Argentina: Demografia
Os habitantes da Argentina conforme o ultimo censo realizado em 2010 pelo INDEC somou 40.117.096 cidadãos, como uma densidade igual a 14,4 habitantes/km². É uma nação com uma densidade populacional baixa, altamente agrupada na capital de Buenos Aires cerca de 38,9%, essencialmente urbano, e com uma elevada quantidade de pessoas com mais de 60 anos, aproximadamente 14,3%. Porém, o país conta com um alto índice de expectativa de vida chegando há 75,3 anos, e de alfabetização, por volta de 98,1%.
Os habitantes atuais da Argentina é consequência direta da elevada onda de imigração europeia, que aconteceu entre os anos de 1850 e 1955, misturando-se com os residentes que já estavam no país. A esse fato se agrega a colaboração da Ásia.
Na Argentina, o legado europeu é dominante, porém com legado indígena e africano. Uma análise genética, feita em 2009, mostrou que a formação da Argentina é 17,30% indígena, 78,50% europeia e 4,20% africana. Outra análise genética autossômica, mais atual, achou as seguintes porcentagens: 65% de parcela europeia, 31% de parcela indígena e 4% de parcela africana.
Conforme o Censo de 2010, os habitantes que apresentam 60 anos ou mais condizem com 14,3% da soma total, fazendo com que a Argentina seja considerada à terceira civilização mais velha da América Latina, ficando atrás apenas do Uruguai e de Cuba. Existem uma queda progressiva da população de 0 a 14 anos, condizendo com 25,5% em 2010.
Composição étnica
Em um estudo genético feito na cidade de Buenos Aires foi achado uma colaboração indígena de 15,80% e 4,30% de contribuição africana. Na zona de La Plata, as colaborações europeias, africanas e indígenas foram, na devida ordem, 67,55% (+/-2.7), 6,5% (+/-6.4) e 25,9% (+/-4.3).
A respeito dos habitantes de Mendoza, uma pesquisa genética achou as seguintes formações autossômicas: 46,80% de herança européia, 31,60% de herança indígena e 21,50% de herança africana. Na ascendência materna, conforme uma pesquisa genética realizada em 2004, 56% dos habitantes da Argentina apresenta DNA mitocondrial ameríndio.
Imigração Argentina
Historicamente foi uma nação de imigrantes, a Argentina atendeu seis milhões de estrangeiros, entre o fim do século XIX e o começo do século XX, a grande parte deles italianos, alemães e espanhóis, sendo que cerca de três milhões se estabilizaram por definitivo no país, a outra metade voltou para a sua nação de origem.
Em 1869, os estrangeiros eram aproximadamente 12 % dos habitantes da Argentina, com uma civilização de somente 1,8 milhões. Já em 1934, os estrangeiros totalizavam 30% dos habitantes da Argentina e 60% da população de Buenos Aires.
A imigração galesa do país foi, contudo, uma das maiores do mundo e contou com uma interferência cultural considerável na Patagônia, no qual eles integram aproximadamente 9% da civilização. Os ucranianos chegaram à Argentina em uma grande quantidade, onde os seus sucessores integram 5% dos habitantes do país.
Nos dias de hoje, a nação recebe imigrantes da China e da Coreia do Sul, além de imigrantes de alguns países sul-americanos, principalmente do Peru, Paraguai, Chile, Colômbia e Uruguai.
Cidades mais populosas
Dentre as cidades mais populosas da Argentina estão:
1- Buenos Aires (2.891.082)
2- Córdoba (1.372.000)
3- Rosário (1.242.000)
4- Mendoza (885.434)
5- San Miguel de Tucumán (789.000)
6- La Plata (732.503)
7- Mar Del Plata (604.563)
8- Salta (516.000)
9- Santa Fé (493.000)
10- San Juan (453.229)
11- Resistencia (377.000)
12- Santiago Del Estero (357.000)
13- Corrientes (345.000)
14- Bahía Blanca (304.000)
15- San Salvador de Jujuy (298.000)
16- Posadas (287.000)
17- Paraná (268.000)
18- Neuquén (255.000)
19- Merlo (244.168)
20- Quilmes (230.810)
Religião e Dialeto
– Religião
92% – Católico Romano
2% – Judeu
2% – Protestante
4% – outros
– Dialeto: Castelhano, apenas ao norte do país se fala Guarani.