Mercados financeiros

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Mercados financeiros

Mercado financeiro é definido como um local de comércio de valores como ações, títulos, ouro, moedas estrangeiras e produtos agrícolas. São feitas negociações cujo resultado pode influenciar a economia de um país e até mesmo o mundo, como em casos lendários como a Grande Depressão causada pelo crash da bolsa americana de 1929.

Mercados financeiros

Há agentes presentes para fiscalizar as transações, que geralmente envolvem diversas instituições e valores financeiros de grande volume. Mas é o investidor a figura mais importante do mercado financeiro, já que é ele quem possui o dinheiro que será investido visando sua multiplicação, fazendo o ciclo de compra e venda permanecer intenso.

Como funciona o mercado financeiro

O dinheiro que o investidor tem disponível é destinado a algum tipo de aplicação e há vários caminhos dos mais seguros aos de risco, cuja variação é a porcentagem que o investidor pode ter de retorno e até mesmo as chances de perder o que foi depositado. Mesmo que o mercado financeiro tenha diretrizes capazes de nortear os investidores, está vulnerável as oscilações econômicas e pode surpreender até mesmo os mais atentos corretores.

Há no mercado financeiro entidades e operações de ativos de diferentes graus de liquidez que envolve patrimônios, dívidas e títulos representativos do tesouro. No mercado financeiro há duas vertentes que são do mercado de crédito e mercado de capitais. No mercado de crédito há operações de curto e médio prazo destinadas a financiamentos e capital de giro de empresas, com recursos dos bancos e instituições financeiras. Já no mercado de capitais as operações são de médio a longo prazo e direcionadas pelos investimentos de capital fixo, sendo a base das economias.

As negociações no mercado financeiro são realizadas pelos investidores e pelos tornadores de recursos, podendo ser feitas por empresas e intermediada por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. De instituições financeiras intermediárias estão as corretores, bancos e financeiras, que atuam nas operações, cobrando taxas que oscilam de valor entre cada uma e recebidas sobre o montante das operações realizadas. Dos produtos que são negociados pelas instituições financeiras estão as ações, seguros de vida, fundos de investimento imobiliário, títulos públicos entre outros.

Há mercados financeiros gerais, onde são disponibilizados vários produtos diferentes, e há o mercado especializado, focado em apenas um tipo de mercadoria para ser negociada. São quatro as especializações: o câmbio, monetário, aberto e crédito.

O mercado cambial movimenta moedas estrangeiras, especialmente o dólar e o euro. O mercado monetário age em operações de curto e curtíssimo prazo, permitindo uma movimentação grande e que dá novo fôlego as instituições financeiras. O mercado de crédito oxigena pessoas e empresas em curto à médio prazo, através de empréstimos bancários e cheque especial, com juros bastante elevados.

O mercado de ações, que simbolicamente mais representa o que é um mercado financeiro, atua em empresas de capital aberto e que disponibilizam cotas onde os investidores podem ser sócios e fazer parte dos seus lucros e prejuízos. As ações são comercializadas em bolsas de valores e o preço é bastante variável e que pode ser alterado radicalmente em poucas horas, especialmente baseado na oferta e demanda.

A influencia do mercado financeiro entre os países

O mercado financeiro é a vitrine econômica de um país. Até pouco tempo ele se limitava a relacionar o crescimento, desemprego e inflação da economia, mas atualmente ele é um grande indicador político e capaz de nortear eleições, mesmo que paises em desenvolvimento ainda não tenham incorporaram completamente o impacto econômico.

Mas independente do regime político vigente no país, seja ele capitalista, comunista ou socialista, a atuação do mercado financeiro é neoliberal econômico. Seu lema é produzir, produzir e produzir aliado ao consumir, consumir e consumir, para que não haja estoque e conseqüente prejuízo. O incentivo ao consumo vem de produtos com menor durabilidade e que possa manter o ciclo fluindo ativamente.

Mas se não há renda, não há progressão de consumo. E essa máquina precisa apresentar harmonia nas suas engrenagens de capital, trabalho e mercado financeiro, para que possa continuar gerando riquezas, produção, consumo, produção e consumo. Essa harmonização de capital com lucro, trabalho com renda e mercado financeiro sem juros é considerada uma utopia, mas na prática trata-se mais de uma bomba prestes a explodir com mais ou menor rapidez.

O mercado varejista está especialmente muito competitivo, fazendo com que os operadores façam reflexões e análises rotineiras para que possam tomar decisões imediatas e com menor chance de erros.

A última crise mundial em 2008 teve efeito cascata nos mercados financeiros mundiais e o Brasil foi um dos que sentiram muito sua influencia. No início, medidas foram tomadas para reaquecer o mercado brasileiro, aumentando o poder aquisitivo da população, elevando as classes e subindo os índices de consumo. Até chegar um momento onde não foi possível manter esse ritmo e os juros subiram assim como os índices de desemprego e renda.

Sua energia gira em torno daqueles que possuem renda superior a disposição em gastar e aqueles que querem ou precisam gastar mais do que o que têm. Dessa forma há uma transferência de fundos do que é investido para o que é emprestado com juros, permitindo que haja oportunidades variáveis de ganhos até mesmo em pessoas com poucos recursos para investir.

A máquina que movimenta o mercado financeiro é fundamental para a formação tecnológica e econômica do país, inclusive fomentando a valorização ou desvalorização da moeda.