Resumo sobre Mamografia
Dentro do diagnóstico por imagem há uma área chamada mamografia. Esse exame é responsável pelo estudo da anatomia do tecido mamário através de raios X. O método de diagnóstico mamário é um dos maiores aliados do sistema de saúde na luta contra o câncer de mama. O paciente posiciona-se em aparelho chamado mamógrafo, e então é radiografado. Nesse artigo você terá um resumo sobre mamografia.
A importância do exame no diagnóstico de tumores está relacionada à sua eficácia. As imagens obtidas são de alta qualidade, pois elas permitem ver em detalhes os músculos do tecido mamário. Quando o exame é feito digitalmente, é possível detectar a presença de pequenos nódulos ou cistos através de um zoom que permite analisar cada ponto da imagem.
O exame é indicado para mulheres acima de 35 anos, pois essa faixa etária apresenta sintomas que são melhores diagnosticados pela mamografia. O exame com mamógrafo também é o mais indicado para mulheres que estão na pós-menopausa e as que possuem mamas gordurosas. Como muitos nódulos são tão pequenos que é difícil detectar com o toque, o exame torna-se extremamente útil, pois ele tem um alto desempenho de detecção mesmo utilizando uma quantidade de radiação muito baixa.
Leia agora no nosso resumo sobre mamografia um pouco a respeito do passado dessa técnica de diagnóstico.
História da mamografia
O Raio X foi descoberto em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845 – 1923). Alguns anos mais tarde, em 1913, outro alemão, Albert Salomon, realiza a primeiro exame mamário através da nova tecnologia de raios X. Ao fazer radiografia de peças cirúrgicas extraídas de operações de mastectomia, esse cirurgião encontrou algumas “microcalcificações”.
Em 1930, em Nova Iorque, um médico radiologista americano chamado Stafford Warren realizou a primeira mamografia em um paciente. Utilizando o raio X, ele desenvolveu uma técnica de produção de imagens estereoscópicas dos seios.
Em 1950 o médico uruguaio Raul Leborgne realizou descobertas importantes para o exame. Suas experiências indicaram que as imagens se alteravam de acordo com as posições do corpo. Também descobriu que a compressão é importante para obter imagens de melhor qualidade. Leborgne foi o primeiro médico a associar o aparecimento do câncer no seio com as microcalcificações. Ele as encontrou em 30% dos casos radiografados.
O primeiro aparelho para a análise do tecido mamário foi criado em 1966, por uma empresa chamada General Eletrics (GE). Tratava-se de uma câmara especial que era sustenta por um tripé. Com constantes melhoramentos, esse aparelho começou a apresentar imagens com uma qualidade superior àquelas obtidas por outros aparelhos de raio X da época.
A Gerleral Eletrics também criou, em 1980, aparelhos especiais para a compressão do seio. Como se trata de uma etapa importante no processo de diagnóstico, ainda que desconfortável ao paciente, a GE desenvolveu uma um mecanismo motorizado que acelerasse o processo. A compressão é importante porque, além de melhorar a qualidade das imagens, ela reduz o tempo de exposição.
A tecnologia necessária no exame deu um salto em 1998. Através de um monitor, os especialistas podem revisar imagens em termos de pontos digitais, ampliar detalhes, localizar a agulha e obter uma imagem estereotática bidimensional, necessária para orientação nas intervenções.
A importância do exame de mama
Estima-se que uma em cada dez mulheres irá desenvolver câncer de mama ao longo da vida. Por isso, médicos incentivam as mulheres a fazer o exame de mamografia porque ele oferece uma possibilidade de detectar algum problema no seio enquanto ainda há possibilidade de cura. O câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A taxa de mortalidade é crescente Brasil, principalmente porque os casos só são diagnosticados em estágio avançado.
A necessidade de um exame de mamografia depende de alguns fatores, como a idade, sintomas e histórico médico do paciente. Normalmente, é recomendado apenas para mulheres acima de 35 anos, pois são raros os casos de câncer em mulheres mais novas. Mesmo assim, se uma jovem apresenta sintomas ou possui casos de câncer na família, é necessário que ela realize o exame.
Esse resumo sobre mamografia falará agora o método utilizado pelos mamógrafos. O diagnóstico de mamografia utiliza uma classificação chamada BI RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System). Ela está dividida em sete categorias, sendo que a categoria quatro possui três subdivisões:
- Bi Rads 1 – Sem achados.
- Bi Rads 2 – Achados benignos.
- Bi Rads 3 – Achados provavelmente benignos.
- Bi Rads 4 – Achados suspeitos:
- Bi Rads 5 – Achados altamente suspeitos.
- Bi Rads 6 – Achados com diagnóstico de câncer.
- Bi Rads 7 – Avaliação adicional.
Os mamógrafos são utilizados exclusivamente para essa função. O estudo da mama feito através dos raios X possui um método de funcionamento que não difere de outros realizados com a radiografia. O mamógrafo possui uma ampola interior que lança feixes de raio X através do tecido mamário. O aparelho conta com um ânodo composto pelo elemento molibdênio, que permite que as luzes sejam fortes o suficiente para penetrar no tecido e interagir com ele gerando boas imagens.