Resumo da Arte Grega: Elementos da Cultura Grega
A religião grega acabou se caracterizando por eles acreditarem em diversos deuses que tinham formas bem semelhantes às do homem, inclusive tendo as mesmas virtudes, paixões e fraquezas que a espécie humana. O que diferenciava os homens dos deuses era a capacidade que os deuses tinham de serem imortais.
Acreditava-se que os deuses moravam no Monte Olimpo, de onde comandavam o destino dos humanos. Desses mitos gregos, aos mais conhecidos são Teseu, que teria livrado a Grécia do Minotauro, um meio homem e meio touro que morava em um labirinto da qual jamais nenhum homem saiu vivo, e Hércules, conhecido pela sua extraordinária força.
Além disso, a cultura grega é bem conhecida pela grande riqueza existente no mundo da arte, que ganhou bastante destaque no governo de Péricles. A efervescência na cultura dos gregos, juntamente com as guerras, o desenvolvimento da economia e o avanço da política, fez com que os gregos iniciassem uma pesquisa histórica, para que pudessem compreender mais profundamente seu passado. Dessa maneira, surgiram os primeiros historiadores, que estavam empenhados em entender a realidade dos gregos.
Mas, o campo que mais deu fama a cultura grega foi o da escultura e também da arquitetura. O humanismo, a simplicidade, o racionalismo, e o equilíbrio foram os valores que nortearam essas formas de expressar a arte, além é claro da busca constante da ordem e da harmonia.
Na Grécia Antiga, três foram os estilos de arquitetura que se desenvolveram, diferentes pelas formas. O primeiro deles é o jônico, caracterizado principalmente pela elegância e pela leveza de suas colunas. O segundo é o dórico, que apresenta capitel liso e colunas com linhas mais rígidas. O terceiro e último estimo arquitetônico presente na cultura grega é o coríntio, que apresenta colunas bem mais ornamentadas, dando um aspecto de abundância e de luxo.
A cultura dos gregos também é famosa pelo campo da filosofia, que em grego significa amor á sabedoria. Esse ramo, busca explicar a vida através de explicações bem racionais para o homem e todo o universo. Podemos dizer, que para os gregos, a filosofia era a verdadeira razão, a verdadeira ciência, caracterizada como a fonte do conhecimento do universo. Alguns dos mais famosos filósofos dessa época são Platão, Sócrates e Aristóteles, este último foi o grande responsável por impulsionar o estudo da lógica.
A cultura helenística
No período helenístico, que aconteceu dos séculos III a.C. a II a.C, os gregos estiveram sob o domínio da Macedônia. Mas, estes não ficaram limitados com a conquista da Grécia e logo partiram em direção ao Oriente. Alexandre o Grande, filho de Felipe II, primeiro governante desse período, foi o grande responsável por essas conquistas.
Alexandre foi educado por Aristóteles, e por isso, acabou assimilando alguns valores da cultura grega. Após acabar com internas revoltas, começou a expansão territorial, tomando a Pérsia, a Ásia menos e alcançando as margens do rio Indo, situado na Índia. Alexandre morreu com apenas 33 anos, e seu império acabou não sobrevivendo a isso. As constantes revoltas internas e as divisões na política acabaram por enfraquecer o Império Macedônico e facilitando a ocupação dos romanos.
Mas, o movimento de expansão territorial a qual ele foi o grande percursor sobreviveu e é considerado sua grande obra. Esse movimento foi o grande responsável por difundir pelo Oriente a cultura grega, fundando cidades que acabaram se tornando verdadeiros centros de difusão da cultura grega no Ocidente.
Neste cenário, as culturas locais acabaram se fundindo com os elementos gregos. Esse fato recebeu o nome de helenismo e os elementos orientais juntamente com a cultura grega deram origem a cultura helenística, numa referência ao nome como os gregos denominavam a si mesmos.
Como já dissemos acima, os feitos de Alexandre, o Grande, acabaram favorecendo o aparecimento de uma nova cultura, chamada de helenismo. A cultura desse período, caracterizou-se por apresentar uma arte bem mais realista, exprimindo dor e violência, componentes constantes dos novos tempos de guerra. No que diz respeito à arquitetura, predominava a grandiosidade e o luxo, reflexo de toda a imponência do Império Macedônico. Podemos dizer que a cultura helenística acabou substituindo a composição clássica de que o homem seria a medida de todas as coisas, pelo pessimismo, monumentalismo, relativismo e negativismo.
No ramo da ciência podemos colocar em destaque o avanço da matemática, criado por Euclides, na geografia com Erastóstenes, na física com Arquimedes de Siracusa e da Astronomia com Ptolomeu e Aristarco Hiparco.
Esta cultura ainda deu origem a novas correntes na filosofia, como o estoicismo, o epicurismo e o ceticismo. Além disso, ainda colocou o despotismo com a cultura grega. Segundo este novo conceito, a autoridade de um governante seria sempre inquestionável e indispensável.
Depois da morte de Alexandre, mesmo Roma tendo conquistado a Grécia, ela teve que se curvar para a civilização grega.