Resumo sobre o câncer Linfoma

Biologia,

Resumo sobre o câncer Linfoma

Assustadoramente, o Instituto de Oncologia estima que a cada 200 mil pessoas, cerca de 10 delas desenvolvam o linfoma ao longo da vida, sendo muito próximas essas estatísticas tanto para homens quanto para mulheres atingidos pela doença.

Resumo sobre o câncer Linfoma

Linfoma é um tipo de câncer ocasionado por um conjunto de neoplasias malignas que atacam diretamente ao sistema linfático da pessoa e que pode se espalhar por todo o seu organismo.

Esta grave enfermidade, entretanto, começa a partir da alteração genética de uma única célula do sistema linfático. Esta célula tem como característica principal o crescimento descontrolado e a sua rápida propagação.

Este sistema é o principal responsável pela manutenção dos vasos, dos tecidos, dos capilares, dos ductos linfáticos além de outros. Em suma, sua principal função além de produzir a linfa, que é um fluído transparente, é a de conduzir e a transportar até o sistema circulatório.

O sistema linfático ainda absorve e transporta os ácidos graxos, chamados também de ácidos gordos, para a rede circulatória e remove todos os fluídos que se encontram em excesso nos órgãos do corpo humano. Em resumo: É responsável pela limpeza de todo o organismo

Existem dois tipos deste câncer de linfoma e ambos serão abordados ao longo deste resumo sobre Linfoma. Entenda mais a fundo os sintomas, causas e tratamentos a seguir.

Linfoma de Hodgkin e Linfoma de Não-Hodgkin

A anomalia genética das células é a principal causa do linfoma que é resultado de uma multiplicação exageradamente rápida que propicia o aparecimento dos tumores em inúmeras partes do organismo humano como, por exemplo, nos linfonodos.

Ao longo dos estudos da medicina o linfoma passou a ser dividido em duas categorias a fim de dar um direcionamento mais exato e preciso ao paciente diagnosticado na hora do tratamento. Conheça agora neste resumo sobre Linfoma cada um desses grupos e suas principais características:

Linfoma de Hodgkin

Mais raro, o linfoma de Hodgkin atinge a uma célula em específico, a linfoide, chamada também de Reed-Sternberg. Neste caso, portanto, é o linfócito B quem se transforma na célula maligna causadora do câncer.

Sua proliferação é bastante rápida e atinge depressa as demais partes do organismo visto que ocorre justamente dentro dos linfonodos – conhecidos ainda como glânglios linfáticos – e se dissemina entre estes mesmos grupos através da circulação linfática.

Este tipo de doença costuma demorar um pouco para apresentar sintomas tangíveis e alertantes. Quanto maior a demora em iniciar o tratamento, mais as células cancerígenas atingem aos tecidos adjacentes, expandindo-se para outras partes do organismo e dificultando ainda mais as chances de cura.

Fatores de risco do Linfoma de Hodgkin:

Todas as pessoas estão, de fato, sujeitas a desenvolver o linfoma de Hodgkin, entretanto alguns grupos em específico possuem maior propensão a terem suas células geneticamente alteradas. Os grupos de maior risco em desenvolver a doença são as pessoas que:

  • Possuem sistema imunológico baixo;
  • Contraíram o vírus HIV;
  • Fazem uso de medicamentos imunossupressores; e
  • Tenham histórico hereditário da doença.

Sintomas

O linfoma de Hodgkin pode acontecer em qualquer parte do corpo, por isso pode ser difícil identificar os sintomas da enfermidade visto que variam de região para região do organismo.

Listamos algumas das possibilidades.

  • Quando o câncer se desenvolve próximo ao pescoço, axilas e virilha, os linfonodos poderão chamar atenção graças ao tamanho, porém costumam ser indolores;
  • Se por sua vez a região atingida por estas células for na região torácica pode ser que ocorram crises de tosse, dor no tórax e dispneia, dificuldades de respirar;
  • Ao desenvolver-se na cavidade abdominal os sintomas podem ser de distensão.
  • Outros sintomas comuns aos portadores do linfoma de Hodgkin são a constante fadiga, perda rápida de peso, febre e transpiração noturna.

Linfoma de Não-Hodgkin

Mais de 40 tipos diferentes de tumor é o que até hoje a medicina classificou como linfoma de Não-Hodgkin. Qualquer tumor que tenha início em outra célula do sistema linfático que não seja o linfócito B, enquadra-se nesta categoria de doença.

Fatores de risco do Linfoma de Hodgkin:

Os grupos de maior risco em desenvolver a doença são as pessoas que:

    • Tem muito contato ao longo da vida com certos produtos químicos tais como fertilizantes, solventes e pesticidas;
    • Expõe-se excessivamente a radiação, como profissionais da área que dobram sua carga horária de trabalho ou não usam corretamente os equipamentos certos; e
    • Apresentem algum tipo de comprometimento em seu sistema de imunidade.

Sintomas

O linfoma de Não-Hodgkin tem sintomas mais facilmente percebidos, além de uma maior variedade de sinais que podem colaborar com a descoberta da existência desta enfermidade.

A primeira identificação costuma ser em observação a perda repentina de peso sem que para isso tenha havido um motivo aparente, febre fora de hora e sem estar relacionada a viroses, por exemplo, também pode ser um forte indicativo.

Outra coisa que diferente os dois tipos de linfoma e que aparece como primeiros sintomas é o prurido, que nada mais é do que uma coceira bastante intensa que verdadeiramente incomoda. A sudorese noturna também costuma aparecer aos portadores deste câncer.
Por fim é importante destacar neste Resumo sobre Linfoma que ambas as doenças, seja o Linfoma de Hodgkin ou de Não-Hodgkin possuem tratamento e cura. Quanto mais rápido o diagnóstico maiores as chances de reestabelecimento da saúde.