Resumo da Revolução Francesa
A Revolução Francesa trata-se do período em que uma série de mudanças foram possibilitadas em território francês, o que alterou de vez a política do país. Os acontecimentos deram início no dia 05 de maio de 1789, e seguiram até 09 de novembro de 1799.
A Revolução Francesa é considerada até os dias atuais como um dos mais importantes e revolucionários movimentos de toda a história da civilização, tanto que os seus ideais foram inspiradores para vários outros movimentos em todo o mundo, assim como a própria Inconfidência Mineira, em território nacional.
Diferentemente de outros movimentos da época, na Revolução Francesa a participação foi geral: dos podres e desempregados até os comerciantes de pequenos espaços, os camponeses, à nobreza e ao próprio clero, formato pelos abades, bispos, cônicos e pelos sacerdotes com menor poder aquisitivo.
A Revolução Francesa foi o grande estímulo para dar-se início à Idade Contemporânea, e certamente uma das maiores vantagens do movimento foi acabar com a escravidão, com os direitos possibilitados pelo feudalismo e com a própria servidão. Sendo assim, a revolução proporcionou maior liberdade, assim como direitos tanto para a sociedade como para os indivíduos em particular.
Antes de que tudo isso pudesse acontecer, a França passou por muitos períodos de política turbulenta, como é o caso de governos de império, ditadura e monarquia constitucional.
Os motivos que levaram à Revolução Francesa
Há de se dizer que não foram poucos os motivos que levaram à revolta popular. O primeiro aspecto capaz de gerar o movimento foi a própria crise financeira que afetava o país antes de seu início, já que o país estava em constante declínio econômico.
Por outro lado, a França se envolveu na Guerra da Independência dos Estados Unidos, assim como tomou partido (e acabou sendo derrotada no episódio da Guerra dos Sete Anos. Isso fez com que os motivos se tornassem ainda maiores para a insatisfação geral dos franceses.
No ano de 1789, antes da guerra, a economia francesa estava abalada pelo fato de que mais do que a metade de toda a população atuava nos trabalhos do campo, e fatores como a inundação, clima e secas pioravam de uma forma cada vez mais agravante. Dessa forma, a agricultura se tornou mais cara tanto no campo como nas cidades, e a população começou a passar por problemas envolvendo miséria e fome.
Por outro lado, o povo ainda tinha que bancar com todos os luxos do primeiro e segundo estado. Mas, foi graças aos ideais do iluminismo que a população deu início a sua revolta, o que levou à luta pela igualdade na lei.
Quando a Corte de Luís XVI estava no controle da França, os custos e finanças foram levados às alturas. Isso foi o marco para que a população clamasse pelo fim do absolutismo monárquico, assim como com todos os privilégios que eram possibilitados ao clero e principalmente à nobreza.
A divisão da Revolução Francesa
A Revolução Francesa seguiu no território por 10 anos, dando início em 1789 e marcando o seu fim em 1799. Dessa forma, ela foi dividida em quatro diferentes estágios, sendo que cada uma delas conta com características próprias.
• A primeira fase foi a da Assembleia Constituinte. Essa ocorreu entre 9 de julho de 1789 e 30 de setembro de 1791;
• O segundo período foi o da Assembleia Legislativa, que deu seu início em 8 de outubro de 1791 e seguiu até 7 de setembro de 1792;
• Já a terceira fase foi marcada pela Convenção Nacional, que durou entre o dia 20 de setembro do mesmo ano até 26 de outubro de 1795;
• Por fim, o último período foi o Diretório, que ocorreu de outubro de 1795 até o fim da Revolução Francesa, em 1799.
Os principais fatos que marcaram a revolução
Durante os 10 anos de Revolução muitos foram os fatores que marcaram esse período, o que inclusive influencia movimentos sociais até os dias de hoje.
Em 1787, antes mesmo do início da Revolução, houve a Revolta dos Notáveis. Foi a partir desse momento que a população começou a mostrar a sua insatisfação de forma popular.
Em 1789 ocorreu a Revolta do Terceiro Estado, além da Tomada de Bastilha e a própria criação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Durante a formação da Assembleia Nacional Constituinte, devemos destacar que houve uma tentativa de reação por parte do rei Luís XVI. Porém, o povo continuou unido e inclusive, tomou conta das ruas de toda a cidade de País. O acontecimento mais marcante dessa fase certamente foi a criação do dilema da revolução, conhecido até os dias de hoje: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em 1990, houve o confisco de todos os bens do Clero, já que grande parte dos mesmos foram comprados com a assistência do povo.
Em 1791 a Monarquia Constitucional foi estabelecida, e percebendo o perigo, o rei Luís XVI fugiu. Quando pego, foi preso também em 1991.
Em 1792 a França foi invadida tanto pela Prússia como Áustria, e por fim, houve um golpe de estado que tirou a França dessa situação: o golpe de Napoleão Bonaparte, que é popularmente conhecida como 18 de Brumário.