Infecção causada, em geral, por meio da inalação de um fungo – o Histoplasma Capsulatum – frequentemente encontrado em fezes de pombos e morcegos. É um tipo de micose que atinge os órgãos internos espalhando-se pelo fígado, baço e medula óssea.
Há indícios de que esta doença tenha sido descrita pela primeira vez por Samuel Darling entre os anos de 1905 e 1906, os primeiros casos teriam sido oriundos do Panamá.
Esta doença se manifesta por meio de sintomas como febre, dores de cabeça, calafrios, tosse, dor no peito e dificuldade para respirar. É bom dizer que a histoplasmose pode ser crônica em pacientes – soro positivo, ou ainda, para aqueles que apresentam alguma deficiência no sistema imunológico.
Por ser transmitida através das fezes de alguns pássaros e morcegos, agricultores, paisagistas e profissionais que manuseiam terra em seu trabalho podem ter maior propensão a doença.
Existem dois tipos dessa doença, vamos a cada uma delas:
Histoplasmose aguda ou a curto prazo: este tipo é considerado leve, e raramente, irá causar algum tipo de complicação mais grave. Em geral, pacientes infectados com esse tipo da doença não chegam a desenvolver os sintomas.
Histoplasmose crônia ou a logo prazo: como é de se imaginar esta classificação da doença aparece com menos frequência, em geral, se manifesta em pessoas com o sistema imunológico que por alguma razão está comprometido, mas é bom tomar cuidado, afinal esse tipo pode ser considerado um risco à vida.
Como já mencionado neste artigo o grande vilão da histoplasmose é um fungo, geralmente, encontrado em fezes de pássaros e morcegos. Acredita-se que a doença se manifesta quando alguém inala os esporos deste microorganismo, em muitos casos, os sintomas desta doença se assemelham ao da pneumonia.
Mas, é bom lembrar, nem todos que inspirarem tais esporos irão se contaminar com a histoplasmose, afinal, tais esporos espalham-se rapidamente pelo ar o que faz com que viagem muitos metros, e não raras as vezes acabam perdendo o “poder” de contaminação.
Mas então se esta doença parecer ser algo tão silencioso, como identificá-la?
Realmente, o diagnóstico da histoplasmose não é tão simples, e não raras as vezes, acabam sendo utilizados diversos exames para a realização de um diagnóstico preciso. Podem ser realizados testes de sorologia – fixação do complemento e imunodifusão – histopatologia e até mesmo de detecção de antígenos em fluídos corporais e cultura fungíca.
Especialistas acreditam que o diagnóstico só poderá realmente ser confirmado após a comprovação de que há crescimento de fungos em meio a culturas. Contudo, o diagnóstico pode não ser tão rápido, afinal, esta patologia demora de duas a quatro semanas para atingir o completo desenvolvimento.
O fungo Histoplasmose Capsulatum é extremamente pequeno, portanto, difícil de ser observado através da microscopia direta, por isso, muitas vezes só consegue ser observado a partir de esfregaços de sangue e medula óssea corados.
Além disso, é importante salientar que pneumologistas e infectologistas podem ter maior facilidade para diagnosticar a doença.
São considerados fatores de risco situações e ações que podem propiciar o contato do paciente com o fungo. No caso da histoplasmose, por exemplo, as chances de os sintomas se desenvolverem são maiores quanto mais esporos forem inalados. A seguir listamos algumas profissões em que a chance de contagio da doença é maior: trabalhadores de controle de pragas, agricultores, trabalhadores de construção e demolição, também, jardineiros e paisagistas.
Além disso, há alguns pacientes que tem maior chance de apresentar uma contaminação severa, lembrando, que a grande maioria da população é exposta a histoplasmose e por vezes não se contamina, contudo, se pessoas com o sistema imunológico enfraquecido entrarem em contato com o fungo certamente irão desenvolver a doença. Soros – positivo, pacientes que realizam quimioterapias contra o câncer e usuários de alguns corticosteróides, medicamentos imunossupressores, ou mesmo em condições de artrite reumatóide são mais propensos a desenvolver a patologia.
Como já mencionado neste artigo, muitas pessoas não desenvolvem os sintomas da histoplasmose, mas, em caso de aparecerem certamente serão os seguintes: Febre, dor no peito, tosse seca, inchaço e vermelhidão nas pernas e dor nas juntas.
Em estágios mais avançados da doença, ou mesmo no tipo mais severo, sintomas como falta de ar, suor em excesso e tosse com sangue também podem ser observados. Até mesmo torcicolos, dores de cabeça e inchaço ao redor da medula espinhal poderão ser notados.
Em casos de infecções mais leves o tratamento irá consistir de repouso e medicamentos antiinflamatórios.
Contudo, se o paciente estiver com uma infecção mais séria, apresentando os sintomas há mais de um mês e tendo dificuldades, inclusive, para respirar, irá utilizar medicamentos antifúngicos, e, em alguns casos será recomendada uma terapia intravenosa com cetoconazol,ou, anfotericina, ou mesmo itraconazol.
Em alguns casos o tratamento pode se estender por até dois anos.
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