Brasil Colonial: Igreja Católica e Luta por Liberdade
Na época do Brasil Colônia a Igreja Católica trabalhava em conjunto ao governo português, principalmente pelo poder de influência que exercia naquele período. Os jesuítas foram enviados à colônia em 1549 na função de catequizar os povos indígenas habitantes das terras do Novo Mundo, a fim de promover maior controle deles e do local.
As primeiras escolas foram promovidas pela Igreja por meio dos grupos jesuítas, de 1550 até o ano de 1759, houve a fundação dos primeiros colégios. O objetivo era ensinar latim, leitura, escrita e aritmética. O público alvo era composto de povos indígenas, negros escravizados, senhores de engenho e trabalhadores livres.
Os protagonistas das revoltas desse período foram os negros e índios escravizados, na busca pela própria libertação. Os primeiros, ao fugir montaram quilombos para abrigar a população em fuga, os segundos, adentravam para mais fundo nas matas, para que não fossem encontrados. Dentro desse contexto mas por diferentes motivos também ocorreram: a Revolta de Beckman no Maranhão, a Guerra dos Mascates em Pernambuco, a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, e a Revolução Pernambucana.
No século XVII, houve conflito de interesses, pois com o apoio da Igreja os padres jesuítas proibiram a escravização de indígenas e alguns locais reivindicavam a falta de escravizados negros. No Maranhão isso gerou revolta e resultou na prisão e morte, além da troca de governante. Outros conflitos permearam a região de Pernambuco, Olinda e Recife, por conta de rivalidade comercial.
Próximo ao final do século XVIII, o mundo todo estava ambientado de revoltas relacionadas à busca pela liberdade, não foi diferente na colônia brasileira. Diversos conflitos e revoltas ocorreram em diferentes locais, devido aos problemas comerciais da época, promovendo mudanças no governo e contribuindo para aproximar a colônia de sua independência. O resultado foi a proclamação da independência ocorrido no ano de 1822.