Modelo atômico e seu evolucionismo

Modelo atômico

O modelo atômico tem a sua origem no século V, quando os pensadores Leucipo e Demócrito acreditavam e defendiam que tudo era feito de átomos, isto é, que toda a matéria que existia no mundo se dividia várias vezes e chegaria a ser, em um determinado momento, indivisível e que essas partículas impartíveis seriam, então, invisíveis a olho humano.

Ao analisar o significado da palavra átomo, é possível perceber justamente isso: átomo é uma expressão grega que quer dizer indivisível.

A partir de então, com o passar dos anos, o modelo atômico foi evoluindo até chegar ao modelo que conhecemos hoje. Veja as ideias principais de cada um dos pensadores que fizeram parte de todo esse processo de evolução do modelo atômico:

Parmênides – para ele, a realidade era baseada no princípio da unidade, inalterável, e que todo o conjunto se constituía apenas de átomos.

Demócrito – ia contra a teoria de Parmênides. Para ele, toda a matéria era irregular e os átomos não se dividiam, mas se alteravam a partir de reações químicas e físicas com outros átomos.

Heráclito – para ele, toda a matéria tinha uma relação com o vácuo, e essa relação era então a responsável por dar origem às características e ao movimento entre os átomos.

Aristóteles – ia de encontro com a teoria proposta por Demócrito. Para ele, a teoria que fazia sentido era a do encadeamento da matéria, que era composta por fragmentos (átomos) inseparáveis.

De todos esses modelos apresentados, os pensadores acabaram optando pela proposta de Aristóteles, a qual foi utilizada até o século XVI.

Hoje, se conhece o modelo atômico, em que se têm elétrons (carga negativa), prótons (carga positiva) e nêutrons (que não tem carga). Nesse modelo, o átomo é considerado neutro quando apresenta as mesmas quantidades de prótons e elétrons.

Todos esses elementos são encontrados no núcleo atômico, que fica no centro do átomo. O número atômico determina a quantidade de prótons e a posição do elemento na tabela periódica.