Modernismo – Momento histórico da primeira fase

Literatura,

Modernismo – Momento histórico da primeira fase

O começo do século XIX na Europa foi apontado por uma sequencia de revoluções e guerras violentas, que aos poucos foram se traduzindo em um complexo de doutrinas hoje reconhecidas como um movimento romântico, ligado na experiência individual abstrata, na soberania da natureza como um assunto modelo na arte, modo de expressão radical ou revolucionária e na independência do indivíduo.

No meio do século, contudo, um resumo dessas formas e pensamento de administração estável apareceu. Conhecido por diversos nomes, esse resumo fundamentou-se no pensamento de que o que era “concreto” predominou sobre o que era subjetivo. Explicado pela realpolitik de Otto von Bismarck, pensamentos filosóficos como o positivismo e regras culturais agora retratadas pela expressão vitoriano.

Modernismo

Essencial para esse resumo, contudo, foi a relevância de noções comuns, instituições e campos de referencia. Esses motivaram-se por regras religiosas achadas no Cristianismo, regras científicas da física clássica e preceitos que colocavam o entendimento da realidade elementar externa por meio de uma visão objetiva. Historiadores e críticos classificaram esse grupo de doutrinas como Realismo, apesar dessa expressão não ser absoluta. Na filosofia, os gestos racionalistas e positivistas determinaram um reconhecimento do sistema e da razão.

Em oposição a essas divisões estavam uma sequencia de ideias. Algumas delas eram sequencias diretas as instituições de concepções românticas. Importante eram os movimentos revivalistas e bucólicos na poesia e nas artes plásticas. O Racionalismo também apresentou respostas do antirracionalismo na filosofia. Em especial, a perspectiva dialética de Hegel da história e da civilização motivou respostas de Soren kierkegaard e Friedrich Nietzsche, o principal pioneiro do Existencialismo.

Complementarmente, Sigmund Freud disponibilizou um olhar dos estados intangíveis que contornavam uma mente subliminar cheia de estímulos primários e limitações contra balançantes, e Carls Jung associaria a doutrina de Freud com uma certeza na estrutura natural para estabelecer um inconsciente coletivo que era cheio de tipologias básicas que a pensamento consciente assumiu ou enfrentou. Todos esses comportamentos individuais reunidos, contudo, proporcionaram um desafio a todo tipo de ideia satisfatória de certeza provinda da civilização, da razão pura ou da história.

Duas escolas que surgiram na França estabeleceram uma impressão particular. A primeira foi o Impressionismo, uma escola de pintura que no começo se preocupou com o trabalho realizado ao ar livre, ao contrário dos estúdios. Alegava-se que o ser humano não notava os objetos, mas a respectiva luz manifestada por eles. O movimento uniu simpatizantes e, mesmo com as separações internas entre os seus principais integrantes, tornou-se cada vez mais atuante.

A segunda escola era o Simbolismo, caracterizado pela certeza que a linguagem é um mecanismo de expressão emblemático em sua origem, e que a prosa e a poesia deveriam acompanhar conexões que a textura das palavras e as curvas sonoras pudessem criar.

O advento do modernismo (1890-1910)

No começo, o movimento pode ser relatado genericamente como um abandono a tradição e uma tendência a enfrentar problemas perante um novo ponto de vista baseado em técnicas e ideias atuais.

A repulsão a tradição pelos impressionistas faz desses um dos movimentos artísticos primários a seres observados, em análise, como “modernos”. Na literatura, o movimento simbolista teve um grande domínio no desenvolvimento do Modernismo, em razão da sua perspectiva na sensação. Filosoficamente, a ruptura com a tradição por Freud e Nietzsche organiza um embasamento essencial do movimento viria futuramente: começas novamente razões primárias, repudiando os sistemas e definições precedentes. Essa tendência do movimento, geralmente, relacionou-se com as regras de representação do final do século XIX; usualmente seus adeptos se consideravam mais reformadores do que revolucionários.

Artistas que fizeram parte do modernismo

Algumas referências são as musicas de Arnold Schoenberg, as práticas pictóricas de Kandinsky que resultaram na criação do grupo Der blaue Reiter, em Munique, e o surgimento do Cubismo por meio do trabalho de Georges Braque e Picasso, em 1908, e dos projetos de Guillaume Apollinaire, fora, é claro, do Expressionismo influenciado por Van Gogh e do futurismo.

Muito importante nesse excesso de modernidade estavam os princípios de Freud, que afirmavam que a mente tinha uma condição fundamental e básica, e que a experiência abstrata era fundamentada no vinculo entre as partes da mente. Toda a realidade abstrata era fundamentada, conforme os pensamentos freudianos, na reprodução de reações e instintos básicos, por meio cujo mundo exterior era notado. Isso demonstrou uma quebra com o passado, quando se admite que a realidade externa e plena pudesse sensibilizar o individuo, como afirmava, por exemplo, o preceito da tabula rasa de John Locke.

Contudo, o movimento moderno não era somente determinado pela sua vanguarda, mas também pelo estilo reformistas usados nas regras artísticas primarias. Essa busca pela simplificação da fala é achada no estudo de Joseph Conrad. Observam-se em Mário de Andrade, as suas limitações a poesia pau-brasil que não o tornam uma vanguardista por completo.