Trabalho livre e Estratificação Social para Marx e Engels
Karl Marx e Friedrich Engels foram dois dos pensadores mais importantes de todos os tempos. Entre postulados filosóficos, econômicos e sociais, a dupla conceituou questões sobre o trabalho livre e estratificação social.
O conceito de trabalho livre
O estudo de Marx e Engels sobre o trabalho remete, anteriormente, ao feudalismo. O modelo de organização social, político e econômico teve início na Idade Média e terminou por volta do século XV.
No período feudal os camponeses eram a parte mais frágil da sociedade. Eles eram explorados por seus senhores. A vinculação era essa porque os mais pobres se vendiam em troca de proteção.
E além do duro trabalho braçal nas lavouras, ainda existia uma relação de vassalagem. Os pequenos camponeses até mesmo pagavam impostos para viverem no mesmo feudo.
Porém, a partir da segunda metade do século XVIII, quando teve início a revolução industrial, as mudanças na sociedade foram profundas. Começava no mundo ocidental um grande movimento que levou hordas de pessoas para as cidades.
Essa mudança possibilitou que as novas gerações pudessem oferecer livremente sua força de trabalho. Nesse período as pessoas já podiam trabalhar em troca de um salário em uma relação menos desigual do que antes.
Sociedade divida em classes
Segundo Marx e Engels, toda sociedade que já existiu sofreu com estratificação social. Com o nome de sociedade de classes, eles diziam que em todos os tempos as pessoas ocupariam diferentes posições econômicas e sociais, sendo que a luta entre uma e outra, principalmente no capitalismo, seria eterna.
No feudalismo a divisão social era marcada, por ordem de importância, por reis, nobres e clérigos e depois os servos. Enquanto isso, na sociedade capitalista a principal estratificação é entre duas classes:
– Proletário: classe mais pobre que vende a sua força de trabalho.
– Burguesia: classe com mais dinheiro que detém o monopólio dos meios de produção, sem os quais os pobres não têm acesso ao trabalho.