Modernismo – Segunda Geração: Jorge Amado e Érico Veríssimo

Literatura,

Modernismo – Segunda Geração: Jorge Amado e Érico Veríssimo

Modernismo

A segunda geração do Modernismo é, provavelmente, a que produziu o maior número de grandes autores na história da literatura brasileira.

Nomes como Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana, Jorge de Lima, Cecília Meireles, Jorge Amado e Érico Veríssimo gravaram seus nomes na produção artístico literária do século XX.

E é sobre esses dois últimos que vamos falar. Jorge Amado e Érico Veríssimo, cujo esplendor da obra não pode estar condicionado por essa peculiaridade, mas não há como negar que são duas das maiores referências do romance regional brasileiro.

Um gaúcho (Veríssimo) e outro baiano (Jorge Amado), ambos usaram os aspectos físicos e culturais de suas respectivas regiões para criar grandes romances do modernismo.

Jorge Amado

Jorge Amado deixa essa linha para escrever “Cavaleiro da Esperança”, uma biografia em forma de romance do líder da famosa Coluna Prestes, posteriormente convertido ao comunismo, Luís Carlos Prestes.

Trata a temática social em “Capitães de Areia” e “Terras do Sem-Fim”. Condensa essa temática com a crítica da sociedade, em suas diversas peculiaridades, em romances como “Tieta do Agreste”, “Gabriela Cravo e Canela”. Já em “A Morte e a Morte de Quincas Berro d´água”, Jorge Amado trata, como em toda a sua obra, de personagens característicos da Bahia, retratando figuras normais do povo.

Nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, Bahia e faleceu em Salvador, em 2001.

Érico Veríssimo

Érico Veríssimo é autor de extensa obra literária, mas foi com “O tempo e o vento” que ganhou destaque. Essa é sua obra prima, divida em três romances: “O Continente”, “O Retrato” e “O Arquipélago”. Nessa trilogia, Veríssimo retrata 200 anos de história do Rio Grande do Sul.

Esse gaúcho de Cruz Alta nasceu em 1905 e faleceu em 1975. Para muitos, sua obra prima é “Olhai os Lírios do Campo” e não “O Tempo e o Vento”. Difícil dilema para quem escreveu, também, “Incidente em Antares”, “O Senhor Embaixador”, “O Resto é Silêncio” e muitas outras produções literárias.