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O conflito árabe-israelense

Para entender o conflito árabe-israelense o primeiro passo é entender o sionismo. O sionismo nada mais é que um movimento global judeu, cuja origem está na primeira metade do século XX. O propósito é estabelecer a ocupação de uma faixa de terra no território palestino pelo Estado de Israel.

O início do conflito

Esse movimento ganhou força após a Segunda Guerra Mundial em decorrência do massacre de judeus pela coalizão nazifascista. A pressão de Estados Unidos e União Soviética, herdeiros do protagonismo na política mundial após o conflito, fez com que a ONU decretasse a divisão da Palestina em dois territórios: um árabe e um judeu.

Outro aspecto importante para entender esse conflito entre árabes e israelenses é o nascimento do nacionalismo árabe, um fenômeno que teve início no final do século 19. A expectativa era da formação de um grande Estado Árabe, o que nunca ocorreu.

Em vez de se unir, o mundo árabe se dividiu. Israel se aproveitou dessa divisão para aumentar seu território, desalojando palestinos de suas terras, o que está na origem do conflito Israel-Palestina. Desde o princípio, porém, Israel enfrentou forte oposição, tendo sido invadido, tão logo foi proclamada a criação do Estado Israelense, por diversos países.

Israel, porém, saiu vencedor de todos os conflitos. Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, tomou do Egito a Faixa de Gaza e o deserto do Sinai. No mesmo conflito, conquistou as Colinas do Golan, que pertenciam à Síria, as fazendas de Shebaa, pertencentes ao Líbano, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que pertenciam à Jordânia.

Israel incentivou a criação de colônias nos territórios ocupados e passou a enfrentar a resistência palestina, pautada por ações evasivas e terroristas. Desde então, ocorreram as duas Intifadas, revoltas populares, que foram violentamente reprimidas pelo exército israelense.

Acordos de paz

Tentativas de acordos de paz chegaram a avançar entre o governo israelense e a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) no final do século XX, que chegou a render a paz entre Israel e Jordânia. No entanto, os acordos entre Israel e Palestina acabaram não sendo homologados. Em consequência, desde então, palestinos e israelenses vêm se afastando.

A posição de Israel se sustenta em seu poderio militar e na influência dos Estados Unidos, seu principal aliado, na região. A Palestina tem apoio de Síria e Irã, mas o novo desenho da geopolítica mundial pode levar a novas alianças estratégicas, que vão além dos atores atuais.

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