Extinções no mesozoico

História,

Extinções no mesozoico

Há quem afirme que a Terra exista há cerca de quatro bilhões de anos. E nessa longa história, o nosso planeta passou por muitas transformações que acabaram sendo ligadas às diferentes eras geológicas – que são os grandes intervalos de tempo divididos em períodos.

As passagens entre as eras geológicas eram caracterizadas por modificações significativas na crosta terrestre. Esses períodos distintos foram classificados em cinco eras: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.

Em praticamente todas as eras citadas acima, o planeta Terra enfrentou extinções em massa (quando há um decréscimo grande da biodiversidade por meio da extinção de várias espécies num determinado período de tempo).

Há quem afirme que a Terra exista há cerca de quatro bilhões de anos. E nessa longa história, o nosso planeta passou por muitas transformações que acabaram sendo ligadas às diferentes eras geológicas - que são os grandes intervalos de tempo divididos em períodos. As passagens entre as eras geológicas eram caracterizadas por modificações significativas na crosta terrestre. Esses períodos distintos foram classificados em cinco eras: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Em praticamente todas as eras citadas acima, o planeta Terra enfrentou extinções em massa (quando há um decréscimo grande da biodiversidade por meio da extinção de várias espécies num determinado período de tempo). Apesar de comum, se levarmos em conta a escala longa do tempo biológico, esse fenômeno teve traços de violência em alguns dos casos, o que resultou na extinção de mais da metade das formas de vida que eram existentes. Fora esse lado da violência, os episódios de extinção na história foram associados à divisão ou formação de supercontinentes. É o caso da extinção permo-triássica, que aconteceu ao longo da formação da Pangeia, e da extinção K-T, que acabou ligada à abertura do Oceano Atlântico. Mas as causas desse fenômeno vão ainda mais além e existem diversas as evidências que mostram que não há apenas um fato responsável, mas sim um conjunto de acontecimentos que resultam na extinção em massa. Nessa lista, os mais comuns são: impacto de asteroides, erupções vulcânicas, fenômenos climáticos e explosões de estrelas capazes de lançar radiação nociva sobre a Terra. A Era Mesozoica Um dos períodos marcados pela extinção em massa é a chamada Era Mesozoica (cujo nome deriva da mescla entre meso = meio e zóico = vida). Essa fase, que aconteceu cerca de 250 a 65 milhões de anos atrás, foi marcada pelo aparecimento dos dinossauros. A Era Mesozoica foi dividida três períodos: Triássico, que é o mais antigo; Jurássico e Cretáceo, que é o período mais recente. O fenômeno da extinção em massa marcou o início da Era Mesozoica. A principal causa foi a formação e fragmentação da Pangeia, mas outros fatores contribuíram para esse acontecem. Esse período, também bastante conhecido como "Era dos Dinossauros", foi marcado pelo aprimoramento e pela extinção dos animais "recém-chegados". Essa fase ganhou esse apelido por ser o tempo em que os dinossauros mais se desenvolveram. Na Era Mesozoica também surgiram as primeiras plantas com flores, assim como as primeiras aves do planeta. Desvendando os períodos da Era Mesozoica - Triássico Primeiro período da "Era dos Dinossauros", o Triássico se estendeu entre 250 e 205 milhões de anos atrás. Nele, todos os continentes integravam um supercontinente chamado de Pangeia, que era circundado por um oceano de nome Phantalassa - hoje, este equivale ao Oceano Pacífico - e também por um mar que era chamado de Tethys. Ao fim do período Triássico, foram encontrados os primeiros fósseis de mamíferos e, embora a fauna não fosse tão diversificada nessa época quanto às anteriores - culpa da grande extinção em massa que assolou o início do Triássico -, apareceram na Terra uma série de grupos de répteis. Após o Triássico, veio o período Jurássico, que durou um tempo que corresponde a aproximadamente 205 a 142 milhões de anos atrás. Nele, o nível do mar se elevou e invadiu os continentes. Graças a isso, acabaram se formando os chamados mares intercontinentais, como é o caso do conhecido Mar Morto. - Jurássico No Jurássico, a fauna voltava a conquistar níveis mais altos de diversidade, mesmo não tendo alcançado algo parecido ao que aconteceu no Permiano (Era Paleozoica). Nesse período, surgem os marsupiais e também quase todos os peixes, anfíbios e aves modernas que conhecemos. Mas o que marcou mais esse período foi o acontecimento que o levou a receber o apelido de "Era dos Dinossauros": o surgimento e predominância desses animais na água, no ar e também em ambientes terrestres. Quando se fala em flora no período Jurássico, eram bem abundantes as já as conhecidas coníferas, assim como era o caso da gimnosperma. Nesse período, também começaram a surgir as chamadas angiospermas. O período Jurássico ainda marcou o início do processo de separação da Pangeia, que teve duração de 100 milhões de anos. É nessa fase que começam a se formar as reservas de petróleo. - Cretáceo O último período da Era Mesozoica leva o nome de Cretáceo, cujo tempo de duração é compreendido de 135 a 65 milhões de anos. Seu final, que é também o fim da Era Mesozoica, ficou marcado mais uma vez pelo fenômeno da extinção em massa. De acordo com alguns cientistas, tal fato aconteceu por conta do impacto de um gigantesco meteoro na Terra, que teria originado então uma drástica mudança no clima e causaria a extinção dos dinossauros. No período Cretáceo, ocorreu a separação da América do Sul e da África, sendo que nessa época ainda não existia qualquer ligação entre as Américas do Norte e do Sul.

Apesar de comum, se levarmos em conta a escala longa do tempo biológico, esse fenômeno teve traços de violência em alguns dos casos, o que resultou na extinção de mais da metade das formas de vida que eram existentes.

Fora esse lado da violência, os episódios de extinção na história foram associados à divisão ou formação de supercontinentes. É o caso da extinção permo-triássica, que aconteceu ao longo da formação da Pangeia, e da extinção K-T, que acabou ligada à abertura do Oceano Atlântico.

Mas as causas desse fenômeno vão ainda mais além e existem diversas as evidências que mostram que não há apenas um fato responsável, mas sim um conjunto de acontecimentos que resultam na extinção em massa. Nessa lista, os mais comuns são: impacto de asteroides, erupções vulcânicas, fenômenos climáticos e explosões de estrelas capazes de lançar radiação nociva sobre a Terra.

A Era Mesozoica

Um dos períodos marcados pela extinção em massa é a chamada Era Mesozoica (cujo nome deriva da mescla entre meso = meio e zóico = vida). Essa fase, que aconteceu cerca de 250 a 65 milhões de anos atrás, foi marcada pelo aparecimento dos dinossauros. A Era Mesozoica foi dividida três períodos: Triássico, que é o mais antigo; Jurássico e Cretáceo, que é o período mais recente.

O fenômeno da extinção em massa marcou o início da Era Mesozoica. A principal causa foi a formação e fragmentação da Pangeia, mas outros fatores contribuíram para esse acontecem.

Esse período, também bastante conhecido como “Era dos Dinossauros”, foi marcado pelo aprimoramento e pela extinção dos animais “recém-chegados”. Essa fase ganhou esse apelido por ser o tempo em que os dinossauros mais se desenvolveram. Na Era Mesozoica também surgiram as primeiras plantas com flores, assim como as primeiras aves do planeta.

Desvendando os períodos da Era Mesozoica

– Triássico

Primeiro período da “Era dos Dinossauros”, o Triássico se estendeu entre 250 e 205 milhões de anos atrás. Nele, todos os continentes integravam um supercontinente chamado de Pangeia, que era circundado por um oceano de nome Phantalassa – hoje, este equivale ao Oceano Pacífico – e também por um mar que era chamado de Tethys.

Ao fim do período Triássico, foram encontrados os primeiros fósseis de mamíferos e, embora a fauna não fosse tão diversificada nessa época quanto às anteriores – culpa da grande extinção em massa que assolou o início do Triássico -, apareceram na Terra uma série de grupos de répteis.

Após o Triássico, veio o período Jurássico, que durou um tempo que corresponde a aproximadamente 205 a 142 milhões de anos atrás. Nele, o nível do mar se elevou e invadiu os continentes. Graças a isso, acabaram se formando os chamados mares intercontinentais, como é o caso do conhecido Mar Morto.

– Jurássico

No Jurássico, a fauna voltava a conquistar níveis mais altos de diversidade, mesmo não tendo alcançado algo parecido ao que aconteceu no Permiano (Era Paleozoica). Nesse período, surgem os marsupiais e também quase todos os peixes, anfíbios e aves modernas que conhecemos.

Mas o que marcou mais esse período foi o acontecimento que o levou a receber o apelido de “Era dos Dinossauros”: o surgimento e predominância desses animais na água, no ar e também em ambientes terrestres.

Quando se fala em flora no período Jurássico, eram bem abundantes as já as conhecidas coníferas, assim como era o caso da gimnosperma. Nesse período, também começaram a surgir as chamadas angiospermas.

O período Jurássico ainda marcou o início do processo de separação da Pangeia, que teve duração de 100 milhões de anos. É nessa fase que começam a se formar as reservas de petróleo.

– Cretáceo

O último período da Era Mesozoica leva o nome de Cretáceo, cujo tempo de duração é compreendido de 135 a 65 milhões de anos. Seu final, que é também o fim da Era Mesozoica, ficou marcado mais uma vez pelo fenômeno da extinção em massa.

De acordo com alguns cientistas, tal fato aconteceu por conta do impacto de um gigantesco meteoro na Terra, que teria originado então uma drástica mudança no clima e causaria a extinção dos dinossauros.

No período Cretáceo, ocorreu a separação da América do Sul e da África, sendo que nessa época ainda não existia qualquer ligação entre as Américas do Norte e do Sul.