Resumo do livro O Ateneu: A história

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Resumo do livro O Ateneu: A história

O Livro ‘O Ateneu’, escrito por Raul Pompeia é a obra que consagrou o período do Realismo no Brasil, já que acaba englobando na figura de seus personagens algumas atitudes humanas. Além disso, a obra dá ênfase aos relacionamentos, onde a família é vista como a instituição que é a grande responsável pela formação de caráter. Em segundo plano, é abordado as relações interpessoais, onde as pessoas fazem amigos na escola e conhecem e experimentam outros costumes e gostos.

A obra de Raul Pompeia é considerada o único exemplar existente de um romance impressionista da literatura do Brasil.

O Ateneu

O livro ‘O Ateneu’ é narrado em primeira pessoa, onde Sérgio, o personagem principal acaba relatando toda a sua convivência que teve em Ateneu, um internato de ambiente moralista e totalmente corrupto que é dirigido pelo Doutor Aristarco, que tinha como objetivo apenas o ganho de bens materiais e o lucro.

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Sinopse

O livro ‘O Ateneu’ narra a história de infância de Sérgio, que já era um adulto quando a história começa a ser narrada. Com apenas onze anos, seu pai resolveu colocá-lo para estudar no Ateneu, um internato que possuía na época, muito prestigio, e que mantem princípios da aristocracia existente na época e regras rígidas. Este era liderado pelo diretor Aristarco. A entrada de Sérgio no internado representa a sua passagem para a vida adulta, já que isso significava ficar longe dos pais, do carinho e da proteção de sua família.

O internato era uma instituição voltada para ensinar filhos de famílias abastadas. Vale ressaltar que alguns alunos eram admitidos no ingresso a instituição por meio de caridade.

Antes de realizar a matrícula, o jovem, acompanhado de seu pai, foi até a casa de Aristarco. É nesse contexto, que Sérgio conhece Dona Ema, por quem mais tarde iria passar a nutrir uma paixão platônica.

Durante seu primeiro ano vivendo no internato, Sérgio fez muitas amizades. Rebelo, um dos melhores alunos do colégio, foi o responsável por lhe apresentar a escola e também aos alunos. Rebele ainda alertou Sérgio sobre as amizades que deveria evitar, os tipos em que não deveria se transformar, as atitudes que não deveria ter e o aconselha a não admitir protetores.

Ele logo se viu envolvido em uma confusão com um dos alunos, Franco, conhecido pelo colégio por causa de seu mal comportamento. Ele jogou na piscina, cacos de vidro, mas para alívio e sorte de Sérgio, não aconteceu nada de mais grave.

Tempos depois, Sérgio passou a se interessar por livros e por isso, acabou fazendo amizade com dois rapazes mais velhos, Bento Alves e Júlio Verne.

Com Bento, Sérgio estabeleceu uma amizade verdadeira, típica de irmãos. Eles se protegiam. Foi nessa mesma época, que Sérgio acabou melhorando o seu desempenho na escola, mas o ano letivo já estava prestes a acabar.

O primeiro ano do internato finalmente acabou. Bento e Sérgio se encontraram durante as férias e assim, quando retornaram ao Ateneu, mantiveram viva a amizade que os uniu.

No segundo ano, os amigos acabaram passando por diversas situações e momentos divertidos. Mas, em um dia qualquer, sem nenhuma explicação, Bento e Sérgio brigaram e acabaram por romper a linda amizade. Bento acabou deixando o colégio, enquanto Sérgio se meteu em uma briga com o diretor da escola, o doutor Aristarco, mas não rendeu em nada.

Por causa das travessuras e das brigas em que estava se metendo, Sérgio ficou um bom tempo de castigo. Quando finalmente saiu, conheceu Egbert e com ele, estabeleceu uma nova amizade, a qual considerava grandiosa e fraternal. Tempos depois, essa amizade também acabou sendo abandonada.

Em seguida, Sérgio foi transferido para o dormitório de rapazes mais velhos, onde durante a noite, aconteciam passeios clandestinos e desconhecidos pelo diretor. O segundo ano foi passando, mas o rapaz acabou pegando sarampo bem nas férias e ficou sob os cuidados do diretor, já que toda a sua família havia ido para a Europa passar férias.

Foi nessa época, em que passou a nutrir por Dona Ema, esposa do doutor Aristarco, uma paixão platônica. Todos os dias pela manhã, Sérgio ansiava pelo encontro com a sua amada. O tempo passou, e em uma certa manhã, o pior pesadelo de Aristarco aconteceu. Sérgio foi despertado por uma gritaria, logo de manhã, e ouvia fogo. Saiu da cama e percebeu que o Ateneu estava em chamas.

Por fim, descobriu-se que um dos alunos do internato, foi o grande responsável pelo incêndio. Tratava-se de um novato, Américo, que ali foi colocado para estudar contra a sua vontade. Seu pai, desejava que doutor Aristarco conseguisse domar e colocar fim ao mal comportamento do menino.

O Ateneu então, teve seu fim, trágico. E foi assim, que Sérgio, o protagonista e narrador da história, encerrou o livro, e também, suas memórias.