Replicação, Transcrição e Tradução do DNA na Biologia
Dentro da formação de uma cadeia de DNA, existem vários processos aos quais as células são submetidas para que elas possam dar origem a outras células e assim continuar o desenvolvimento de um ser vivo. Entre esses processos, três deles merecem destaque: a replicação, a transcrição e a tradução. Dentro da biologia, cada um deles é aplicado em um momento da reprodução das cadeias ribonucleicas e, como tal, têm seus momentos certos para aparecer e sua função na cadeia da vida. Vamos entender melhor a diferença entre essas três fases de divisão das cadeias de DNA e como elas acontecem.
Vale lembrar que, para compreender melhor a ideia destes três ciclos do DNA para seu desenvolvimento, é interessante conhecer como é a estrutura de uma corrente de DNA e quais os diferentes tipos de RNA que existem. Caso você já tenha essas informações, ficará mais fácil entender o processo geral sobre o qual falaremos. Já no caso de você não lembrar ou não saber de tais informações, talvez seja necessária mais do que uma só leitura para a compreensão das informações descritas aqui.
A replicação do DNA – ou o desenvolvimento progressivo
Quando uma molécula de DNA chega ao seu limite, suas extremidades ficam em um processo compulsório de repetição e divisão, ou seja, para que elas não percam suas estruturas básicas, é necessário que haja uma replicação das suas cadeias no final de cada uma dessas divisões. Por isso, a cada divisão do DNA, há a replicação, que sempre ocorrerá antes da divisão da célula.
Para essa replicação das correntes de DNA ocorrerem, é preciso que as bases de hidrogênio se rompam das bases nitrogenadas dos nucleotídeos, o que gera aquela imagem clássica que temos do DNA dividido em duas fitas que se entrelaçam. Em cada cromossomo, temos um fator denominado origem de replicação, que é desenvolvido lá no momento da meiose. Estes pontos de origem são exatamente onde as fitas se entrelaçam, distribuindo os dados que precisam ser replicados e dando continuidade às cadeias de DNA.
Neste processo, uma fita de DNA dará origem à outra fita exatamente igual, ou seja, uma réplica da fita original. Com isso, quando uma fita se replicou pela metade, ela se separa junto à metade da antiga fita que a originou, construindo assim uma nova corrente de DNA formada metade pela fita antiga e metade por uma fita nova. Este processo se repete de maneira cíclica, garantindo a restauração de cadeias perdidas de acordo com o tempo.
A transcrição – Novas formas para um mesmo DNA
Agora que você já entendeu a replicação, podemos dar continuidade aos nossos estudos. Mesmo no caso em que a estrutura do DNA se replica, chega um momento em que as células precisam de novas informações para se desenvolverem. Nestes casos, o que acontece é que informações saem do genoma do DNA para formar novos mRNAs, responsáveis por dar continuidade ao funcionamento do desenvolvimento da célula. A partir de pequenas informações que o RNA coleta, ele consegue manter a originalidade das informações do DNA, apenas necessitando transcrevê-las para formar então novas correntes.
A enzima que serve para pegar estas informações e continuar desenvolvendo é a RNA polimarese, que atuará em um desenvolvimento semelhante ao desenvolvimento das cadeias de DNA, o que influenciará na hora em que estas enzimas se desenvolverem o bastante para originar novas cadeias. Ao se desenvolver em novas células, o RNA utilizará seu código original junto a novas enzimas promotoras, que pegarão a característica básica do RNA e moldarão as cadeias de acordo com suas necessidades, mas sempre preservando seu código original. Isso é importante principalmente no desenvolvimento de órgãos, pois apenas células semelhantes darão origem a membros saudáveis.
Tradução – decodificando as informações originais para chegar mais longe
Longe da cadeia de DNA original, ribossomos livres estão à procura de novos códigos de RNA para se juntar. Várias proteínas e aminoácidos terão influência no processo todo, mas como as cadeias de DNA destas enzimas são diferentes da original, é preciso alguma enzima que traduza as informações centrais da cadeia de DNA para que as proteínas e os aminoácidos consigam traduzi-las.
A partir de uma molécula mRNA já processada, as informações são levadas até o citoplasma, região distante do DNA original, onde existem novos ribossomos com informações diferentes que também precisam ser traduzidas: os tRNAs. Quando o mRNA e o tRNA se encontram, ocorre uma fusão de informações, onde o código original do DNA se junta a novos conteúdos para originar novas cadeias de informações.
Acontece que estas informações serão então processadas de maneira igual, o que levará ao desenvolvimento parelho das cadeias de informações traduzidas de duas fontes diferentes, dando origem a novas correntes de DNA que darão continuidade ao processo de desenvolvimento da vida dentro deste ciclo de desenvolvimento, replicação e tradução das informações do DNA.