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Glândula Parótida

A glândula parótida é um importante órgão do nosso, sendo localizada na região que fica entre a mandíbula e o osso temporal. A parótida é considerada a maior das três glândulas salivares, sendo que a maior parte da saliva é originária dela. Além disso, a glândula parótida é atravessada pelo nervo fácil e pela artéria carótida externa.

A glândula parótida é dividida em lóbulos e também outros componentes, que são:

  • Ácinos serosos
  • Tabique de tecido conjuntivo
  • Ducto estriado
  • Ducto excretor

Vale destacar também que essa glândula conta com grânulos responsáveis por efetuar secreção que possuem a capacidade de efetuar a hidrólise de muitos aminoácidos, mostrando que o processo de digestão já tem início ainda na cavidade oral (boca).

A glândula parótida, assim como outras glândulas salivares, se originam a partir do epitélio bucal primário graças ao contato com um componente conhecido ectomesênquima.

As glândulas salivares de maior dimensão, tais como a parótida e submandibular, aparecem na sexta semana de vida dentro do útero. A sublingual, por sua vez, surge na oitava semana. As glândulas menores aparecem apenas em um estágio mais avançado, mais precisamente na décima segunda semana de vida.

As glândulas maiores são:

  • A glândula parótida: É uma glândula acinosa e serosa.
  • Glândula submandibular: É uma glândula mista, ou seja, em sua estrutura apresenta células mucosas e serosas.
  • Glândula sublingual: É uma glândula tubuloacinosa composta e que apresenta uma estrutura semelhante ao da glândula submandibular.

O fluxo de saliva nas glândulas salivares é de uma forma geral de 0,3 a 0,4 milímetros por minuto. É válido destacar que o seu volume secretado é de 25% e é feito pela glândula parótida, 60% é secretado pela glândula submandibular e uma quantidade de 7 a 8% é secretado pela sublingual. Além disso, há também as glândulas de menor porte que secretam mais uma pequena porcentagem.

Caso o volume secretado é de uma pequena quantidade, isso pode ser um transtorno conhecido hipossalivação e, dessa maneira, as suas origens necessitam ser devidamente estudadas para assim impedir grandes danos para a saúde bucal.

Anatomia das glândulas salivares

Uma glândula salivar tem a sua origem como um espessamento focal do epitélio da boca que se desenvolve para uma estrutura conhecida como ectomesênquima subjacente, a partir daí ela constitui um broto pequeno que está unido à superfície por uma espécie de cordão, que é chamado de cordão epitelial. Paralelo a isso, as células do ectomesênquima se unem ao redor desse broto. Assim como ocorre no crescimento dos dentes, o estomesênquima conta com uma importante atuação para promover o surgimento das glândulas salivares, tanto na sua forma quanto na composição da glândula.

A mera presença de qualquer alimento no interior da boca, bem como a visão ou o olfato, estimulam as glândulas salivares a produzir mais saliva. A saliva, por sua vez, é um líquido de caráter alcalino e que possui uma consistência viscosa, que deixa a cavidade bucal úmida, auxiliando no amolecimento da comida e iniciando já o processo de digestão. A saliva é composta por uma substância chamada ptialina, também conhecida como amilase salivar. Na boca, essa substância age sobre o amido, que o transforma em moléculas menores.

As estruturas das três glândulas salivares maiores

A glândula parótida, a glândula submandibular e a glândula sublingual são as maiores glândulas salivares. Cada uma possui as suas particularidades e características.

– Glândula parótida: Essa glândula pesa cerca 14 a 28 g, além disso, ela está relacionada com as ramificações de uma estrutura conhecida como o nervo glossofaríngeo.
A glândula parótida ainda possui um canal que pode passar pelo músculo masseter chegando até a bochecha. Esse canal pode ser sentido com o toque do dedo no interior da cavidade bucal.

– Glândula submandibular: Essa glândula perde em tamanho apenas para a parótida. Ela pesa entre 10 e 15 gramas, bem como apresenta um canal excretor que se abre na boca, localizado abaixo da língua. Além disso, a glândula submandibular conta com células mucosas e também células serosas. Ela está localizada na porção posterior da boca e se dobra contra a superfície média da mandíbula.

– Glândula sublingual: Ela pesa cerca de 2 gramas e pode ser encontrada entre a arcada dentária e uma parte da língua. Essa glândula possui o formato semelhante a de amêndoa.

Há também a existência de glândulas menores que, ao todo, compreendem uma totalidade entre 600 e 1000 glândulas. O único local da boca onde essas glândulas de menor porte não se encontram é na região das gengivas. Elas são glândulas mucosas.

A saliva, principal produto das glândulas salivares, é constituída basicamente por água, glicoproteínas e também mucina, que dá a viscosidade que ela apresenta. A saliva também é constituída por uma substância conhecida como ptialina.

Entre as doenças que glândula parótida pode apresentar, a mais conhecida delas é a parotidite, que pode ser provocada pela caxumba.

Resumo Escolar

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