Domínios da Sensibilidade: Conceito de Belo
O conceito de sensibilidade está vinculado ou ato de sentir e perceber de forma sensorial a realidade em torno da nossa vivência. As sensações podem ser desde física até emocionais e sentimentais. Com isso, gostamos ou desgostamos de algo gerando sensações de agrado ou desagrado diante da percepção de temos dela. Cada pessoa terá uma sensação diferente nas coisas mais simples da vida. O céu azul é agradável para quem gosta de sol e desagradável para os que não gostam.
Com isso, perceber uma cor, por exemplo, é algo universal – já gostar dela ou não é particular. Estes juízos de valor nem sempre são facilmente justificáveis, podemos encontrar obstáculos ao argumentar em gostar ou não de algo.
Conceito de Belo
Neste mesmo âmbito, temos o conceito do belo que também é amplamente discutível. Este conceito está em nosso cotidiano e fica claro na busca que as pessoas tem por uma aparência dita melhor. Por outro lado, nem sempre este conceito de beleza está vinculado a qualquer valor, mas sim com fatores:
• Comerciais
• Aceitação em sociedade
• Fazer parte de um grupo
Como definir o belo?
Desde a antiguidade grega, o filósofo Platão definia o conceito de belo como a ideia perfeita que formaria todas as coisas bonitas. Com isso, ele compreendia que o belo era uma manifestação da alma e não física – era vinculado ao bom e ao verdadeiro. Platão não fazia nenhum relação com as representações artísticas. Por outro lado, Aristóteles fazia uma relação da beleza com simetria, harmonia e proporção.
Dado o peso do conceito feito por estes filósofos, houve grande influência na cultura ocidental. Agostinho e Tomás de Aquino tinham uma visão mais ampla do belo, como a existente na natureza e nas obras de arte, consideradas por eles reflexos imperfeitos da beleza divina.
Tomás de Aquino defendia no belo três conceitos: proporção, claridade e integridade, vendo a relação do belo com aquilo que é bom e verdadeiro.