Resumo sobre o reino dos fungos

Biologia,

Resumo sobre o reino dos fungos

O Reino Fungi, também conhecido como o reino dos fungos, é a classificação dada aos organismos eucariontes, os quais possuem a sua alimentação a base de nutrientes absorvidos do meio em que se vive, com espécies unicelulares e multicelulares compostas por filamentos chamados hifas. Os elementos pertencentes ao Reino Fungi são conhecidos pela maioria das pessoas como bolores, mofos, leveduras, que na verdade são os fermentos, orelha-de-pau e cogumelos. Todos eles se alimentam a partir de elementos que encontram na natureza e, por isso, são chamados de heterotróficos, ou seja, que não são capazes de produzir o seu próprio alimento.

Resumo sobre o reino dos fungos

O Reino Fungi é composto por diferentes tipos de espécies, sendo que algumas delas possuem um estilo de vida livre, enquanto outras vivem associadas, através da simbiose, com outros organismos presentes na natureza, como, por exemplo, os líquens, que são a associação harmônica estabelecida entre os fungos e as algas. Esse tipo de associação é conhecida como interespecífica, uma vez que combina duas espécies diferentes.

As combinações não se limitam apenas a essas descritas acima. Algumas outras espécies do Reino Fungi sobrevivem como parasitas. Nestes casos, a relação existente entre elas é considerada desarmônica, uma vez que se estabelece entre plantas e animais, onde estes servem apenas como alimento para os seres eucariontes. Nesse tipo de relação, a maioria das espécies é classificada como saprofágica, as quais se alimentam e sobrevivem da decomposição de seres mortos, seja animal ou vegetal.

As espécies pertencentes ao Reino Fungi são classificadas em quatro Filos. Esta classificação é feita a partir de características e critérios reprodutivos, uma vez que as espécies apresentam diferenças nas suas estruturas reprodutivas. O que é levado em consideração para essa classificação é o ciclo de vida de cada uma delas, que é dividido em duas fases, sendo uma assexuada e outra sexuada.

No ciclo de vida assexuada, os esporos se formam a partir de divisões mitóticas. É importante destacar aqui que essa fase não tem um tempo determinado para ocorrer, podendo ser rápida ou se prolongar por tempo indeterminado, dependendo basicamente das condições ambientais. Assim, a fase assexuada permanece até que as condições possibilitem o estímulo necessário para dar início à fase sexuada, a qual acontece por divisão meiótica.

Espécies pertencentes ao Reino Fungi

A partir dessa classificação, o Reino Fungi é subdividido em quatro Filos. São eles:

  • Ascomycetes;
  • Phycomycetes;
  • Basidiomycetes;
  • Deuteromycetes.

1 – Ascomycetes ou ascomicetos: o nome ascomicetos é dado como uma referência ao processo de reprodução sexuada dessas espécies, na qual se formam sacos, também conhecidos como “ascos” no meio científico. Após o estado de sacos, os ascomicetos se transformam em esporos. Esse grupo pertencente ao Reino Fungi é o mais numeroso de fungos, contando com aproximadamente 32.300 espécies catalogadas.

No Filo dos ascomicetos estão os fermentos, chamados também de leveduras, e os temidos bolores, responsáveis por estragar alimentos. Além disso, algumas espécies desse grupo também são temidas por sua capacidade de causar doenças em vegetais.

2 – Phycomycetes ou ficomicetos: é a espécie mais simples do universo dos fungos. Suas estruturas são semelhantes às algas, com esporos dotados de flagelos. A sua simplicidade faz com que a maioria das espécies desse grupo não forme sequer um corpo de frutificação.

Dessa forma, denominou-se a partir das espécies que apresentam semelhanças às algas. O nome ficomicetos vem do latim, que significa “fungo semelhante a uma alga”.

3 – Basidiomycetes ou basidiomicetes: é o grupo dos cogumelos. As espécies pertencentes a esse Filo são reconhecidas pela formação de estruturas reprodutivas chamadas basídios, a qual se encontra fixa ao eixo de sustentação, ou corpo de frutificação como também é chamado. Nesse formato, os fungos ficam com extremidades livres, dando espaço para a formação de basidiósporos, estrutura responsável por acomodar os esporos.

Neste grupo estão os cogumelos comestíveis e também os venenosos, as orelhas de pau e as ferrugens. Uma parte desses fungos, no caso, os cogumelos não venenosos, são utilizados pela indústria alimentícia, enquanto outras espécies, como as ferrugens, são temidas por causar danos em plantações e em estruturas de ferro.

4 – Deuteromycetes ou deuteromicetes: são os conhecidos fungos imperfeitos, que possuem suas estruturas pouco elaboradas e, por isso, pouco conhecidas. Ao todo, são aproximadamente quinze mil espécies que não possuem suas estruturas A maioria das espécies pertencentes a esse Filo atua como parasitas, sendo causadoras de doenças em vegetais. Enquanto isso, outras espécies são utilizadas pela indústria de limpeza, com a finalidade de controlar outros fungos.

Uso dos fungos no cotidiano

O Reino Fungi é um dos mais conhecidos e também um dos mais temidos, uma vez que, quando se fala em fungos, logo se pensa em bolor e seres parasitas responsáveis pelo consumo de vegetais e animais. No entanto, o Reino Fungi não se limita a apenas isso. É importante lembrar que graças a algumas espécies de fungos é possível se ter hoje os pães, os cogumelos utilizados na culinária e os iogurtes.