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Resumo Dia Mundial Sem Carro

Com o progresso da industrialização e da urbanização nas populações de todo o mundo, expandi-se na grande maioria a utilização do automóvel como principal meio de transporte. As pessoas usam esse mecanismo para a locomoção entre diversos lugares, vários deles longe um do outro. Dessa maneira, o carro tornou-se uma parcela complementar da vida dos indivíduos, de maneira que, para vários deles, é complicado imaginar a vida sem esse transporte.

Esse crescimento no uso de automóveis favorece a via por um lado, mas provoca complicações por outro, uma vez que aumenta a ingestão de combustíveis e, por conseguinte, produz mais poluentes para o espaço, especialmente o gás carbônico (CO2). Esse gás é classificado por muitos estudiosos como um dos principais encarregados pelo aumento do efeito estufa e a intensificação do aquecimento global.

Em decorrência desse problema, foi implantado o Dia Mundial sem Carro, comemorado no dia 22 de setembro. A primeira nação há celebrar esse dia foi a França, em 1997. Desde então, aos poucos diversos outros locais começaram a comemorá-la, especialmente em virtude da operação de conjuntos ambientalistas e também de militantes que brigam por uma mobilidade urbana mais adequada. Em 2000, diversos países europeus já tinham popularizado essa ação, até com a Jornada Internacional “Na cidade, sem meu carro”, estabelecida pela União Européia.

Desde 2011, no Brasil, organizações ciclo ativistas e ambientalistas aplicaram o exercício do Dia Mundial se Carro, não apenas excluindo a utilização do automóvel, mas proporcionando estímulos para que os indivíduos usem meios singulares de locomoção nas cidades, especialmente com a utilização das bicicletas para transitar por determinadas distancias. A partir disso, além de emanar menos poluentes para o espaço, também existe a melhoria da mobilidade urbana, o que gera uma melhora na qualidade de vida da sociedade.

Dessa maneira, o objetivo fundamental do Dia Mundial sem Carro, como a sua própria denominação já diz, é proporcional um dia em que os indivíduos somente usem os seus veículos em situação de extrema necessidade, buscando a utilização de bicicletas ou meios de transporte de massa. Dependendo da situação, ir a pé também é uma alternativa, quando o espaço é menor. Com isso, presumi-se que as pessoas emanem menos poluentes provenientes dos meios de locomoção.

É óbvio que, no nosso dia a dia, a utilização da bicicleta no lugar do carro não prove tão somente de uma preferência pessoal, é preciso também um sistema público que estimule essa mudança. Dessa forma, a criação de ciclofaixas ou ciclovias, fora os bicicletários públicos, seria uma maneira de estimular a utilização desse meio de locomoção, minimizando a freqüência de carros nas ruas em um índice significativo, principalmente nas regiões centrais, no qual a movimentação de automóveis é muito intensa e o transito costuma ser desordenado.

Outra providencia para incentivar a redução de veículos nas ruas é a luta contra a individualidade. Dessa maneira, ao contrario de ter somente uma pessoa para cara automóvel nas avenidas e ruas das cidades, incentiva-se o transporte coletivo ou até a aplicação da carona, não muito utilizada. Para tal, além de realizar campanhas, é preciso instituir melhorias nas técnicas de transporte público que, aqui no Brasil, situam-se em um grau muito baixo de condição em quase todas as regiões do país.

A utilização do carro no cotidiano das pessoas é, certamente, significativa. Os indivíduos podem se locomover rapidamente em situações de muita necessidade e urgência, além de ser capaz de carrear uma imensa quantidade de objetos. Contudo se, sempre que viável, escolher pelas demais maneiras de transporte, estará cooperando por uma comunidade melhor em diversos ângulos, do cultural ao social, do econômico ao político, englobando até mesmo a redução do grau de estresse no deslocamento.

Mau uso dos automóveis

O carro é uma criação muito funcional. Com o automóvel é possível transportar milhares de coisas que não seria possível somente com as mãos. Pode transportar pessoas com problemas urgentes, preencher dificuldades de locomoção e atravessar enormes distancia.

O problema se inicia quando se percebe que quase todos os motoristas das regiões são pessoas sem nenhum problema de locomoção, que estão transportando somente um item, não estão levando pessoas que precisam de atendimento imediato e estão realizando um percurso que diversas vezes não atinge 10 km.

Todos saindo com os carros nos mesmos horários geram a conseqüência mais concreta da mobilidade fundamentada no automóvel: o transito. Outras conseqüências são mais difíceis de notar e algumas até inviáveis de determinar com precisão: stress, morte e sequelas de vitimas de acidentes, frustração e isolamento, violência e agressividade, doenças respiratórias e cardiovasculares, poluição das águas e do ar, impermeabilização do solo e crescimento da temperatura nas cidades, menor tempo com a família, diminuição do espaço para convivência com as pessoas, degradação na relação entre as pessoas e mudança na sociedade, auto-estima e prestígio ligados ao veículo, entre outras.

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