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Inteligência artificial

O que antes era novidade, hoje em dia já não é visto com tanto espanto. A possibilidade de carros que voam – ou pelo menos dirigem sozinhos –, robôs que desempenham tarefas anteriormente atribuídas aos humanos, rede neural que já consegue interpretar até mesmo o contexto de imagens e por aí vai. Todas essas possibilidades podem ser diretamente atreladas à inteligência artificial, setor científico que conhecemos um pouco mais nesse artigo.

A IA – Inteligência artificial nada mais é do que um dos setores da ciência da computação em desenvolvimento gradativo nos últimos anos. Isso porque ela lida com a elaboração de dispositivos capazes de simular a nossa capacidade de perceber, racionar, fazer escolhas e até mesmo resolver problemáticas – ou melhor, todas as capacidades do nosso cérebro e sistema nervoso central.

De uma forma bem simples, a inteligência artificial pode ser resumida com a tentativa de imitar a nossa capacidade humana de ser inteligente.

Por mais que o assunto seja falado com maior frequência nos dias atuais, a verdade é que a inteligência artificial já é um ramo científico existente há quase 100 anos. Porém, com os desenvolvimentos cada vez mais frequentes da computação e informática foi quando ela começou a ganhar um espaço próprio. Foi também nesse momento que as pessoas começaram a acreditar mais em suas potencialidades.

O histórico da inteligência artificial

Tudo começou nos meados dos anos 40, quando uma das maiores guerras da história marcou o seu início – a Segunda Guerra Mundial. A principal intenção da inteligência artificial, nesse momento, era o encontro de novas funções para os computadores, que ainda estavam sendo projetados. Mas, com a guerra, notou-se a necessidade de criar algo que estimulasse a indústria bélica.

O tempo foi passando e a inteligência artificial se especializando de uma forma cada vez mais agressiva. Uma de suas linhas de estudos mais intensas é na área biológica que até hoje é focada em estudos voltados para a imitação das redes neurais de nós humanos. Foi então na década de 60 que a ciência ganhou o nome pelo qual as conhecemos hoje.

Desde então, muitos são os cientistas que acreditam na possibilidade da inteligência artificial de criar dispositivos que verdadeiramente serão capazes de desempenhar atividades rotineiras – e complexas – humanas, como é o caso do raciocínio.

Assim como toda ciência, a inteligência artificial também passou por um período complicado, sendo ele reconhecido pelos cientistas como ‘período negro’. Os estudos voltam totalmente à tona em 1980 e, desde 1990, se tornaram mais famosos e, é claro, impulsionado.

Características da inteligência artificial

Considerando que a inteligência artificial é um dos segmentos de estudo das ciências da computação, é difícil atribuir, por meio do senso comum, quais são as atividades desempenhadas pelos profissionais que se dedicam à ciência.

De uma forma geral, os problemas utilizados são os mesmos – mas com uma lógica diferenciada. Os equipamentos têm como principal intuito a reprodução da lógica humana por meio do funcionamento dos nossos neurônios – em que cada informação é transmitida de uma célula para outra até chegar a uma conclusão sobre determinado assunto.

Os ramos de estudo também não são limitados. Alguns cientistas dedicam-se ao estudo do comportamento humano, outros sobre a fala, parte motora, criação de máquinas com capacidade de entender idiomas e seus significados, que até mesmo possam conversar e entender diferentes sentidos e contextos.

O que é real? E o que não é?

Sendo assim, quando falamos de inteligência artificial ainda há um espaço vago no nosso entendimento sobre o que é real – ou até possível – e o que não passa de ficção científica.

Em primeiro plano, podemos encontrar inteligência artificial no desenvolvimento de games, por exemplo – os jogadores do PES ou FIFA tem características muito similares com a de um atleta profissional, o que vai muito além da habilidade nos pés, mas é encontrada na própria expressão física e emocional, a forma de se movimentar e assim por diante.

Além disso, as câmeras fotográficas também são exemplos de inteligência artificial, uma vez que conseguem encontra o rosto humano e focar no mesmo, disparando a foto assim que um sorriso é libertado. Os corretores ortográficos presentes nos sistemas operacionais – dos computadores ou dispositivos móveis – também são bons exemplos de tecnologia artificial que usamos no dia a dia.

Os programas de computadores, dispositivos para reconhecimento de voz/escrita à mão e até mesmo alguns equipamentos capazes de realizar diagnósticos clínicos/médicos também são aplicações da inteligência artificial – na vida real.

Mas é claro que nem tudo do que vemos por aí é verdade. A ficção científica usa e abusa da inteligência artificial para criação de seus filmes, desenhos e livros. Filmes como o Exterminador do Futuro e Uma Odisséia no Espaço com certeza não serão reproduzidos, criando máquinas que verdadeiramente são similares com humanos – só que pior: com personalidade fria e indiferente.

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