Terremotos – Como se formam e áreas mais afetadas

Geografia,

Terremotos – Como se formam e áreas mais afetadas

Os terremotos são temidos por governos, habitantes e cientistas. Eles acontecem em qualquer área do globo terrestre e podem causar danos estruturais, financeiros e humanos, uma vez que as pessoas que habitam locais onde haja terremotos estão sujeitas à sua intensidade e força. Um terremoto também pode ser chamado de abalo sísmico e nada mais é do que a liberação de energia devido ao movimento das placas tectônicas que ficam “flutuando” sobre o manto terrestre.

As placas tectônicas são estruturas da litosfera terrestre e estão em constante movimento. Todo o planeta está sobre alguma placa tectônica. Existem doze grandes placas e centenas de outras placas menores e secundárias. Sua movimentação foi a responsável por criar a disposição atual dos continentes terrestres, já que todos eles já estiveram unidos no passado remoto.

Terremotos

Quando as placas tectônicas se movimentam, podem se chocar, se afastar ou friccionarem-se umas contra as outras. Estes movimentos geram energia que pode ser liberada na forma de abalos sísmicos, causando o terremoto.

Variações de terremotos

Os terremotos são medidos em várias escalas, mas a principal delas é a Escala Richter. Terremotos mais comuns possuem intensidade de, no máximo 5 graus na Escala Richter. Geralmente os terremotos mais graves alcançam 7 graus nesta escala e os terremotos de maiores proporções já vistos alcançaram 9 graus.

Os abalos sísmicos podem causar problemas de diversas maneiras e podem ser originados de várias formas.

• Terremoto interplacas: estes são os terremotos mais comuns e são causados pelos movimentos das placas tectônicas. A divisa entre duas placas pode estar representada por uma falha (a mais famosa delas é a falha de San Andreas, no estado americano da Califórnia) ou por uma cordilheira de montanhas (sendo a mais famosa a cordilheira do Himalaia, onde está o monte Everest);
• Terremoto intraplacas: os abalos sísmicos causados no interior das placas são bem menos frequentes e intensos. Eles são causados pelas transformações minerais ou pelas rochas metamórficas que estão em constante modificação pela ação da pressão exercida pela superfície e pelo manto terrestre;
• Terremotos causados pelo homem: são muito menos comuns e intensos e podem ser causados pelo excesso de retirada de água dos aquíferos, petróleo das reservas profundas e minerais. Muitos especialistas nem consideram estes como terremotos oficiais;
• Maremotos: maremotos são terremotos que ocorrem nos oceanos. Podem estar classificados em alguma das três divisões acima, mas possuem o agravante de causar tsunamis, que são ondas gigantes que podem inundar cidades litorâneas e ilhas mais baixas;
• Terremotos vulcânicos: estes são movimentos de mão dupla, pois, da mesma maneira que os terremotos podem induzir um vulcão a entrar em erupção, um vulcão em erupção pode provocar um abalo sísmico por conta da atividade do magma no interior da superfície terrestre.

Áreas mais afetadas

Os estragos causados pelos terremotos de grandes magnitudes podem afetar a vida e a história das pessoas e de países inteiros. Existem grandes exemplos de eventos que marcaram a história da Terra e, após todos estes eventos, as tecnologias empregadas para preparar cidades mais vulneráveis melhoram a cada ano.
Para entender quais são as áreas do globo terrestre mais afetadas por terremotos e mais suscetíveis a eventos de grande proporção, é necessário conhecer a disposição das placas tectônicas. Quanto mais próximo de uma divisa entre placas o local estiver, mais suscetível a terremotos ele estará. Veja as principais placas tectônicas do globo e sua localização:

• Placa Antártica: esta é a maior placa tectônica do planeta e atinge seu ponto mais alto na divisa com a placa africana e a placa australiana;
• Placa Euro-asiática: placa localizada do lado oposto da placa Antártica, divide o norte do planeta com a placa norte-americana. Foi em sua divisa com a placa australiana o epicentro que causou o pior tsunami da história em 2004;
• Placa Norte-americana: abrange a Groenlândia, o extremo leste da Rússia e toda a América do Norte. Em sua tríplice divisa com a placa do pacífico e a placa de Cocos está a falha de San Andreas, a mais famosa do mundo que, se sofrer um terremoto de grandes proporções, pode destruir Los Angeles;
• Placa do Pacífico: placa que envolve apenas regiões marítimas;
• Placa das Filipinas: sua divisa com a placa Eurasiática, com a placa do pacífico e com a placa Norte-americana constitui uma das regiões mais perigosas do planeta no que diz respeito aos terremotos. E o Japão está bem no meio desta “tormenta”. Fato que já proporcionou vários eventos de grandes proporções no país e fez com que tudo fosse repensado para evitar mais problemas;
• Placa Sul-americana e placa Africana: duas placas que não apresentam grandes riscos para quem habita o interior dos continentes. Tanto a América do Sul, quanto a África em geral estão localizadas no meio das placas, ou seja, onde não há tanto risco de tremores.
O avanço da tecnologia permite prever tremores com antecedência e preparar cidades inteiras para suportar grandes abalos. De qualquer forma é preciso estar preparado para passar por esta que é uma das mais perigosas artimanhas da natureza.