Resumo dos Astecas
Astecas: Saiba como eles alcançaram o poder e quais fatores os levaram ao declínio
Uma das organizações mais complexas da América, que caminha em desconjunto social com outras regiões como o Oriente ou Europa foram os Astecas. As informações mais importantes sobre as origens, história e características serão descritas aqui, em um resumo sobre os astecas.
O aparecimento deste povo resulta diretamente do reflexo pelos olmecas, que apesar de em tempos distintos, viveram na mesma região, no Centro do México, trazendo assim uma semelhança inicial. Esse local, após os olmecas, começou a ser povoada por comunidades que chegavam da América do Norte. Os primeiros deles chegaram de Nahua, criando uma nova e grande cidade, Teotihuacán, entre os anos de 500 e 600 d.c .
Toda a sua estrutura possuía uma influência direta dos olmecas e Teotihuacán contava com pirâmides gigantescas em homenagem a elementos como Sol, Lua e o deus Quetzacoatl.
Entre 850 e 900 d.c., o povo tolteca, que pertencia a uma das tribos de Nahua do Norte continuaram a construção e manutenção da cidade, que devido às suas proporções chegou a ter sua construção atribuída a gigantes, que, segundo o que se acreditava, tinham habitado o local antes dos homens.
O centro foi então o palco do desenvolvimento da importante sociedade, porém não existem muitos detalhes sobre toda a sua história.
Locais, Nomenclatura e Origem
Conhecido também como mexica, os astecas receberam esse nome devido a localidade onde se originaram. O local é chamado Aztlán estava localizado na região sul da América do Norte.
Porém, com o tempo, ele começou a se estabelecer no planalto mexicano, em ilhas localizadas no lago Texcoco. Além deles, o local também era habitado por outras civilizações que também se dedicaram à construção de Tenochtitlán, após um longo percurso.
Estudiosos afirmam que Tenochtitlán era uma das maiores cidades do século XV.
O Império Asteca
A união entre os povos das cidades de Texcoco, Tlacopán e Tenochtitlán, que até então era uma capital, fez com que o poder dos astecas fosse levado para outros lugares. A organização política deste povo não tem a estrutura muito clara para muitos estudiosos, porém se sabe que ela não era centralizadora de maneira rigorosa.
O fato de possuir diversas culturas em uma só região dava aos astecas o poder de contar com comunidades inteiras com idiomas diferentes, entre eles os zapotecas, mixtecas e totonacas, entre outros. Mesmo com essa diferenciação, todos os integrantes da região comungavam das mesmas crenças em questões religiosas, sobre a centralização do poder e a arrecadação de impostos na capital Tenochtitlán. Essa prática era a principal sustentação deste povo e será abordada no próximo módulo do resumo sobre os astecas.
Economia e Impostos
O pagamento de impostos em mercadorias era o principal sustento dos astecas e toda a segurança da infraestrutura das cidades dependia diretamente dessa prática.
Estudiosos afirmam, que durante o fim do seu império, Tenochtitlán recebia toneladas de diversos tipos de produtos alimentícios e de outros tipos de uso. Acredita-se que todos esses alimentos contribuíram para o desenvolvimento dos astecas, pois a sua produção agrícola baseava-se principalmente no milho, alimento que também foi responsável pela manutenção e crescimento dessas populações.
Nas cidades e bairros da população, todos tinham o direito de cultivar um pedaço de terra, com o dever rigoroso de trabalhar nele. Todos esses “pedaços” eram divididos pelo Estado Asteca.
Porém, próximo a queda do Império, classes mais “altas” como os sacerdotes, comerciantes e chefes militares passaram a não mais cultivar esse trabalho, criando assim uma diferença social perante o restante do povo.
Estrutura da Sociedade
Baseada principalmente em questões como a religião e a guerra, os representantes astecas que desempenhavam papel de sacerdotes e chefes militares eram tidos como pessoas de um nível mais elevado dentro da estrutura descrita no resumo sobre os astecas.
Os Tecuhtli eram os altos funcionários militares e do Estado e eram selecionados pelo soberano asteca. Ao serem denominados como Tecuhtli, eles contavam com benefícios como a isenção dos impostos e moradia em residências de um padrão elevado.
Abaixo deles na pirâmide hierárquica dos astecas, vêm os calpullec, que eram os administradores dos calpulli (bairros). A escolha deles eram feitas inicialmente pelos moradores do bairro, porém, depois disso, começaram a também ser indicados pelo soberano.
Na sociedade asteca, todo o comércio era realizado pelos pochtecas, que eram comerciantes em corporações com um alto poder. Essas importantes negociações entre as cidades eram centralizadas por eles, o que lhes trouxe também um grande poder comparado ao restante dos astecas.
Porém, a maioria dos indivíduos eram macehualli e viviam do cultivo das terras citadas anteriormente no resumo sobre os astecas. Dentro daquela estrutura, eles deviam cultivar a sua terra para manter sua sobrevivência, porém tinham diversas obrigações para com o Estado. Entre elas, o pagamento de impostos em mercadoria, serviço militar, além do trabalho coletivo.
Declínio
Porém, mesmo tendo vivido um período de grande poder, o Império Asteca foi destruído por colonizadores em agosto de 1521. Entre os motivos apontados por pesquisadores para a derrota asteca estavam a estrutura militar, inclusive no que diz respeito ao armamento, que era imensamente inferior ao possuído pelos colonizadores espanhóis. Além disso, alguns povos da região como os tlaxcaltecas e totonecas, entre outros, aliaram-se aos colonizadores.
Outra questão fundamental foram as epidemias que o povo asteca estava enfrentando, principalmente a de varíola.