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Lesões musculares

Os músculos tem um papel de extrema importância, já que são eles que nos fornecem forças para conseguirmos articular os movimentos que fazemos. Porém, é muito comum entre os seres humanos que, durante a prática de esportes, ações realizadas em seu cotidiano (transporte de objetos pesados), ou até mesmo na realização de exercícios durante um rápido treino de academia, ocorra lesões, podendo ser nomeados como: contusões ou distensões.

As contusões acontecem quando um dos músculos é preso a uma força de compressão, por exemplo: quando dois jogadores de futebol se chocam de maneira brusca, impactando diretamente na musculatura um do outro. Já nas distensões musculares, o que ocorre é que quando o músculo é submetido a movimentos que o esticam bruscamente fazendo com que as microfibras recebam uma carga acima do que conseguem suportar, causando lesões na musculatura.

Processo de Cura

Quando a musculatura é danificada por qualquer tipo de esforço ou choque que recebeu, seu processo de cura, por mais que possa ser um pouco demorado, é composto por três fases, chamada de “processo de cura das lesões musculares”. A primeira fase, também conhecida como “Fase de Destruição”, é caracterizada pela ruptura do músculo e a formação de um hematoma entre os cotos do músculo, podendo iniciar reações inflamatórias que podem se agravar caso o dano não seja levado a sério.

Dividida e classificada em graus de acordo com as dimensões e proporções em que ela se encontra, podemos denominar a segunda fase do processo de cura de uma lesão muscular como “Fase de Reparação”, momento em que é produzido uma cicatriz de tecido conectivo, assim como revascularização por crescimento de capilares na área que foi danificada. Portanto, quanto menor é o dano causado à musculatura, mais próximo ele estará de permanecer no grau um, onde uma pequena quantidade de fibras musculares são danificadas e a dor é concentrada em um ponto específico da lesão.

Quando ela é diagnosticada como pertencente ao segundo grau no processo de cura, o número de fibras lesionadas são maiores que o grau anterior, sendo acompanhadas por dores mais constantes, hemorragias na parte interna da pele e maiores inchaços na região danificada, fazendo com que o processo de inflamação seja mais forte do que o citado anteriormente (cabe falar aqui que a recuperação é mais lenta, porém não possui agravantes que necessitem de uma atenção muito grande).

Porém, quando falamos de lesões musculares que alcançam o terceiro, e último grau, no processo de cura, dizemos que geralmente ocorre quando há uma ruptura completa do músculo, ou mais de 50% de suas fibras não estão mais ligadas entre si. Podendo variar entre dores moderadas até muito intensas, as lesões podem gerar hemorragias mais pesadas e, dependendo da sua localização, os hematomas podem ser visíveis, devido à alta concentração de sangue naquela determinada área.

Após tratada devidamente da maneira recomendada por um especialista (dependendo do grau de danificação da lesão), chegamos finalmente na última etapa do processo de cura do músculo, aonde as fibras e o tecido cicatricial é recuperado, voltando a deixar o músculo pronto para ser utilizado sem mais dores novamente.

Fatores de risco que uma lesão pode causar e possíveis tratamentos

A distensão ou lesão de um músculo não é um simples dano causado no corpo humano, pois dependendo do quadro em que ele se encaixa, será necessário que a pessoa busque por auxílios médicos para curar os danos. Assim, entre os principais fatores que podem influenciar na gravidade do problema, podemos encontrar danos como:

  • Dificuldade para flexionar o músculo;
  • Distúrbios nutricionais;
  • Movimentos descoordenados;
  • Fadiga muscular;
  • Aquecimento inadequado (circulação de sangue ou inflamação).

Para que uma lesão seja tratada de forma correta, é indicado que a pessoa inicie todo o processo através de uma técnica muito utilizada por profissionais da saúde e professores de educação física, aonde é recomendado que seja colocado gelo no local, visando diminuir a quantidade de sangue que a hemorragia pode causar, evitando também que ela inche, repousando o local para que a musculatura relaxe. Durante o processo de reabilitação, dependendo do grau em que a lesão se encontra, é ideal que o membro seja imobilizado, para que a região da lesão não seja ampliada.

A realização de exames como raio-x e ultrassom, são ideais para verificar quais são as áreas afetadas, fazendo com que um diagnóstico mais correto seja aplicado e as medidas necessárias sejam tomadas para ação de tratamentos corretos. O fortalecimento muscular deve ser iniciado a partir do momento em que o paciente apresenta melhora da dor, por meio de exercícios menos intensos, aumentando gradativamente. Assim, com a realização do tratamento correto, tendo em mente que quando uma pessoa está lesionada ela deverá logo ser levada a um especialista, e o esforço do paciente junto ao tratamento, é possível fazer com que os danos sejam revertidos em menos tempo.

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