História do Iraque

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História do Iraque

O Iraque é um país integrante do Oriente Médio. Nos dias de hoje, suas fronteiras são com o Irã (ao Leste), Turquia (ao Norte), Síria e Jordânia (ao Oeste), Kuwait (ao Sudeste) e Arábia Saudita (ao Sul). Atualmente, o Iraque conta com 438 mil quilômetros quadrados de extensão territorial e população de quase 31 milhões de habitantes. A capital é Bagdá e concentra o maior número de pessoas: cerca de 5 milhões de indivíduos.

História do Iraque

A história do Iraque é uma das mais complexas – o que se dá, especialmente, pela “idade” do país. A seguir, confira quais são os principais pontos da história iraquiana.

A origem/invasões no território iraquiano

Na época de 3.300 anos (a.C.), o território iraquiano compreendia a Mesopotâmia, que em grego, significa “entre rios”. A denominação nesta época se dava por conta da localização “privilegiada” entre os rios Eufrates e vale do Rio Tigre.

É desta parte da história da humanidade que estão registrados a base da civilização (Suméria) e os primórdios da escrita.

Os habitantes dessa região da Mesopotâmia são conhecidos como os primeiros da Terra. Não à toa, tiveram que enfrentar uma grande gama de conflitos, causados por disputas de território.

A região, por estar localizada ao meio de dois rios, oferecia as melhores condições para a fertilização de alimentos – o que chamou a atenção de uma variedade de grupos nas proximidades.

Sendo assim, a origem do que hoje conhecemos como Iraque se deu em um território marcado por disputas que, não à toa, levaram a uma grande gama de invasões.

• Sobre as invasões ao território iraquiano

As disputas de terra sempre foram relativamente comuns no território demarcado por Oriente Médio. Porém, na antiguidade, elas eram ainda mais frequentes.

Não à toa, a primeira população que habitou essa região sofria quase que diariamente com ameaças de dominação. Elas partiam de grupos de egípcios, amoritas, elamitas, assírios, mitanni, hititas e outros grupos menores.

Devemos ainda afirmar que a instabilidade atual do Oriente Médio foi iniciada com esses pequenos conflitos. E é claro que também não tardou para que pequenos grupos de europeus começassem a explorar a região, invadindo e conquistando os territórios da mesma forma como fizeram com os romanos, gregos e outros.

Sobre os otomanos

Uma das partes mais marcantes da história do país diz respeito aos quatro séculos em que o território iraquiano foi parte de um dos maiores impérios do planeta Terra: o dos Otomanos.

Tudo começou no ano de 1638, se estendendo até o início da Primeira Guerra Mundial.

Entre os séculos 17, 18 e 19, os Otomanos foram o grupo de maior poder militar e político de todo o mundo – com capacidade para enfrentar qualquer império em âmbito global.

Assim como acontece com qualquer grande grupo, as disputas pelo poder eram enormes – o que levou a inúmeras tentativas de golpes internos.

Paralelamente a isso, os países do continente europeu não paravam de crescer. Alemanha a Reino Unido foram as nações que mais se destacaram neste cenário e estavam amplamente interessados na região dos otomanos – não à toa, muitas foram as negociações realizadas entre eles.

Já no começo do século XX, a situação internacional se tornava cada vez mais delicada – e estava prestes a explodir, com a Primeira Guerra Mundial.

Na região do Oriente, Itália, Alemanha, Áustria-Hungria e Turquia enviaram tropas para o território dos iraquianos. Porém, a capital Bagdá só foi tomada pelo exército do Reino Unido. Os britânicos, ao final da guerra, haviam dominado não só a área do Iraque – como também de pequenos países e grupos aos arredores.

• A Segunda Guerra Mundial

Passados alguns anos, o mundo estava novamente em conflito. A Segunda Guerra Mundial foi ainda mais violenta e agressiva do que quando em comparação à Primeira.

Isso porque, diferentemente da Primeira Guerra, desta vez, muitas nações decidiram participar diretamente dos conflitos, o que levou a milhões de mortes. Em Israel, um estado exclusivamente Judeu foi criado após o genocídio praticado contra este povo pelo exército da
Alemanha Nazista.

Após inúmeras crises, combates, conflitos e é claro, muitas mortes, o território iraquiano conseguiu se reestabelecer como república – o que ocorreu, especificadamente, no ano de 1958.

Porém, 21 anos depois, a república foi derrubada a partir da instauração de um golpe militar. Em 1979, quem assumiu o poder do Iraque foi o general Saddam Hussein. Seu poder foi do tipo autocrático e levou a execução de centenas (alguns historiadores afirmam que milhares) de indivíduos da oposição.

Durante o governo de Saddam, o Iraque participou de 2 guerras no Golfo: uma contra o Irã e a segunda com o objetivo de trazer o Kuwait para integração ao território iraquiano. Quando fortes exércitos decidiram participar da guerra (como o exército inglês e norte-americano), o plano de Saddam foi levado água a baixo.

Em 2003, uma nova Guerra do Golfo foi iniciada – sendo ela provocada pelos EUA. O objetivo estadunidense, na realidade, era o de tomar o poder sob as enormes reservas petrolíferas do território iraquiano. Ao final da guerra, Saddam Hussein foi executado.

De lá para cá, o Iraque é um país que sofre inúmeras ameaças de formações terroristas, vivendo ainda um período de crises sociais, políticas e econômicas.