é produzido o Hormônio Liberador de Corticotrofina e qual sua função

Os pesquisadores descobriram que o CRH é gerado no centro das paraventriculares e que sua liberação é feita no hipotálamo, mas em sua eminência média. Isso faz com que ele atue diretamente na hipófise e que aumente a liberação do ACTH, do hormônio melantrófico, e também da β-endorfina, além de ser essencial para a síntese de POMC.

Os estudiosos também sabem que o hormônio liberador de corticotrofina ao realizar conexão com os receptores dos corticotrofos (por sua membrana) conseguem aumentar o que chamamos de AMPTc intracelular, que é o que permite que ele libere e excrete os outros hormônios já citados anteriormente.

Além disso, sabe-se que os corticosteroides que resultam da secreção do ACTH conseguem realizar a retroalimentação negativa, diretamente no hipotálamo-hipófise (eixo).

Vale lembrar ainda que todos os neurônios da região do hipotálamo que realizam a produção do hormônio liberador de corticotrofina têm também alcance em outras áreas do nosso Sistema Nervoso Central e que conseguem agir no trato solitário, já que recebe sinais vindos do nosso trato digestivo, coração e também pulmão.

Falta de CRH

O prejuízo da falta de qualquer hormônio pode ser grande ao nosso organismo e metabolismo, com o hormônio liberador de corticrotrofina não é diferente. Por ser essencial para a nosso sistema nervoso, sua falta causa distúrbios sérios, conhecidos na fisiopatologia como estresse crônico, depressão e até mesmo ansiedade.

Os estudos acerca dessa falta de CRH e como melhorar a vida de pessoas que sofrem dessas doenças vem avançando com o passar dos anos e com os avanços tecnológicos, mas ainda é preciso entender que os estudos sobre esse assunto são muito escassos na farmacologia, o que preocupe médicos e pacientes que sabem da gravidade desses distúrbios.

Isso acontece por conta dos outros hormônios que dependem o CRH para serem excretados ou sintetizados, o Hormônio suprarrenal ACTH é o responsável pela produção de outros três importantes hormônios, os andrógenos, cortisol e a aldosterona.

Entre os problemas relacionados apenas ao ACTH estão a obesidade, rosto arredondado com bochechas vermelhas, hipertensão e diabetes. Além do escurecimento da pele nas dobras, pressão baixa e hipoglicemias. Tudo dependerá do excesso ou falta desse hormônio.

Os outros hormônios do corpo humano

É comum encontramos livros e conteúdos sobre os hormônios em toda a internet, assim como também é comum ouvirmos que boa parte dos “problemas” ocasionados em nossos corpos são causados pelos hormônios, sejam eles em excesso ou falta. No entanto, é difícil entendermos quais são os papéis desses compostos em nosso organismo.

Você sabe qual a importância dos hormônios para sua saúde? Se não, te mostraremos nas próximas linhas o que eles fazem e o motivo que os torna tão estudado e pesquisado em todo o mundo.

A palavra hormônio deriva do grego “hormao” que nada mais é do que estímulo. Identificados por fisiologistas britânicos em 1902, essas substâncias se tornaram importantes não apenas para a biologia, mas para a química e toda a indústria farmacêutica anos mais tarde.

Gerados em nosso próprio organismo, eles são na verdade uma derivação de glicídios, proteínas e até mesmo lipídios e se tornaram tão importantes por serem essenciais para o crescimento, funcionamento do metabolismo, para o sistema reprodutivo, para a liberação de impulsos nervosos e também para o nosso desenvolvimento, do útero até o corpo adulto.

Entre os hormônios mais conhecidos e, por esse motivo, mais estudados, estão o hormônio do crescimento, prolactina, gastrina, tirotrofina e a insulina.

Por esse motivo, é importante lembrarmos que nosso corpo funciona como uma verdadeira placa de computador. É nele que são produzidos e gerados todas as ligações e energia necessária para nos manter vivos e ativos e qualquer dispositivo que dê problema pode acarretar em uma doença grave. No caso dos hormônios isso é ainda mais preocupante, já que sabemos que eles se relacionam com intensidade e podem ser os responsáveis por enfermidades nem mesmo estudadas.