Composição química do petróleo

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Composição química do petróleo

O petróleo contém em sua composição química uma mistura de hidrocarbonetos e algumas quantidades de compostos envolvendo nitrogênio, oxigênio e enxofre. Além desses elementos, o petróleo pode conter também níquel e vanádio.

Uma vez que o petróleo surgiu por meio da decomposição gradual da matéria orgânica, incluindo animais e vegetais, é compreensível que a composição química do petróleo seja marcada pela presença de hidrocarbonetos, que são substâncias constituídas por átomos de carbono e de hidrogênio unidos graças ao processo de ligação covalente.

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As características dos hidrocarbonetos são:
– Fácil oxidação diante de altas temperaturas
– Constituem a maioria dos combustíveis minerais e biocombustíveis
– São divididos em categorias conhecidas como hidrocarbonetos saturados e insaturados.

O petróleo, de uma forma geral, consiste em um combustível fóssil não renovável. Ele é um líquido de caráter oleoso e possui uma coloração que pode variar do âmbar ao escuro. Esse elemento é atualmente uma das principais fontes de energia da era moderna e é utilizado largamente pelos mais variados setores da indústria e da tecnologia. É salutar destacar também que, ao ser decomposto na profundidade dos oceanos diante das altas pressões e temperaturas, o fitoplâncton se torna petróleo por meio de um processo que pode levar vários anos.
Entre os principais usos do petróleo é possível salientar:
– Indústria automobilística
– Indústria da aviação
– Indústria de medicamentos

Além de ser um dos principais constituintes da gasolina, parte fundamental para o funcionamento dos automóveis, é possível salientar que vários produtos são derivados do petróleo, entre eles estão a parafina, querosene, produtos asfálticos, entre outros. Além disso, ao final do século XIX e com o desenvolvimento de vários setores industriais, o petróleo angariou bastante relevância para a sociedade. Atualmente é possível afirmar que a maioria das atividades econômicas envolve esse combustível também conhecido como “ouro negro”.

Alguns registros históricos apontam que antigas civilizações, tais como egípcios e alguns povos da Mesopotâmia (região entre os rios Tigre e Eufrates) já conheciam e já utilizavam algumas propriedades do petróleo.

Em nosso país, a primeira sondagem em busca de petróleo foi efetuada durante o século XIX, porém a busca não surtiu nenhum resultado. A primeira vez em que petróleo foi encontrado em nosso território foi no ano de 1939. A Petrobrás, por sua vez, foi criada em 1954.

Os elementos que constituem o petróleo

O petróleo é uma combinação de substâncias com características oleosas que conferem a ele propriedade inflamável e com menor densidade que a água. Além dos hidrocarbonetos, o petróleo também pode contar com certa quantidade de:

– Enxofre: Ametal insípido e inodoro, ele é utilizado para a fabricação de inseticidas, remédios laxantes e é um dos constituintes da pólvora;
– Nitrogênio: É o quinto elemento mais abundante do universo e constitui cerca de 4/5 do ar atmosférico;
– Oxigênio: Elemento utilizado principalmente como oxidante e dotado de elevada eletronegatividade.
Atualmente são conhecidos distintos tipos de petróleo. São eles:
– Petróleo naftênico: Dotado de elevada quantidade de hidrocarbonetos naftênicos;
– Petróleo Brent: É o petróleo em seu estado bruto oriundo dos sistemas de exploração conhecidos como Brent e Ninian;
– Petróleo aromático: Apresenta alta quantidade de hidrocarbonetos aromáticos;
– Petróleo parafínico: É caracterizado por apresentar alta concentração de hidrocarbonetos parafínicos.

Apesar da sua evidente contribuição para a indústria, o petróleo apresenta alguns riscos para o meio ambiente, especialmente quando ele entra em contato com as águas oceânicas, acarretando dessa forma vários prejuízos de ordem ecológica, tais como morte de animais marinhos e desequilíbrio ecológico.

O petróleo no mundo

Após o advento da Segunda Grande Guerra Mundial, os países que integram o Golfo Pérsico passaram a alimentar entre si um sentimento de independência em relação às grandes companhias de petróleo do mundo ocidental. Essa tendência gerou celeuma entre os setores econômicos do planeta.

Foi nesse contexto que surgiu no cenário a OPEP (Organização dos Países Exportadores do Petróleo), que tinha por objetivo estabelecer entre os seus integrantes uma maior soberania sobre o comércio desse combustível. Além disso, mais tarde, no início da década de 70, ocorreu uma crise do petróleo, em que a OPEP elevou o preço do barril, dificultando assim transações comerciais e, consequentemente, afetando as relações econômicas do mundo inteiro.

Apesar do atual preço elevado, o consumo de petróleo continua em crescimento. As nações que são dependentes da importação do ouro negro constantemente denotam um aumento no déficit de suas balanças comerciais. Ainda que o comércio prossiga em aquecimento e a economia mundial também demonstre crescimento, é possível aferir um ligeiro aumento das pesquisas ao redor de alternativas que possibilitam uma reduzida dependência do petróleo.

Atualmente as nações que mais importam petróleo no planeta são respectivamente
– Estados Unidos da América
– Japão
– Coréia do Sul
– Alemanha
– Itália
– Índia
– França
– Reino Unido
– Turquia
– Bélgica
– China
– Espanha